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sábado, 27 de janeiro de 2007

Grupos de jovens: fé, amizade e louvor

Originalmente publicado no Jornal Partilhando em outubro/2006 - edição 19

Sentir-se perto de Deus, ter um momento para oração, fazer amigos, cantar e dançar. Essas são algumas das coisas que a galera de Samonte vem encontrando nos vários grupos de jovens da cidade. Quem pensa que a turma teen e de vinte e poucos anos não está nem aí para Deus está por fora. Cada vez mais, a onda é participar da Igreja, ser jovem louvando.

Hoje existem sete grupos de jovens na cidade, que, juntos, têm dezenas de participantes. São grupos diversificados e democráticos. Praticamente pode-se dizer que, neles, há jovens dos 8 aos 80 anos.

O maior, atualmente, é o grupo Frutos de Maria, ligado á Renovação Carismática Católica. Todas as sextas-feiras reúnem-se entre 50 e 100 jovens, na maioria adolescentes, na Capela do Senhor dos Passos. Eles se encontram às 20h30 para rezar, compartilhar testemunhos, cantar, participar de dinâmicas. A pequena capela fica lotada. Todos participam, animados pelo ministério de música (banda) João Paulo II, formado pelos próprios integrantes. Entre os próprios jovens há pessoas preparadas para a pregação, para o acolhimento dos que chegam. A emoção e a alegria deles é visível. E, depois das reuniões, muitos continuam conversando, brincando, saindo juntos.

Esse é o grande fruto dos grupos de jovens: quem participa deles continua jovem como antes, gostando de coisas alegres, de agito e animação. Mas passa a ver o mundo de um jeito novo, começa a perceber a importância de Deus na nossa vida. Assim, o jovem continua a curtir a vida, mas o faz sabendo o que realmente tem valor e aprende a ficar longe daquilo que é ruim. Isso afeta o seu dia-a-dia na família, nas amizades, nos namoros.

O vice-coordenador do Frutos de Maria, Francisco Dias, 17 anos, destaca o jeito alegre do grupo e conta que muitos casais de namorados se formaram ali – ele e sua namorada, inclusive. Vinícius Oliveira, também de 17, freqüenta o grupo há quase três anos e hoje namora Daniella Evelyne, de 15 anos, que conheceu nas reuniões semanais. Ele destaca, como características que o atraíram no grupo, a presença de Deus e o acolhimento que sente ali. O rifeiro Leandro Santos, de 24 anos, baterista do ministério de música, é outro que faz elogios à turma. Quem quiser participar é só aparecer na Capela do Senhor dos Passos numa sexta-feira dessas.

Um dos grupos de jovens mais antigos de Samonte é o Shallom, que foi formado na época das missões redentoristas de 1993. O grupo, que tem uma média de idade um pouco maior do que a do Frutos de Maria, organiza o famoso Encontro de Fazenda, um retiro do qual participam aproximadamente 50 jovens com mais de 18 anos, discutindo temas importantes sobre espiritualidade e sobre o ser humano. Alguns dos participantes do Shallom são pessoas que já fizeram o Encontro de Fazenda, mas nem todos. Por isso, qualquer pessoa pode participar do grupo.

As reuniões acontecem nas sextas-feiras às 19 h, sempre na casa de um dos integrantes. Nelas, as pessoas costumam cantar e rezar, além de debater algum tema sobre a Igreja, sobre espiritualidade e afetividade. Todos participam opinando e aprendendo, com muita liberdade, amizade e respeito.

Existem ainda outros cinco grupos de jovens na Paróquia: o grupo São Paulo, ligado ao Movimento Cursilho de Cristandade (MCC), o grupo São Luiz Gonzaga, o grupo Rainha da Paz, o grupo Sementes de Esperança e o grupo Unidos em Cristo, ligado à Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP).

Em todos eles o que se percebe é o desejo dos jovens de participar da vida da Igreja, de contribuir para o mundo e para o ambiente que os rodeia. Eles vivem suas vidas como todos, com muita alegria e entusiasmo, mas são responsáveis, dedicados. Namoram com verdadeiro amor, têm amizades mais leais. Participando dos grupos de jovens, eles começam a se engajar em outras pastorais, em outros movimentos. Participam das equipes de liturgia, ajudam na catequese, nos grandes eventos como o DNJ. Sua vivência religiosa não se restringe às reuniões.
Eles sabem que a felicidade do boteco é passageira e que só com Deus, com a família e com bons amigos é possível ser feliz. Eles também perceberam que a vida é bem mais legal quando vivida com boas companhias.

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