Esta é a página virtual do Jornal Partilhando, o informativo da Paróquia de Santo Antônio - Santo Antônio do Monte, MG

segunda-feira, 26 de março de 2007

O sacramento do Perdão

Reproduzimos aqui um trecho de texto "Sobre Samurais e Sapos", publicado no site da Editora Quadrante (www.quadrante.com.br). O texto foi publicado originalmente pelo site www.arvo.net, em espanhol, e foi traduzido pela equipe da Quadrante.

O autor é o padre Fernando Acaso, sacerdote da Prelazia da Opus Dei residente no Japão desde 1959.

O SAPO

Por que há tantos católicos que não recorrem à Confissão? Uma primeira causa possível é um pecado mortal do passado escondido por vergonha.

Geralmente, dá muita vergonha – principalmente às moças – confessar um pecado contra a pureza pela primeira vez. Essa vergonha faz com que alguns e algumas adiem a confissão e, às vezes, se confessem calando um pecado mortal. Nos meus mais de cinqüenta anos de sacerdócio, vi como muitos penitentes admitiam ter feito uma confissão sacrílega no passado e ajudei-os a refazer a confissão depois de 20 ou 30 anos. Penso que esta é a causa de que muitos abandonem a prática do catolicismo.

Há umas palavras de São Josemaria Escrivá que podem ser uma grande ajuda para mais de uma pessoa:

– Se dentro de ti, meu filho, há um “sapo”, solta-o! Diz primeiro, como te aconselho sempre, o que não quererias que se soubesse. Depois que se soltou o “sapo” na Confissão, que bem se está! (Forja 193)


NÃO TENHO DOR

Num romance de Bruce Marshal, um pároco de Liverpool vai a um bordel confessar um marinheiro irlandês que está morrendo. O médico deu-lhe poucas horas de vida. O jovem irlandês, prostrado na cama, diz ao sacerdote com dificuldade:

– Padre, não me confesso desde que era criança. Não tenho casa nem conheci os meus pais. Quando o meu navio atraca em algum porto, procuro logo uma casa como esta. Estas mulheres são as únicas pessoas que me trataram com amabilidade. Agora que vou morrer, estou-lhes muito agradecido e não tenho dor por esses pecados. O que fazer para poder confessar-me?

O sacerdote fica muito preocupado porque, sem dor dos pecados, não o pode absolver. Por fim, tem uma idéia feliz.

– Você gostaria de ter dor pelos seus pecados?

— Sim, claro!

O sacerdote suspira aliviado, põe a estola e diz-lhe:

— “Eu te absolvo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo...”

Há quem diga que não se confessa porque não tem dor dos seus pecados. Com certeza, a dor é o fator mais importante para o perdão dos pecados. Mas não se trata de algo como uma dor de dentes. Acontece que há muita gente que não sabe distinguir o sentimento de dor da vontade de não voltar a pecar.

A verdadeira prova da dor é a decisão de evitar a próxima ocasião de pecado. Mas é preciso distinguir entre ocasião próxima e ocasião remota. Freqüentemente, não podemos evitar as ocasiões remotas, pois não as podemos prever; teríamos que deixar de ler o jornal, de sair na rua, etc; e ainda assim não seria possível. Já a ocasião próxima pode e deve ser evitada. Se determinados lugares, pessoas, programas de TV ou páginas da Internet costumam levar-nos a pecar, seria uma hipocrisia confessar-se sem antes deixar de freqüentá-los. Portanto, basta a disposição de afastar as ocasiões próximas para se fazer uma boa confissão. Além disso, a coragem de dizer os pecados ao confessor sem desculpas ou dissimulações também é uma grande prova de dor no coração.


NÃO TENHO PECADOS

Muitos também dizem que não se confessam porque não têm pecados. Eu confesso-me com muita freqüência e devo admitir que às vezes me é difícil encontrar pecados. Há muitos anos, disse isso ao meu confessor, e ele respondeu-me que isso acontecia porque eu não conhecia bem Jesus Cristo. Fiquei surpreso; esperava que me dissesse que não me conhecia bem a mim mesmo.

Na juventude, quando queria sair à rua bem-posto, olhava-me muitas vezes no espelho para que não ficasse caspa na lapela e para que o nó da gravata estivesse bem centrado. Mas quando ia despedir-me da minha mãe, ela sempre encontrava algo que melhorar: um fiozinho aqui, uma mancha ali... Por que reparava tanto nessas coisas? Porque me amava muito.

Jesus Cristo ama-nos muito – também com um coração humano – e dói-lhe que nos enfiemos na cama sem dizer-lhe nada ou que nos levantemos como um cachorrinho, sem fazer sequer o sinal da cruz. Ensinaram-me a fazer três perguntas antes de preparar-me para dormir: o que fiz de bom hoje? O que fiz de errado hoje? O que posso fazer melhor amanhã? Quem se enfrenta a si mesmo dessa maneira certamente encontrará pecados.


EU ME CONFESSO COM DEUS

Quando animo as pessoas a confessar-se, algumas dizem que se confessam com Deus, que isso de confessar-se com um padre é invenção da Igreja. Mas se consigo que me expliquem o seu caso detalhadamente, quase sempre percebo que se trata de uma falta de sinceridade no passado ou de uma falta de valentia para afastar a tentação.

Um último conselho ao leitor destas linhas: não se confessar com o primeiro padre que apareça. Ajuda muito confessar-se sempre com o mesmo sacerdote, um sacerdote que nos conheça bem e que, por isso, nos pode ajudar melhor.

Põe a descoberto o teu coração, por inteiro – podre, se estiver podre! –, com sinceridade, com ânsias de curar-te; senão, essa podridão não desaparecerá nunca.

Se recorres a uma pessoa que só pode limpar a ferida superficialmente..., és um covarde, porque no fundo vais ocultar a verdade, com prejuízo para ti próprio. (São Josemaria, Forja 128)

Cd da visita do Papa ao Brasil conquista Disco de Ouro

Da Agência Zenit:

O Cd “Bendito o que vem em nome do Senhor”, álbum oficial da visita do Papa Bento XVI ao Brasil, já ultrapassou a marca de 50 mil cópias vendidas, conquistando o Disco de Ouro antes mesmo de ser lançado. Produzido numa parceria entre o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e a gravadora Codimuc, com aprovação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o disco foi lançado esse domingo nas missas das 8h da manhã e 6h da tarde da Basílica de Aparecida.

A data e local da entrega do prêmio ainda serão definidos pela gravadora, segundo informa a arquidiocese de São Paulo. Segundo o Pe. Josafá, o disco será uma ótima recordação e um excelente documento histórico do evento.

“É um trabalho artístico de grande qualidade, que expressa o carinho do povo brasileiro em acolher o Papa e manifestar o amor à Mãe de Jesus”, afirmou ao site www.visitadopapa.org.br.

O Cd traz duas versões da música Bento, bendito que vem em nome do Senhor, hino oficial do evento. Uma delas é interpretada pela dupla Gian e Giovani. A outra foi gravada pelos Cantores e Organistas do Santuário de Nossa Senhora Aparecida. O álbum tem ainda quatro regravações de músicas religiosas: Mãe Aparecida, gravada por Daniel, Viva a Mãe de Deus e nossa, interpretada por Elba Ramalho, Virgem Mãe Aparecida, na voz da cantora Joanna, e Dai-nos a Bênção, gravada pela banda Anjos de Resgate, considerada um dos maiores fenômenos de público da música católica nos últimos anos e que vai tocar no dia 10 de maio, durante o encontro do Papa com a juventude no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Para Daniel, cantar no Cd que homenageia Bento XVI é motivo de muita emoção e ele espera poder ver o Papa pessoalmente. “Para mim é um grande presente, com certeza. E se tiver a oportunidade de estar diante do Papa, vai fechar com chave de outro, vai ser uma honra e um prazer ainda maiores”, ressaltou.

Elba Ramalho agradeceu a Deus por participar do Cd e falou sobre sua fé. “Sou religiosa e amo minha Igreja. Reencontro em Maria o refúgio para minhas tristezas e ansiedades. Consagro-me a Ela todos os dias e me ofereço a Deus através de seu Imaculado Coração”, revelou.

Já Dalvimar Gallo, vocalista da banda Anjos de Resgate e produtor musical do Cd, agradeceu à Virgem Maria e ao povo católico pela graça de participar do disco e afirmou que há um plano de Deus na reunião desses artistas. “Todos somos filhos de Deus e Ele quer seus filhos por perto. Talvez o Cd oficial da visita do Papa ao Brasil tenha sido o pretexto que Deus arranjou para trazê-los para mais perto ainda”.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Um papa na contracorrente

Entrevista publicada pelo jornal O Estado de São Paulo no último domingo, dia 18 de março, com LUIZ FELIPE PONDÉ, Professor de Ciências da Religião na PUC-SP e de Filosofia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

Segundo Pondé, Bento XVI acha que ultrapassados somos nós, os modernos. E equivocados, os religiosos que misturam fé e política, Jesus Cristo e Che Guevara

(...)

Ao divulgar sua primeira exortação apostólica, um documento de 131 páginas intitulado Sacramentum Caritatis (O Sacramento do Amor), espécie de síntese do Sínodo de 2005, o papa mandou ver na caneta. Pregou o retorno do latim e do canto gregoriano na celebração da missa, desqualificou a confissão comunitária, criticou padres que se coloquem como “protagonistas da ação litúrgica”, fincou pé no veto ao aborto, à eutanásia, às uniões entre homossexuais, e comparou a disseminação do segundo casamento entre os católicos a uma “praga social”. Armou tal confusão no mundo católico que tradutores se embolaram para dizer que, no contexto, “praga” significaria “chaga”, “ferida”, “mácula” - mas, ao que parece, o pontífice quis dizer “praga” mesmo.

Retrocesso no catolicismo? Voltaremos a situações anteriores ao Concílio Vaticano II, que deu novos ares à Igreja? É disso que trata a entrevista que se segue do filósofo Luiz Felipe Pondé, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP e da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado.

Para ler a entrevista toda, que é muito boa, clique aqui.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Jornal Partilhando - Ano 2, número 24 - Março de 2007

Esta é a ediçao de março de 2007 do Jornal Partilhando. Todos os posts com a data de hoje (dia 15) também foram publicados no informativo impresso, distribuídos em Santo Antônio do Monte a partir deste fim de semana.

Neste mês temos algumas novidades no jornal (que está completando dois anos!) e no site. A partir de agora, no lado direito da página você encontra enquetes onde poderá dar sua opinião sobre diversos assuntos, dicas de sites interessantes e outras notícias sobre a Igreja, disponibilizados por algumas das mais respeitadas agências de notícias católicas do mundo, como a Rádio Vaticana (que pertence ao próprio Vaticano), a Fides (que também está ligada à cúria de Roma), a ACI Digital (que divlga notícias da Igreja na América Latina) e a agência Ecclesia, cujo foco são os países de língua portuguesa.

Aproveite para fazer seus comentários nas postagens ou mande um e-mail para nós (partilhando.jovem@gmail.com). Dê sua opinião sobre o site e sobre os textos: isso é muito importante!

Índice

Veja o que você encontra nesta edição:

- Palavra do Pastor
- Dois anos PARTILHANDO juntos
- Deixe Cristo entrar em sua vida
- Padre Fábio de Melo vai se apresentar em Samonte
- A Catequese
- Festa da Misericórdia
- Conheça Melhor: Darci Oliveira
- O milagre de Marcela
- Artigo: Prazer de Rezar
- Artigo: Amizade
- Partilhando Jovem: Corpo, mente, força e caráter
- História da Salvação: Abraão
- Conheça nossa Igreja: O Vaticano
- Agenda

Palavra do Pastor

Quaresma: Tempo de Espera
Autor: Monsenhor Olavo
A Quaresma nos auxilia no caminho para a converção; é a Páscoa do Senhor. Não nos é permitido chegar no final da Quaresma da forma como iniciamos. Devemos fazer deste tempo um periodo para uma boa refexão, converção, penitência, confissão, ou seja, um tempo favorável da Graça Divina em nossas vidas.

A Semana Santa se aproxima, e nela nós viveremos os últimos dias de Jesus Cristo na terra. Nessa semana concluiremos a Quaresma e vamos celebrar o Período Pascal.

Ela é chamada “Santa” porque concentra os últimos acontecimentos da vida de Jesus. No Domingo de ramos, Jesus entra triunfante em Jerusalém. Na quinta-feira, Ele instituiu a Sagrada Eucaristia e o Sacerdócio; na sexta-feira, Ele é condenado, morto e sepultado; e no Domingo celebraremos a Ressurreição a Páscoa.

Vamos viver esta Quaresma como se fosse a última em nossa vida. Aproveite bastante, não perca os raios de luz em sua vida. Faça de sua vida uma imitação da vida do MESTRE JESUS.
E desde já aproveitamos para desejar a todos os nossos paroquianos, uma Feliz e Santa Páscoa!!

Dois anos PARTILHANDO juntos!

O Jornal Partilhando está comemorando dois anos neste mês de março. São 24 edições falando sobre Deus, refletindo sobre a fé, aprendendo sobre a doutrina católica, anunciando as novidades da paróquia e conhecendo mais sobre a Igreja – enfim, evangelizando.

Essa é a nossa missão: transmitir a Boa Nova, propagar a Verdade, servir ao Senhor por meio do serviço aos irmãos. Esperamos que esse serviço, nesses dois anos, esteja sendo útil, esteja alcançando seus objetivos. E agradecemos de coração a todos aqueles que, ao longo desse período, têm se esforçado tanto para que nosso jornal paroquial possa, mês a mês, chegar às mãos dos fiéis.

Agradecemos a Monsenhor Olavo e Padre Adelson, que dirigem e incentivam todo o trabalho com paciência e dedicação. Agradecemos a todos os patrocinadores, sem os quais não haveria meios materiais para prosseguir com a publicação – vocês, que patrocinam, estão também evangelizando. Agradecemos a todos aqueles que escrevem, que enviam textos e notícias, pois vocês estão ajudando a formar e a informar os paroquianos. Agradecemos àqueles que se esforçam para obter patrocínios – trabalho essencial que mantém vivo nosso informativo.

Agradecemos à equipe da Esferográfica e da Gramol, tão prestativa e paciente, tão competente e eficaz. Agradecemos àqueles que distribuem o jornal, fazendo com que ele chegue às mãos dos fiéis. Agradecemos à Pastoral da Comunicação e ao Conselho Editorial, que coordena esse complexo trabalho. E agradecemos a você, leitor, que é a razão da existência do Jornal Partilhando. Obrigado por partilhar conosco o seu tempo, obrigado por nos dedicar esses momentos de leitura, que procuramos tornar construtivos agradáveis.

Nestes dois anos, Partilhando cresceu. Passamos de 4 páginas para 8. Lançamos edições especiais coloridas. Temos agora um espaço na Internet. Aumentamos o número de colaboradores e de patrocinadores. Diversificamos as nossas sessões. Mas queremos melhorar ainda mais. Por isso, contamos com a sua participação, com sua sugestão, com sua crítica.
Nesta edição, estreamos duas novas sessões: Conheça nossa Igreja, onde você poderá ler informações e curiosidades sobre a Igreja Católica, conhecendo melhor a sua estrutura, a sua história e seus movimentos. Nesta edição, entenda o que é o Vaticano. Nas próximas edições, saiba mais sobre o Papa, sobre a cúria, as dioceses e paróquias, a hierarquia eclesiástica, etc.

A outra sessão especial é História da Salvação. A partir deste mês, vamos levar você num passeio pela bela história dos judeus e dos cristãos, o Povo de Deus, enfocando os eventos e os personagens marcantes dessa longa caminhada que culmina com a ressurreição de Jesus Cristo, mas que ainda prossegue, pois nós também somos personagens dessa história. Neste mês, começamos com Abraão.

Continue conosco. Leia, critique, sugira. Colabore como puder. Se possível, patrocine. Seja como for, esteja presente.

Muito obrigado!

Deixe Cristo entrar em sua vida


Não é fácil ter tempo para Deus; não é fácil pensar nEle. O mundo anda tão corrido, tão complicado, que é mais simples deixar para depois. Há o trabalho, há os estudos – como interromper nossas tarefas para gastar tempo com Cristo? E quando sobrar tempo... Bom, precisamos é nos divertir, jogar bola, ver novela, beber uma cerveja, afinal, ninguém é de ferro!

Mas, enquanto isso, Jesus Cristo bate à porta. Ele chama, estende a mão. Ele é o Bom Pastor, que não descansa enquanto uma ovelha estiver perdida, que luta para afastar o lobo e manter o rebanho protegido e que não descuida de nenhum cordeiro. Por isso, aqueles que se perdem, Ele procura. Aqueles que se afastam, Ele busca. Aqueles que se escondem, Ele acha. Aqueles que Lhe fecham a porta, ele chama. Você vai ouvi-lo?

Todos conhecemos a história de um jovem aventureiro que um dia, com o espírito curioso e ansioso por conhecer o mundo, pediu ao pai a sua parte da herança e foi-se embora. Ele viajou, divertiu-se de forma vergonhosa, esbaldou-se no pecado, deixou para trás sua família e seu Deus para mergulhar nos “prazeres” do mundo. Mas todos sabemos como ele quase terminou. Estava esse jovem a chafurdar no chiqueiro, a alimentar-se com as sobras dos porcos, quando se arrependeu, e, decidindo que seu fim não seria aquele, resolveu voltar – para casa, para seu pai, para Deus.

Será que somos como esse jovem? Estamos em casa pensando em pedir a nossa parte da herança? Ou até já pedimos e estamos a caminho do pecado? Ou, pior, já estamos no chiqueiro? Tomara que não. Mas, se algum dias nós escorregamos, ou se algum dia viermos a escorregar, tomara que tenhamos a humildade – e a coragem – desse jovem de pedir perdão e de retornar.

Estamos na Quaresma. Devemos aproveitar estes dias para nos reencontrarmos com Deus, para abrirmos nossos corações para Jesus, para deixá-Lo entrar em nossa casa, para deixá-Lo conviver com nossa família. Partilhar com Ele a nossa vida. Precisamos nos converter.

Converter-nos significa fortalecer a nossa fé, cultivá-la e fazê-la dar frutos. Que frutos são esses? Ora, é a salvação da nossa alma e daqueles que estão perto de nós. É o bem que pudermos fazer ao nosso redor. É a felicidade que pudermos construir na nossa família. E é o trabalho que pudermos fazer em nossa comunidade e em nossa Igreja.

Converter-nos significa também ter a coragem de contrariar o mundo. Homem que é homem, mulher que é mulher, faz o que é certo, não o que os outros fazem. Nos tempos modernos, algumas pessoas, principalmente na TV, no cinema e nas revistas, querem convencer os outros de que amar a Deus, de que seguir uma religião é coisa fora de moda. Eles dizem que nada é pecado, que não existe mais o certo e o errado. Essas pessoas, talvez sem saber, fazem o serviço do demônio. É preciso dizer NÃO a essas mentiras, é preciso voltar ao seio da Igreja, é preciso fugir do pecado e correr para os braços de Jesus.

E não é possível encontrar Jesus longe da Igreja. Aqueles que pensam que podem chegar a Ele sozinhos estão enganados. Somente a Igreja pode nos mostrar o Jesus verdadeiro, o Filho de Deus, sem os disfarces que muitos quiseram colocar nEle – como os disfarcee do revolucionário político ou do filósofo relativista.

Somente nos abriremos de verdade para Jesus quando estivermos vivendo verdadeiramente a vida cristã – e isso significa, também, participar das missas, comungar sempre, confessar-se com freqüência. Aquele que fica longe da Igreja, na ilusão de que poderá encontrar Jesus sozinho vive em ilusão. Afinal, nenhuma planta vive nem dá frutos se estiver esquecida na escuridão, sem luz e sem água. Os alimentos espirituais que nos fazem crescer na fé só podemos encontrar na Igreja Católica: são o Jesus Eucarístico e a Palavra de Deus.

Quem está afastado de Cristo precisa saber que Ele está só esperando que O deixem se aproximar. Quem está afastado da Igreja, precisa voltar. Quem se perdeu no caminho, precisa esquecer as palavras perigosas daqueles que não têm fé, esquecer as armadilhas do mundo, esquecer os pesos do passado. Fazer como o filho pródigo: fugir do chiqueiro dos pecados e correr para o lugar onde há alegria, amor e felicidade.

Padre Fábio de Melo vai se apresentar em Samonte


15 de abril: esta é a data do primeiro show do padre Fábio de Melo em Santo Antônio do Monte. Padre Fábio apresenta toda semana, às quintas-feiras, o programa Direção Espiritual, que é exibido pela TV Canção Nova às 22 horas.

O jovem sacerdote nasceu na cidade de Formiga e foi ordenado em 2001. Sendo de família de músicos, a descoberta de seu dom musical não foi uma surpresa. Seu primeiro CD foi lançado quando ainda era seminarista, em 1997.

Padre Fábio hoje mora em Taubaté e é membro da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, a mesma da qual faz parte Padre Zezinho. Os integrantes dessa congregação também são conhecidos como “dehonianos”, por causa do nome do fundador, Padre Dehon.

O padre cantor já lançou oito CDs. O mais recente é “Sou um Zé da Silva e outros tantos”, em que ele louva a Deus e recorda as imagens de sua infância em Formiga, onde morou até os 16 anos. Outros CDs de padre Fábio de Melo são “Humano Demais”, “Tom de Minas”, “Marcas do Eterno”, “As estações da Vida”, “Canta Coração”, “Saudades do Céu” e “Deus, um Cantador”.

A vinda de padre Fábio a Samonte é uma iniciativa do Movimento de Cursilho de Cristandade e da Paróquia de Santo Antônio do Monte. O show será no Poliesportivo do Bairro São José. Procure informação com os membros do Movimento de Cursilhos e nó Escritorio Paroquial.

A Catequese

Autora: Baanja

A missão da Catequese é ampla: vai desde os primeiros ensinamentos de fé à maturidade do cristão, para torná-lo autêntico mestre da vida interior.

Cabe à catequese ensinar a rezar com e em Cristo, com os mesmos sentimentos e disposições com os quais Ele se dirige ao Pai: adoração, louvor, agradecimento, confiança, súplica, e contemplação. O “Pai Nosso” é o modelo perfeito da oração cristã.

Como todos os catequistas, todos os cristãos devem assumir corajosamente a sua missão e se tornarem discípulos e missionários de Jesus. Não podemos ficar olhando, criticando de braços cruzados, os vastos cam­pos do Brasil. Necessitamos todos nós, homens e mulheres, de nos tornarmos Catequistas, assumindo o compromisso vital de anunciar e proclamar a nossa fé.

À catequese cabe a responsa­bilidade de superar as diferenças, porque todos estamos unidos ao redor da pessoa de Je­sus, que nos proclamas iguais em dignidade diante do Pai. Também temos de nos tornar irmãos de caminhada, movidos pelo amor autên­tico e forte.

É a hora da catequese, o único caminho para sairmos de um Cristianismo redu­cionista, intimista, e passar a ser evangelizadores e missionários a partir da própria fé. “Ai de mim se eu não evangelizar!”

Festa da Misericórdia

Autor: Padre Antônio Aguiar, SAC

Jesus comunica a Santa Faustina o Seu firme desejo: “Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia”(D. 49). Jesus simplesmente afirma que o II Domingo da Páscoa é a Festa da Misericórdia, como se ela já estivesse instituída: “Sim, o primeiro domingo depois da Páscoa é a Festa da Misericórdia”(D. 742).

Porque esse ardente desejo de Jesus de que seja celebrada a Festa da Misericórdia? Jesus deseja esta festa, em primeiro lugar, porque Ele ama os pecadores com Misericórdia infinita.

A Festa da Misericórdia é a Festa de Cristo ressuscitado, que pela Sua morte e Ressurreição, nos justifica (nos perdoa os pecados) pelo sacramento do Batismo (e da Reconciliação) e nos alimenta pelo sacramento da Eucaristia.

A Festa deve ser preparada por meio da Novena da Misericórdia que começa na Sexta-Feira Santa e acaba no Sábado anterior ao 2º Domingo da Páscoa, isto é, imediatamente antes da Festa da Misericórdia.

A princípio, a Novena consiste na oração do Terço da Misericórdia durante os nove dias, que pode ser acompanhada pela Novena que Nosso Senhor ditou a Santa Faustina para seu uso, mas possuindo para um dos dias, diferente intenção que facilmente pode ser incluída na recitação do Terço.Em maio do ano 2.000, o Papa João Paulo II instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que a partir de então o II Domingo da Divina Misericórdia.

Convidamos todos os paroquianos para juntos celebrarmos essa festa:

PROGRAMAÇÃO:
- 06 a 14/04/07: Às 15:00h Terço da Misericórdia e novena em todas as comunidades urbanas e rurais. Você poderá ser o coordenador desse momento dando o seu sim na sua comunidade.
- 10 a 13/04/07: Às 19:00h Missa na Igreja Matriz.
- 15/04/07: Festa da Divina Misericórdia.

Conheça Melhor - Darci Oliveira

Estar no mundo sem ser do mundo

Darci Oliveira completou, em 2006, 25 anos de vida consagrada. Saiba agora como essa caminhada começou:


Partilhando - Como foi o chamado de Deus para você?
Darci - Aos vinte anos de idade , tive a oportunidade de participar de um Retiro Espiritual dirigido por Irmã Maria Helena e Pe. Jonas (Pároco de nossa cidade na década de 70). Foi nesse retiro que experimentei o amor de Deus e senti um enome desejo de conhecê-Lo e seguí-Lo.

Partilhando - Depois disso você começou a atuar na Igreja?
Darci- Sim. Eu atuava no Coral das Crianças, nos Retiros de Jovens, no Cursilho, e principalmente, nas Celebrações da Zona Rural.

Partilhando- Qual foi a influência de Pe. Daniel do Nascimento Lindo em sua vida de Consagrada?
Darci - Como Fundador da Fraternidade, ele me convidou para fazer parte do Grupo, e me acompanhou.na caminhada até professar os Votos.

Partilhando- Você participou de um Retiro Espiritual. Que Retiro foi este?
Darci - Exercícios Espirituais de Frei Inácio de Loyla, em Itaici, durante trinta dias, sob a orientação de um padre Jesuíta. O objetivo era conhecer profundamente Jesus Cristo, para amá-Lo e segui-Lo na radicalidade.

Partilhando Quais são seus compromissos como Leiga Consagrada.
Darci - Eucaristia diária, Oração da Liturgia das Horas, Oração do Terço, Grupo de Oração Maria Mãe da Igreja, Catequese de Crisma, Guia das Oficinas de Oração e Vida.

Partilhando - Explique para nós como é estar no mundo e não pertencer ao mundo?
Darci- É ser coerente com o Evangelho, buscar o Reino de Deus e tentar colocá-lo em primeiro lugar.

Partilhando- Neste tempo de Quaresma, que mensagem você nos deixa ?
Darci- Aproveitar todas as chances que Deus nos oferece: amar,perdoar, servir aos irmãos e empenhar-se para a conversão.

O Milagre de Marcela


Marcela é uma menina que vai completar quatro meses de vida no próximo dia 20 de março, cercada de amor e de muitos cuidados. Há algo de muito especial em sua história: Marcela, ela é anencéfala, isto é, nasceu sem uma parte do cérebro.

A maioria das crianças anencéfalas não nasce com vida. Das que chegam a nascer, algumas sobrevivem por algumas horas, no máximo alguns dias. Marcela já tem mais de 100 dias – cada um deles é uma vitória, um milagre, uma prova de que o amor é capaz de grandes conquistas.

Cacilda é a mãe de Marcela. Ela é uma agricultora de 36 anos que mora na cidade de Patrocínio Paulista, em São Paulo. A força, a coragem, a dedicação e a fé dessa mulher simples devem servir de exemplo para todos nós. Não foram poucas as pessoas que a aconselharam a abortar. Mas ela, católica fiel a Deus, recusou-se. Sabendo que a vida é um dom que somente Deus pode conceder e, por isso mesmo, somente Ele pode tirar, Cacilda resolver levar a gravidez adiante e deixou a filha nascer.

Essa mãe corajosa sabe que Marcela não deverá viver por muito tempo. Mas ela entende que cada dia a mais é um milagre. Muitos a aconselharam matar a própria filha enquanto ela estava dentro de sua barriga. São os mesmo que dizem que o aborto evita o sofrimento da mãe. A essa pessoas, Cacilda responde: “Sofrer, a gente sofre, mas ela não pertence a mim, mas a Deus, e eu cuido dela aqui. Enquanto isso, cada segundo da vida dela é precioso pra mim”.

A história de Marcela não foi tão divulgada nos jornais. Falou-se pouco dela, pois a mídia em geral defende o aborto. Muitas pessoas chegam mesmo a lamentar que essa pequena criança esteja viva: preferiam que ela tivesse sido assassinada. É importante ficarmos atentos às mentiras dos abortistas. Eles dizem que os anencéfalos não têm cérebro. Isso é falso. Crianças com anencefalia nascem sem uma parte do cérebro e, como Marcela está provando, podem sobreviver. Ao insistir em viver, Marcela mostra como o aborto é algo perverso.

Dê sua opinião. Vote em nossa enquete, ao lado. Participe!
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Veja abaixo a carta que Cacilda escreveu quando sua filhinha já tinha 11 dias de vida:

Hoje, minha filha está com 11 dias de vida, embora eu considero que ela começou a viver quando foi concebida dentro de mim.

Vida esta que é abençoada por Deus.

Sabe, meu Deus, ela é muito linda, sorri, mexe muito, até aprendeu a dar gritinhos, enfim ela é perfeita, às vezes dá um susto na gente, mas logo passa, e volta a sorrir novamente.

Ela é uma princesinha, uma rosa que veio enfeitar a minha vida, uma jóia de muito valor que o Senhor me confiou para eu cuidar até que venha buscar.

Sabe, meu Deus, sei que vou sofrer, mas tenho a certeza que o Senhor vai me consolar, pois amo muito a minha filha, desde quando ela estava em meu útero.

Quando ela estava em meu útero, os médicos não davam esperança nenhuma, pois acreditavam que ela não sobreviveria, mas ela está aqui até quando o Senhor quiser.

Todas as vezes que eu vinha ao médico, saía triste, mas logo ficava feliz novamente por sentir o bebê mexendo e chutando a minha barriga, não sabia o sexo, mas já a amava mesmo assim.

Ao mesmo tempo, parecia que ela estava me conformando, conversando comigo através dos chutes que ela me dava. Como se estivesse me agradecendo por não ter tirado a vida dela.
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Veja mais sobre a pequena Marcela, esse grande milagre de Deus, clicando aqui.

Prazer de Rezar

Autora: Fabiana Costa - Shalom

Cada escolha nossa implica em um modo de ser. Escolhemos ser cristãos e por isso temos que agir como tais, pois é nosso dia a dia que vai nos confirmar nessa fé.

Mas, quais atitudes estão de acordo com a situação de cristão? Vivenciar os ensinamentos do Evangelho, ser ativo na comunidade, seguir o catecismo, rezar e ter amor para com o próximo.

Cada uma dessas atitudes requer uma entrega diária e não só de vez em quando. Só que a vida de “gente grande” costuma nos deixar a impressão que não temos tempo para a oração, mas essa falta de tempo talvez possa ser mais uma vergonha de rezar. Na oração o tempo não é o principal, podemos rezar em qualquer lugar, podemos agradecer a Deus por tudo que Ele nos tem feito em várias horas do dia. Então porque não conseguimos encontrar a “hora” certa?

Quando somos crianças sempre temos alguém pedindo para repetirmos a oração aprendida recentemente e falamos com prazer mesmo trocando as palavras. Rezar, para as crianças, é mostrar uma qualidade adquirida.

Quando é que perdemos esse “orgulho” de orar em voz alta e passamos a rezar sem que ninguém note? Fazemos isso ao sentirmos que, rezando em público, as pessoas poderão nos tachar de loucos ou fanáticos. Mas esse medo é recente e foi trazido pela “modernidade”. Minha avó não podia ver uma chuva um pouco mais forte que rezava e cantava suas orações perto de quem estivesse e o conforto que isso trazia era sublime.

Rezar deve ser um hábito, e não só quando estamos em situações difíceis. Nos momentos de oração pedimos por pessoas e situações, mas a atitude permanente de oração é rogar para que seja feita a vontade do Pai que é Deus. Isso significa estar em oração em todos os momentos. Claro que é mais fácil se lembrar de rezar diante das frustrações, porque é nessa hora que precisamos de consolo; porém, é nos momentos alegres que a oração se torna um reconhecimento do amor que Deus tem por nós.

Tornar a oração uma constante em nossas vidas é não termos vergonha de expressar nossa fé, de interceder, e agradecer. É sermos fidedigno na busca pela salvação.

“Orar é tratar de amizade
com quem sabemos que nos ama...
Não é pensar muito, mas amar muito.”
(Santa Teresa de Jesus)

Amizade

Autor: Nilson Silva - PJ

A amizade é um sentimento de extremo valor aos olhos de Deus. E este valor incalculável se deve ao fato de que toda amizade é, em sua essência, o reflexo da amizade que Deus tem por todos os seres humanos e por cada um individualmente. Deus dedica a cada pessoa uma amizade única, infinita e de um valor inestimável.

Assim, para Ele, cada pessoa é o melhor amigo e Ele se deixa fazer o melhor amigo de cada pessoa. E é dessa forma que, embora sejam cerca de seis bilhões de pessoas no mundo, Deus se mantém fiel e companheiro de cada uma delas, dedicando-se a cada uma como fosse a única que existisse. Deus escuta e caminha ao lado de cada um, é companheiro e está sempre presente, é compreensivo e entende as fraquezas e dificuldades porque passamos.

Jesus, durante todo o tempo em que esteve vivendo nas terras da Galiléia, foi cheio de amor e compreensão para com seus amigos. Ele dizia as palavras certas para que eles vivessem bem. Ele não os adulava, mas sabia quando precisavam de palavras de conforto e carinho. O Senhor perdoou Pedro, teve o discípulo amado recostado em seu peito, repreendeu com doçura a falta de fé de Tomé, alegrou-se com os discípulos quando estes voltaram de sua primeira missão entre os judeus... Ora, tudo isso comprova o fato de que a amizade verdadeira se faz com sinceridade e dedicação; se faz com palavras de carinho e com palavras duras quando é preciso. O Senhor escolheu livremente seus amigos e deixou que cada um também livremente escolhesse estar ao lado dele. A ninguém forçou, a ninguém cobrou... Mas teve seu olhar repleto de tristeza quando viu o jovem rico se afastar por achar muito difícil a amizade que o Senhor gratuitamente oferecia a ele. A amizade verdadeira não força, mas exige dedicação e gratuidade. E exige muito. E quem não é capaz de compreender e aceitar este fato, cai na armadilha da bajulação ou, então, desiste e vai embora. E não deixa marcas!

Algumas das mais belas palavras de Jesus fazem referência à amizade: “Eu os chamo de amigos porque o amigo sabe o que a amigo faz”... E mais: “Não há maior amigo do que aquele que dá a vida por seus amigos”. E conta-nos o evangelista que Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro, enquanto o povo ao redor dizia: “Vejam como ele o amava!”

É preciso dedicarmos tempo e amor às nossas amizades, para que elas não se percam nos caminhos de nossa vida. Caminhos estes que, muitas vezes, são tortuosos e cobertos de espinheiros. Ora, do que nos adianta sempre fazermos novos amigos, se não soubermos conservar aqueles que já temos?

Corpo e Mente, Força e Caráter



“Sem sacrifícios não se obtêm resultados importantes e nem sequer satisfações genuínas.” João Paulo II, em sermão durante o Jubileu dos Esportistas, em 2000

Corpo são, mente sã. Esse é um ditado muito antigo e cheio de sabedoria. A prática de esportes é uma atividade muito importante, sobretudo para os jovens, pois, além de proporcionar saúde, alivia o estresse e contribui grandemente na formação do caráter das pessoas.

Exercitar o corpo ajuda a torná-lo mais forte, mais resistente. Isso queima gorduras, reduz o risco de problemas do coração, ajuda as pessoas quem têm problemas respiratórios e molda o corpo. Isso sem falar dos benefícios que são o relaxamento das tensões e as descargas de adrenalina, que proporcionam tanto bem estar à mente. Mas os benefícios do esporte vão bem mais além. Aqueles que praticam esportes, além de fazer bem para o próprio corpo e para a própria mente, estão moldando o próprio caráter.

O esporte é uma das atividades que mais incentivam a disciplina, principalmente quando é levado a sério. Quem sonha em se tornar atleta precisa aprender a dedicar-se ao máximo, a renunciar aos pequenos prazeres em troca de ganhos mais importantes. Por exemplo, aprende a levantar cedo para poder treinar, aprende a resistir à dor, aprende a se esforçar mais. O atleta, assim, é alguém disciplinado e forte, não apenas fisicamente, mas também moralmente. É alguém que não cai com qualquer solavanco da vida, não desata a chorar com qualquer derrota. É alguém que se equilibra para resistir à queda, e que se levanta rapidamente, caso venha a ser derrubado.

Lealdade é outra qualidade importante que a prática de esportes desenvolve, mesmo entre aqueles que só praticam nos fins de semana. Ser leal é agir com clareza, sem disfarces, nem traições. É cumprir o compromisso assumido, é honrar a palavra empenhada. É apoiar com dedicação os companheiros de equipe e enfrentar dignamente, dentro das regras, os adversários. Quem aprende a lealdade num campo de futebol ou numa quadra de esportes, se acostuma a levá-la para a vida.

Praticar esportes também é um ótimo jeito de fazer novas amizades, de desenvolver a solidariedade, a perseverança, a responsabilidade e a partilha. Num jogo de equipes, cada pessoa tem a sua função e deve desempenhá-la da melhor forma, sem querer invadir o espaço do companheiro. Um goleiro não deve sonhar em ser artilheiro. Ele até pode fazer muitos gols, mas a sua obrigação é defender o time. Um atacante pode ajudar na defesa, mas se ficar apenas recuado, seu time não faz gols. Ou seja, cada um tem seu papel e deve aceitá-lo e cumpri-lo bem. Cada membro do time tem suas responsabilidades e, se não fizer o que lhe cabe, sua equipe pode perder. A vontade de vencer é uma força que pode levar um atleta ou um time a superar todas as dificuldades, a desenvolver ao máximo suas capacidades e a virar um jogo. Todas essas situações, que acontecem durante uma partida, podem também ser levadas para a vida.

Mas, claro, é preciso ficar atento para não cair nas armadilhas de um esporte mal praticado. Não se trata apenas dos problemas físicos que podem ocorrer, mas, principalmente, dos problemas morais. É preciso fugir da idolatria, isto é, do perigo de considerar uma pessoa como um super-herói, como um ser perfeito capaz de tudo. Devemos lembrar que todos temos defeitos e que ninguém é invencível. Isso é uma condição normal e não deve envergonhar ninguém. E ainda existe o risco da soberba: o bom atleta que se considera tão melhor que todos que perde a humildade e cedo ou tarde, é derrubado (a Seleção Brasileira de 2006 é o melhor exemplo disso...). Outra coisa perigosa é querer vencer a qualquer custo, o que pode levar a pessoa à violência e à trapaça.

Ainda é preciso falar de um tipo de esporte que deve ser evitado: aqueles que colocam em risco a própria vida. Eles costumam ser chamados de esportes radicais. Quando praticados com toda a segurança e quando o seu objetivo não é apenas viver uma emoção fútil e passageira, eles também são recomendáveis. Mas quando o objetivo é simplesmente aparecer e se mostrar mais corajoso, eles são pecaminosos. Pular com um elástico nos pés e escalar montanhas sem equipamento não é esporte saudável: é, simplesmente, burrice.

A prática de esportes, no entanto, não pode desviar o jovem dO que é mais importante: Deus. Se a pessoa se dedica tanto aos treinos que não encontra mais tempo para rezar, para participar das missas e para fazer obras de caridade, algo está errado. O que é importante é ser um verdadeiro “atleta de Cristo”, que pratica os esportes com lealdade, amizade, disciplina e garra, e ainda reserva para Deus o melhor de sua vida.
Você já acabou de ler? Então levante-se e exercite-se! Em vez de ligar a TV, Faça uma corrida! Em vez de jogar um game de computador, jogue uma partida de futebol ou do esporte que mais agradar você. Movimente-se, use o corpo, gaste os músculos, chame seus amigos. Isso lhe fará muito mais bem do que gastar os dedos com o controle remoto, com o joystick ou com o teclado.

História da Salvação - Abraão, o pai de muitos povos

A partir deste mês, o Jornal Partilhando está começando a contar a História do Povo de Deus desde as origens históricas mais remotas até os dias atuais. Até onde conseguem alcançar as pesquisas históricas, arqueológicas e científicas, tem-se como comprovadas as origens até os tempos de Abraão. Assim, começamos a contar esta belíssima história a partir daquela época.

Abrão, do hebraico Avraham ou ‘Abhraham, filho de Taré, saiu da cidade de Ur, na Caldéia, juntamente com seus irmãos Nacor e Aram e seu pai, e foi viver em Haran, numa região da Mesopotâmia onde hoje fica o Iraque. Certo dia, Deus disse-lhe: “Sai da tua terra e da casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar. Em ti serão abençoadas todas as nações da terra”. Obedecendo ao Senhor, ele, sua mulher Sarai e seu sobrinho Ló saíram e foram para a terra de Canaan, na Palestina, onde hoje se encontra o Estado de Israel.

Lá chegando, Abrão ergueu uma tenda debaixo do carvalho de Mambré, onde passou a morar. Certo dia, apareceu-lhe o anjo do Senhor, dizendo-lhe: “Darei esta terra aos teus descendentes.” Certa vez, aquela terra foi invadida por estrangeiros, que saquearam as cidades e causaram muita destruição. Então, Abrão reuniu alguns servos e conseguiu vencê-los em batalha. Regressando para casa, passou por Salém (a atual Jerusalém), onde se encontrou com Melquisedec, sacerdote do Deus Altíssimo. Ali apresentou o dízimo dos despojos da guerra. Mais uma vez, Deus disse a Abrão: “Levanta os olhos e conta, se podes, as estrelas do céu! A tua descendência será tão numerosa como elas”.

Abrão acreditou e teve fé em Deus e, passados muitos anos, novamente o Senhor Deus lhe apareceu, dizendo: “Daqui um ano retornarei à tua casa, e tua mulher já terá tido um filho.” E disse ainda: “Daqui em diante não te chamarás Abrão, mas sim Abraão, porque te destinei para pai de muitos povos. Para o futuro, não chamarás a tua mulher de Sarai, mas de Sara. Eu a abençoarei e ela terá um filho ao qual chamarás Isaac. Concluirei com ele uma aliança perpétua em favor da sua posterioridade”. Assim, já na velhice, Sara deu à luz Isaac. E a promessa de Deus à Abraão foi cumprida: seus descendentes deram origem aos judeus, aos cristãos e aos muçulmanos, que, hoje, juntos, somam mais de 2 bilhões de pessoas.

Na próxima edição, conheça a história de Isaac. Até lá, saiba mais sobre Abraão na Bíblia. Sua história está no livro do Gênesis, a partir do capítulo 11.
Veja os outros artigos da série História da Salvação.

Conheça nossa Igreja: O Vaticano

O Vaticano é a sede da Igreja Católica. Trata-se, na prática, de um país (o menor do mundo). O Vaticano tem apenas 44 hectares de extensão e é composto por um conjunto de prédios ao redor da Praça de São Pedro e por mais alguns edifícios espalhados por Roma. Lá vivem em torno de mil habitantes, todos eles nascidos em outros países.

O chefe de estado do Vaticano é o Papa, que acumula os poderes executivo, legislativo e judiciário dentro do seu território. Por chefiar o Vaticano, o Papa é recebido com honras de chefe de estado quando visita outra nação, o que não ocorre com nenhum outro líder religioso. Como é um país, o Vaticano possui embaixadores em quase todas as nações do mundo. Esses embaixadores são conhecidos como “núncios apostólicos”.

O Vaticano não tem exército. Assim, quem cuida da segurança lá são a polícia italiana e a Guarda Suíça, um corpo de militares formado exclusivamente por cidadãos suíços solteiros, católicos e com idades entre 19 e 30 anos. O curioso uniforme que eles vestem foi desenhado no século XVI por Michelangelo. A Bandeira do Vaticano é quadrada (e não retangular) e tem as cores amarela e branca, com as figuras das chaves de São Pedro e da mitra papal.

Por que o Vaticano é a sede da Igreja? “Vaticano” é o nome de uma das sete principais colinas de Roma. Foi lá que, por volta do ano 68 d.C., São Pedro foi crucificado e depois enterrado. Mais tarde, a Basílica de São Pedro foi construída sobre essa colina. São Pedro é o apóstolo que evangelizou Roma, por isso é considerado seu primeiro bispo e o primeiro Papa. Como era a capital do Império, Roma acabou se tornando também a sede da Igreja. Durante a Idade Média, existiram os chamados Estados Papais, uma espécie de reino que cobria cerca de um quarto da Itália. Pouco a pouco, a Igreja deixou de controlar essas áreas e hoje é sediada apenas no Vaticano, que fica dentro de Roma, capital da Itália, mas é independente.

Como não tem indústrias, a única fonte de renda do Vaticano são as doações dos fiéis. Suas riquezas materiais limitam-se às valiosas obras de arte que possui.

Veja a página do Vaticano na Internet.

Agenda

Agenda do mês de Março:

11-Dom - Formação Permanente da Pastoral da Sobroiedade a partir das 13:30 no Salão Paroquial
11-Dom - Retiro do Apostolado da Oração em São José dos Rosas, a partir de 13:00
13-Ter - Escola de Formação do MCC no Centro Social Pe. J. Nunes
17- Sáb - Celebração da Vida (Pastoral da Criança) no Salão Comunitário S. José
17- Sáb - Convívio da Pastoral Familiar no C S. Pe. José Nunes
18-Dom – Almoço do ECC no C.S. Pe. J.Nunes
19-Seg - Reunião de formação dos Coroinhas, às 19 h no Salão Paroquial
20-Ter - Deserto e Formação Permanente das Oficinas de Oração e Vida
22-Qui – Reunião da Comissão Paroquial da Pastoral Familiar
24 e 25 (Sáb e Dom) - Curso dos Noivos no Centro S. Pe José Nunes
24-Sáb - Celebração da Vida (Pastoral da Criança) no Salão Comunitário do São José
25-Dom - Retiro Espiritual do MCC - CP. Sagrada Família
27-Ter - Reunião de líderes e coordenadores da Pastoral da Criança no Salão Paroquial
27-Ter - Missa em louvor a Santo Antônio às 19h na Igreja Matriz (Pia União)
29-Qui - Reunião da equipe de celebração da Pastoral Litúrgica às 19:30 no Salão Paroquial
Festa de São José – novena nas casas - Dia 19 Encerramento com Missa e Procissão – Comunidade São José
11 a 17 de Março - Oficinas de Oração e Vida para Jovem

-Toda primeira 6a. feira: Procissão da Penitência 5:00 hs / Hora Santa e Adoração do Santíssimo às 18:00 – Zeladoras responsáveis: Enilda, Maria da Consolação, Clezilda, Sônia,Eliana e Dinalva, D. Nair e Fátima / às 19:00 - Missa

- Toda primeira 6a. feira do mês tem missa na Comunidade N. Sra. Aparecida e em toda segunda-feira tem Celebração da Palavra às 19 h.

-Toda quinta-feira às 18:30 - Coroinhas fazem adoração.

-25/03 - Dia de Formação e Espiritualidade nas Paróquias

29/03 - Missa dos Santos Óleos – Luz

quarta-feira, 14 de março de 2007

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domingo, 11 de março de 2007

Igreja rebate discurso de Lula sobre camisinhas

A nota que segue abaixo foi divulgada ontem, sábado (10/03) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em resposta ao discurso do presidente Lula sobre educação sexual e uso de camisinhas, feito na quarta-feira. Lula havia chamado de "hipócritas" aqueles que se opõem à política do governo de distribuir camisinhas e cartilhas sexuais a adolescentes e até a crianças.

Veja a íntegra da nota:

Nota da Comissão Vida e Família da CNBB sobre uso dos preservativos

A Igreja não concorda com a forma em que o Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva abordou, no Rio de Janeiro, o problema do uso dos preservativos.

A posição da Igreja é clara. Sempre o fui. Não mudou, nem mudará.

Não repetiremos continuamente nosso parecer a esse respeito. O modo de educar nossos adolescentes e jovens não pode ser feito com base no permissivismo, incitando-os a um comportamento desregrado.

Precisamos educá-los baseados em bons princípios consistentes.

Esta orientação cabe em primeiro lugar aos pais. O filho encontra na família a primeira e mais importante fonte de formação desses princípios e valores humanos. Quando os pais atuam assim, não estão sendo hipócritas. E a Igreja defende os direitos originários dos pais.

Não somos hipócritas. Nem o fomos. Nem o seremos. Somos coerentes.

Dom Rafael Llano Cifuentes,

Bispo de Nova Friburgo, RJ e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família

quinta-feira, 8 de março de 2007

Mulher: força, suavidade, amor e fé




Bem aventuradas as mulheres, pois foi por meio de uma mulher e de seu "SIM" que o Salvador veio ao mundo.
Bem aventuradas as mulheres que, com seu amor e sensibilidade, são capazes de aumentar a beleza e tornar mais humana a humanidade.
Bem aventuradas as mulheres, chamadas por Deus a serem guardiãs da Vida.
Bem aventuradas as mulheres que encontram Cristo e O amam, acolhendo-O e seguindo-O.
Bem aventurados todos os homens, que têm, nas mulheres, fortes companheiras de vida, esteios seguros na caminhada rumo a Deus.

Que, neste dia em que as mulheres são homenageadas no mundo todo, todos nós, homens e mulheres, possamos lembrar de Maria, exemplo para todos nós de força e e suavidade, de amor e de fé.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.

Oração do Celam

Notícia publicada pela agência católica de notícias Fides, ligada à cúria romana:


A oração composta pelo Santo Padre Bento XVI para a V Conferência Geral do CELAM, a cerca de dois meses de seu início

Faltam cerca de dois meses para o início da V Conferência Geral do CELAM, no Santuário Mariano de Aparecida (Brasil), que se realizará de 13 a 31 de maio, com o tema “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, a fim de que nossos países tenham vida n’Ele”. A Conferência será uma expressão de fé e um impulso de maturidade eclesial do Continente, para analisar a realidade dos países em espírito de comunhão, solidariedade e serviço. Ao mesmo tempo,s era uma expressão da Colegialidade episcopal, capaz de acolher a participação do povo de Deus, fazendo da missão evangelizadora uma resposta oportuna às necessidades atuais.

A Igreja peregrina na América aguarda este encontro com fé e esperança, e pede a todos os fiéis para acompanhá-lo com a oração, a fim de que produza frutos abundantes. Em especial, é sugerida a oração proposta pelo Santo Padre Bento XVI, que abrirá os trabalhos da Assembléia, assim traduzida do espanhol:

“Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida,
Rosto humano de Deus e rosto divino do homem,
Acende em nossos corações o amor do Pai que está nos céus e a alegria de sermos cristãos.
Venha a nós e guie nossos passos para seguir-te e amar-te
Na comunhão a tua Igreja, celebrando e vivendo o dom da Eucaristia,
Carregando-nos com a nossa cruz, e incentivando-nos com teu envio.
Dai-nos sempre o fogo de teu Espírito para iluminar nossas mentes
E desperte em nós o desejo de contemplar-te, o amor pelos irmãos principalmente os aflitos,
E o ardor para anunciar-te no início deste século.
Discípulos e teus missionários, queremos tomar o largo,
Para que nossos povos tenham em Ti vida em abundância,
E na solidariedade construam a fraternidade e a paz.
Senhor Jesus, Vem e nos envie!
Maria, Mãe da Igreja, reze por nós. Amém”.

Agnosticismo e independência moral: desafios para a fé

Bento XVI pede uma Igreja de amor e verdade
Notícia publicada pela agência católica de notícias Ecclesia, de Portugal


“Não é certamente fácil nos dias de hoje anunciar e testemunhar Deus”, mas nenhuma dificuldade nos deve separar do amor de Cristo”, afirmou Bento XVI esta manhã na audiência geral das Quartas-feiras, onde recebeu os participantes da Conferência dos Bispos de Piemont, em visita “ad limina”.

“A fé cristã é confrontada com muitos desafios, que hoje no contexto social e cultural são consequência das tendências agnósticas que acontecem na esfera doutrinal que clama uma ética e moral independente”, apontou Bento XVI. Mas nas pessoas permanece uma base espiritual, uma “fundação que chama a atenção para os procedimentos de uma vida cristã, a necessidade de Deus, a redescoberta do valor da oração”, tudo isto adicionada a uma necessidade mais profunda do sagrado, “um alto valor na vida de um cristão”.

O Papa apelou aos Bispos para continuarem a sua “corajosa missão, enfrentando as dificuldades” e a todas os crentes que “testemunhem com fervor a sua adesão a Cristo” para que a Igreja seja construída com “amor e verdade”.

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