Esta é a página virtual do Jornal Partilhando, o informativo da Paróquia de Santo Antônio - Santo Antônio do Monte, MG

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O Jornal Partilhando está de volta

O Jornal Partilhando está de volta na web e em breve, se Deus quiser, também estará circulando novamente no formato impresso. O jornal deixou de circular nos primeiros meses deste ano em função das adequações que tiveram que ser feitas na forma como o jornal é produzido. Estamos também procurando uma solução que possibilite continuar imprimindo o jornal, já que nem todos têm acesso à Internet. Enquanto isso, continuaremos publicando nossas matérias aqui no site.

Obrigado por sua paciência. E continue conosco! E por favor, reze por nós, para que possamos prosseguir com este trabalho e para que possamos aperfeiçoá-lo sempre.

Projeto Formamos a Igreja Viva

Autor: Sem. Marcos Tiago da Silva

Estimados paroquianos de Santo Antônio do Monte, neste ano celebramos os 90 anos de criação de nossa querida diocese de Luz. É o Povo de Deus em festa, pois ao celebrar esse jubileu, somos chamados a agradecer a Deus por inúmeras pessoas que por aqui passaram e que foram capazes de fazer de suas vidas um dom - um instrumento - a serviço do Reino de Deus. E também a reconhecer que ainda há muito que fazer e que todos nós somos membros do corpo de Cristo, que é a Igreja e, por isso mesmo, somos co-responsáveis pela missão de implantar a Boa Nova no mundo.

É na certeza e confiança de estarmos caminhando e trabalhando sempre mais para a construção de uma Igreja que “forma o Povo de Deus, renova a comunidade e transforma a sociedade”, que iniciamos mais uma etapa do nosso Projeto Diocesano de Pastoral: “Formamos a Igreja Viva”.

Neste quarto ano do nosso Projeto, vamos refletir sobre a SOCIEDADE, mas antes de iniciarmos esse tema, queremos olhar um pouco para trás e reconhecer o caminho já percorrido nos últimos três anos, após a II Assembléia Diocesana de Pastoral.

No primeiro ano (2006), buscamos aprofundar a reflexão acerca da pessoa humana em sua totalidade, trabalhando em três momentos de formação os seguintes temas: afetividade, ética e espiritualidade, mostrando assim, que deve haver uma constante harmonia entre todas essas dimensões, procurando sempre uma boa integração naquilo que somos. Dessa forma, fomos conduzidos a tomar consciência de que somos seres de relações, que existimos com o outro, com a natureza e com de Deus.

No ano seguinte (2007), nossa reflexão se estendeu ainda mais; nos dedicamos ao tema da comunidade, levando em consideração que, na condição de pessoas, filhos e filhas amados e amadas de Deus, somos chamados a viver em comunhão, tendo sempre em mente o modelo deixado pelas primeiras comunidades cristãs, onde a fraternidade e o amor constrói a unidade.

Abrindo ainda mais o nosso campo de reflexão e ação, neste quarto ano do projeto (2008), vamos refletir sobre a sociedade em três momentos de formação e espiritualidade. No primeiro dia de formação, que aconteceu no dia 29 de março em âmbito paroquial, contamos com a presença de setenta e sete membros de nossas comunidades. O eixo central de nossa reflexão foi a questão do “Olhar Cristão para a Sociedade”.

Auxiliados pelos membros da comunidade que participaram do dia de formação em âmbito forâneo e, também pelos nossos padres, buscamos perceber como deve ser o nosso olhar de cristãos para a sociedade na qual estamos inseridos.

Após realizar uma “radiografia” da sociedade, destacando assim, os pontos positivos e os desafios a serem melhor trabalhados, chegamos à conclusão de que o nosso olhar cristão não pode ser “romântico” (pensar que tudo está bom), nem “pessimista” (pensar que tudo está perdido), mas devemos ter sim um olhar de esperança, que seja capaz de ir além daquilo que nos é apresentado, um olhar que nos leve a ser “profetas da esperança, da com-paixão e do amor”.

Outra dimensão do olhar cristão para a sociedade que também foi refletida e se torna muito importante para nós, principalmente neste ano de eleições municipais, é a necessidade de cultivarmos um olhar “compromissado”, que nos faça sentir responsáveis pelo rumo que nossa sociedade está tomando ou deixando de tomar. Pois, como dizia o Papa Paulo VI: “Um gesto de caridade acaba com a fome de uns poucos, mas uma boa política pode acabar com a fome do mundo”. Portanto, devemos ter claro que o discípulo-missionário de Jesus, deve testemunhá-Lo em todo e qualquer lugar onde quer que se encontre.

Fica para nós um convite: tomar conhecimento e participar das comemorações dos 90 anos de nossa Diocese, buscar refletir nas comunidades, pastorais e movimentos os temas e materiais propostos pelo nosso projeto de pastoral, procurando assim, reconhecer a importância do testemunho cristão para a transformação de nossa sociedade. Sem perder de vista que as grandes mudanças só começarão com a nossa significativa contribuição e testemunho de fé, esperança e caridade.


Logomarca dos 90 anos de criação da Diocese de Luz

Autores: Carlos César de Faria e Padre Antônio Carlos da Silva

Acesse site: www.diocesedeluz.org.br

Nossa diocese celebra, em oito de julho de 2008, noventa anos de sua criação. Com muita generosidade, trabalho e dedicação, esta Igreja particular de Luz, nossa barca, cumpre a sua missão de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo nesta porção do centro-oeste mineiro.

Este logotipo é constituído de duas partes. A primeira parte é simbolizada pelo barco em movimento, que representa a Igreja Diocesana. A rede lembra tanto as pequenas comunidades quanto a unidade da ação evangelizadora concretizada no Plano Diocesano de Evangelização. Evoca, também, todas as vocações originadas da graça batismal e testemunhadas em nossas comunidades eclesiais, na força missionária do discipulado. Assim como o mastro é suporte para a vela e para todo o barco, o báculo representa o bispo diocesano, pastor e animador da Igreja Particular. O verde claro é a cor da Igreja Mãe, a Catedral Nossa Senhora da Luz, e sinal da esperança que emerge de nossa caminhada eclesial.

A segunda parte é constituída pela palavra Luz, nome da Sede Episcopal, em forma de onda que lembra o mar. Situa-se aí o lugar da missão, realidade desafiadora que provoca a Igreja Diocesana a abraçar os diversos contextos da sua história. O azul escuro lembra a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa mãe, Senhora Peregrina que nos protege e caminha conosco rumo a águas mais profundas!

CNBB aprova as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil

“Temos novo Documento!”. Com essas palavras o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, anunciou, às 14:45h quinta-feira, 10/04/08 , a aprovação das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Ao anúncio, os bispos responderam com palmas de alegria.

“A aprovação das Diretrizes tem um significado de fidelidade à história da CNBB e traduz a abertura à novidade que foi a Conferência de Aparecida”, disse o presidente da Comissão de Redação do novo documento, dom Celso Antônio de Queirós.

“A novidade deste documento vem de uma atualização da preocupação da Igreja transformar-se em uma Igreja missionária. Elas dão um passo novo e grande, à luz do clima da Conferência de Aparecida, que foi voltada para a missão da Igreja como discípula e missionária”, completou. As novas Diretrizes terão duração de três anos.

História da Salvação: Samuel e o modelo do bom governo

Autor: Nilson Antônio da Silva - PJ

Samuel viveu em um momento muito importante da história de Israel, entre 1040 e 971 antes de Cristo, época em que o povo passou do sistema de governo tribal para o sistema monárquico. Esta mudança trouxe conseqüências imensas, principalmente refletidas na cobrança de impostos para sustentar o poder real e, além de tudo, com o uso da religião como forma de sustentar a ideologia do Estado, o qual passa a controlar a economia e a política.

Samuel era filho de Elcana e de Ana. Em agradecimento a Deus, sua mãe o entregou aos cuidados do sacerdote Eli para que o menino permanecesse servindo no santuário de Siló. Neste santuário, Deus se revelou a Samuel e fez dele um profeta. A fama de Samuel se espalhou e, além de profeta, ele foi o último dos juízes de Israel. Nessa época, surgiram diversos conflitos com os filisteus, que passaram a invadir as terras dos israelitas e, inclusive, chegaram a tomar a Arca da Aliança. Tudo isso foi causa de constantes batalhas com aquele povo. Além do mais, os israelitas dependiam muito dos filisteus, os quais dominavam a tecnologia do ferro e da fabricação de armas e de instrumentos agrícolas.

Quando Samuel já estava em idade avançada, o povo de Israel pediu a ele que lhes desse um rei para governá-lo. A princípio relutando, Samuel concordou e escolheu Saul para ser o primeiro rei de Israel. Saul foi um homem corajoso mas, com o tempo, cometeu muitos erros e desobedeceu a Deus. Um erro grave que ele cometeu foi a usurpação de uma função própria de Samuel, quando ofereceu o sacrifício a Deus. Esta função era própria do sacerdote e não do rei. A partir daí, a autoridade de Saul começou a declinar. Então, orientado por Deus, Samuel escolheu Davi para ser o novo rei de Israel.

É interessante notar que o Livro de Samuel traz duas versões distintas do surgimento da autoridade política central: a primeira versão é contrária e hostil à monarquia, pois representa a visão mais democrática das tribos do Norte; a segunda versão é favorável à monarquia, e representa a visão da tribo de Judá, que vivia nas terras menos produtivas do sul. Analisando as duas versões, é possível concluir que a autoridade é um mal necessário e, ao mesmo tempo, um dom de Deus. Assim, o Livro de Samuel oferece uma visão muito crítica da autoridade política, ao mesmo tempo em que mostra que somente Deus é o único rei sobre o seu povo. Ou seja, a autoridade do rei humano somente tem legitimidade quando este se torna um representante de Deus, isto é, se torna aquele que serve a Deus através do serviço ao povo. Neste sentido, a boa autoridade é aquela que reúne, lidera e protege o povo, ao mesmo tempo em que o organiza e promove a vida social respeitando a justiça e o direito. Portanto, “qualquer autoridade que não obedece a Deus e não serve ao povo é ilegítima e má, pois acaba ocupando o lugar de Deus para explorar e oprimir o povo.”

Leia o Primeiro Livro de Samuel e observe com atenção como Deus instruiu seu povo a respeito da autoridade e como o povo fez suas escolhas.

Na imagem, o profeta Samuel unge o jovem Davi como o novo rei de Israel,
depois que Deus se desgosta das más ações do rei Saul

Eu vim para servir

Autora: Elaine Mascarenhas Oliveira

Ser Servo é ser voluntário, fraterno, ou seja, é ajudar as pessoas.

Existem diversos serviços a serem realizados na sociedade, os quais costumamos classificar como caridade, favor ou obrigação.

Se você ajuda a uma pessoa “menos favorecida”, supõe-se que você está fazendo uma “caridade”, o que leva a sociedade a julgá-lo um ser bondoso, colocando-o no topo da santificação.

Se você ajuda a uma pessoa “mais favorecida”, supõe-se que você está fazendo um “favor”, esperando retribuição em troca, pois a sociedade julga que você está agindo com “segundas intenções”.

Se você ajuda a uma pessoa “mais próxima” (parente, amigo) supõe-se que você não está fazendo mais que sua “obrigação”.

Tais julgamentos nos levam a presumir que servir ao próximo “menos favorecido” é a forma mais fácil de se obter “aplausos”, pois todos se sensibilizam com tal ato.

Porém o “servir em vez de ser servido” não é tão simples assim. É necessário ser pessoa possuidora de dignidade e inteligência suficiente para:
- Servir à pessoa “menos favorecida” com humildade, agindo de igual para igual e com tal discrição que “sua mão esquerda não saiba o que sua mão direita faz”;
- Servir à pessoa “mais favorecida” com desprendimento de qualquer retribuição, pois devemos sempre “fazer o bem sem olhar a quem”;
- Servir à pessoa mais próxima com discernimento para saber diferenciar uma necessidade de um capricho ou autocomiseração.

Não consegue ser Servo quem é egocêntrico, quem coloca em primeiro lugar seus interesses pessoais, visando sempre reconhecimento social em tudo que faz.

Para servir como fez Jesus Cristo são necessários muita oração, silêncio e amor, pois “servir em vez de ser servido” é ser digno de possuir um dos frutos do Espírito Santo, o fruto da benignidade, que nos leva a socorrer o próximo, a ponto de nos sentirmos plenamente felizes em sermos úteis e realizarmos a vontade do Pai.

Portanto lembre-se sempre que, ser Servo não torna você menor diante dos homens, mas sim maior diante de Deus.

Que preguiça de ir à missa...

Era pensando assim que, muitas vezes, eu preferi ficar em casa. Algumas vezes tinha um jogo legal na TV; outras tinha visita em casa; às vezes era um trabalho que precisava ser feito; de vez em quando, era a chuva. Qualquer desculpa bastava. Mas minha consciência, muito mais esperta que eu, fazia questão de pesar.

Mas não é só a preguiça, no entanto que nos afasta da missa.

A nossa má formação católica também nos afasta. Principalmente quando somos adolescentes, acabamos dando ouvidos às bobagens daqueles que dizem que “é mais importante rezar em casa do que ir à missa”. Na nossa cabeça, isso acaba virando mais uma desculpa para faltar. Tem também quem resolva fazer o tipo “revoltado”. A pessoa desiste de ir à missa porque assim se sente mais independente, “diferente”. No fim das contas, essas pessoas acabam se achando melhores do que as pessoas que vão sempre à igreja.

Outra coisa que nos afasta da missa é o pecado. Às vezes ficamos com vergonha de nos confessar diante do padre, vamos adiando e assim deixamos de receber a comunhão. Com o tempo, como não estamos mais comungando, achamos desnecessário ir à missa.

Há outras pessoas que, não entendendo o que a missa significa, a acham “chata”. Para essas pessoas, a missa deveria ser um espetáculo com piruetas e shows de luzes. Isso é falta de compreensão: a missa não é um evento qualquer, não é um showzinho. É o momento em que nós, seres humanos, nos juntamos aos anjos para adorar a Deus. É o momento em que Deus está fisicamente diante de nós, é quando tomamos contato íntimo com Ele por meio da comunhão. Sendo assim, é um momento profundo, especial, que pede de cada um de nós concentração, disponibilidade, meditação. Cada palavra e cada gesto feito pelo sacerdote na missa têm um significado que deveríamos conhecer, pois assim saberíamos apreciar e participar adequadamente do banquete do Senhor.

Não devemos deixar de freqüentar a missa de jeito nenhum. Mesmo se não pudermos comungar. Ora, ao invés de nos afastarmos da comunhão por causa da vergonha de nos confessar, o desejo de receber a comunhão é que deve nos conduzir à confissão. Devemos ter a humildade de reconhecer que, sozinhos, nada podemos e que, se rezar em casa é muito importante, não é suficiente. Devemos ter a caridade para compreender que, se as pessoas que participam da missa cometem erros e pecam, errariam muito mais e pecariam muito mais se não participassem.

Participar da missa é um privilégio. Sejamos menos egoístas, menos preguiçosos, menos exigentes quanto ao ritual e mais receptivos a Deus. Dediquemos ao Senhor uma hora de nossa vida, pelo menos uma vez por semana. Cada um poderá sentir por si próprio como isso lhe fará bem, como vai reaproximá-lo de Deus. Participar da missa não é um mero dever, é uma necessidade, é uma alegria. Receber o Corpo de Cristo é uma graça que só os tolos podem recusar.

A Paróquia é Notícia

Realizou-se nos dias 28, 29 e 30 de março na Casa de Pastoral São Paulo Apostolo da Cidade de Formiga, o Encontro Anual de Formação dos membros do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Diocese de Luz onde nossa paróquia marcou presença com 14 participantes.

O Encontro teve como objetivo capacitar os coordenadores das comissões de Pré-Cursilho, Cursilho 3 Dias e Pós Cursilho dentro da proposta apresentada pelo Grupo Executivo Nacional do Movimento primando pelo estudo dos Fundamentos do MCC ficando os participantes incumbidos de estar repassando as aulas para os demais membros do movimento em suas respectivas paróquias.

Estudou-se nesses dias sobre: Essência, Finalidade, Mentalidade e Método do MCC; A Espiritualidade do MCC; Os ambientes, os candidatos, os responsáveis do MCC; A ação evangelizadora – pós cursilho e as diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil; As estruturas operacionais do MCC.

Tudo transcorreu num clima de muita alegria, fraternidade e disposição de escuta e crescimento objetivando a expansão do Reino de Deus.

José Batista de Oliveira – M.C.C
Ultreya Mensal

Sob a coordenação do Grupo Comunitário Ambiental Nossa Senhora Aparecida, aconteceu no dia 1º. de abril, às 20 horas, no Centro Social Cristão Pe. José Nunes, a Ultreya de Abril. O grupo surpreendeu a todos com a escolha do tema Divina Misericórdia.

O ambiente foi cuidadosamente preparado com dizeres de Santa Faustina, com cartazes e quadros de Jesus Misericordioso.

De maneira harmônica o grupo contou com a ajuda do recurso, o data show, a história de Santa Faustina, o que significa o quadro e as cores que o compõem, a novena preparatória para tão grande festa, o significado e o valor desta festa e quão valoroso é o Terço da Divina Misericórdia.

Foram momentos de muita espiritualidade, despertando em todos o desejo de viver cada vez mais intensamente este amor misericordioso do Pai revelado a nós, em Jesus.

Parabéns a GCA Nossa Senhora Aparecida pela idéia e pela maneira bonita com conduziram esta Ultreya! Decolores!

Eloísa Neves

Seresta Decolores

Organizada pela comissão de eventos do movimento do cursilho sob a coordenação do casal Samuel e Synara, aconteceu no dia 04 de abril no Glória Clube a Seresta Decolores, com a presença dos cursilhistas e amigos que apoiaram a idéia.

Um clima de harmonia e descontração onde dançamos muito animados. Agradecemos ao Gloria Clube e a todos que ajudaram. Que este espaço seja sempre abençoado e propício a reuniões como esta. Agradecemos à Comissão de Eventos e a todos que participaram conosco.

Decolores - Eduardo e Eloísa .

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