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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Que preguiça de ir à missa...

Era pensando assim que, muitas vezes, eu preferi ficar em casa. Algumas vezes tinha um jogo legal na TV; outras tinha visita em casa; às vezes era um trabalho que precisava ser feito; de vez em quando, era a chuva. Qualquer desculpa bastava. Mas minha consciência, muito mais esperta que eu, fazia questão de pesar.

Mas não é só a preguiça, no entanto que nos afasta da missa.

A nossa má formação católica também nos afasta. Principalmente quando somos adolescentes, acabamos dando ouvidos às bobagens daqueles que dizem que “é mais importante rezar em casa do que ir à missa”. Na nossa cabeça, isso acaba virando mais uma desculpa para faltar. Tem também quem resolva fazer o tipo “revoltado”. A pessoa desiste de ir à missa porque assim se sente mais independente, “diferente”. No fim das contas, essas pessoas acabam se achando melhores do que as pessoas que vão sempre à igreja.

Outra coisa que nos afasta da missa é o pecado. Às vezes ficamos com vergonha de nos confessar diante do padre, vamos adiando e assim deixamos de receber a comunhão. Com o tempo, como não estamos mais comungando, achamos desnecessário ir à missa.

Há outras pessoas que, não entendendo o que a missa significa, a acham “chata”. Para essas pessoas, a missa deveria ser um espetáculo com piruetas e shows de luzes. Isso é falta de compreensão: a missa não é um evento qualquer, não é um showzinho. É o momento em que nós, seres humanos, nos juntamos aos anjos para adorar a Deus. É o momento em que Deus está fisicamente diante de nós, é quando tomamos contato íntimo com Ele por meio da comunhão. Sendo assim, é um momento profundo, especial, que pede de cada um de nós concentração, disponibilidade, meditação. Cada palavra e cada gesto feito pelo sacerdote na missa têm um significado que deveríamos conhecer, pois assim saberíamos apreciar e participar adequadamente do banquete do Senhor.

Não devemos deixar de freqüentar a missa de jeito nenhum. Mesmo se não pudermos comungar. Ora, ao invés de nos afastarmos da comunhão por causa da vergonha de nos confessar, o desejo de receber a comunhão é que deve nos conduzir à confissão. Devemos ter a humildade de reconhecer que, sozinhos, nada podemos e que, se rezar em casa é muito importante, não é suficiente. Devemos ter a caridade para compreender que, se as pessoas que participam da missa cometem erros e pecam, errariam muito mais e pecariam muito mais se não participassem.

Participar da missa é um privilégio. Sejamos menos egoístas, menos preguiçosos, menos exigentes quanto ao ritual e mais receptivos a Deus. Dediquemos ao Senhor uma hora de nossa vida, pelo menos uma vez por semana. Cada um poderá sentir por si próprio como isso lhe fará bem, como vai reaproximá-lo de Deus. Participar da missa não é um mero dever, é uma necessidade, é uma alegria. Receber o Corpo de Cristo é uma graça que só os tolos podem recusar.

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