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quinta-feira, 15 de março de 2007

Prazer de Rezar

Autora: Fabiana Costa - Shalom

Cada escolha nossa implica em um modo de ser. Escolhemos ser cristãos e por isso temos que agir como tais, pois é nosso dia a dia que vai nos confirmar nessa fé.

Mas, quais atitudes estão de acordo com a situação de cristão? Vivenciar os ensinamentos do Evangelho, ser ativo na comunidade, seguir o catecismo, rezar e ter amor para com o próximo.

Cada uma dessas atitudes requer uma entrega diária e não só de vez em quando. Só que a vida de “gente grande” costuma nos deixar a impressão que não temos tempo para a oração, mas essa falta de tempo talvez possa ser mais uma vergonha de rezar. Na oração o tempo não é o principal, podemos rezar em qualquer lugar, podemos agradecer a Deus por tudo que Ele nos tem feito em várias horas do dia. Então porque não conseguimos encontrar a “hora” certa?

Quando somos crianças sempre temos alguém pedindo para repetirmos a oração aprendida recentemente e falamos com prazer mesmo trocando as palavras. Rezar, para as crianças, é mostrar uma qualidade adquirida.

Quando é que perdemos esse “orgulho” de orar em voz alta e passamos a rezar sem que ninguém note? Fazemos isso ao sentirmos que, rezando em público, as pessoas poderão nos tachar de loucos ou fanáticos. Mas esse medo é recente e foi trazido pela “modernidade”. Minha avó não podia ver uma chuva um pouco mais forte que rezava e cantava suas orações perto de quem estivesse e o conforto que isso trazia era sublime.

Rezar deve ser um hábito, e não só quando estamos em situações difíceis. Nos momentos de oração pedimos por pessoas e situações, mas a atitude permanente de oração é rogar para que seja feita a vontade do Pai que é Deus. Isso significa estar em oração em todos os momentos. Claro que é mais fácil se lembrar de rezar diante das frustrações, porque é nessa hora que precisamos de consolo; porém, é nos momentos alegres que a oração se torna um reconhecimento do amor que Deus tem por nós.

Tornar a oração uma constante em nossas vidas é não termos vergonha de expressar nossa fé, de interceder, e agradecer. É sermos fidedigno na busca pela salvação.

“Orar é tratar de amizade
com quem sabemos que nos ama...
Não é pensar muito, mas amar muito.”
(Santa Teresa de Jesus)

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