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sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Comunidade se prepara para reformar a Igreja Matriz

Originalmente publicado em Partilhando em Setembro/2006 - edição 18

A Igreja é a casa de Deus. Nosso Senhor não pode ser encontrado somente lá, é claro, pois Ele está em todos os lugares, especialmente em nossos corações. Mas o templo de pedra, o edifício de alvenaria, é onde está guardado o corpo do Deus Vivo, o Jesus Eucarístico, a Hóstia Sagrada, Corpo de Cristo. Por isso, numa igreja podemos estar frente a frente com Deus, podemos estar diante de Jesus não só espiritualmente, mas fisicamente também.

Em razão disso - por ser a Casa de Deus, por ter entre suas paredes o Corpo de Cristo - que as igrejas, capelas e santuários devem ser prédios que reflitam a dignidade de sua função. Uma igreja deve sempre estar bem cuidada, limpa, bem pintada, com tudo no lugar. Não podemos descuidar da conservação da Casa do Senhor.

É por isso que, em breve, vai começar a reforma da Igreja Matriz de Santo Antônio.
Monsenhor Olavo destaca que a reforma é uma necessidade. Em vários locais da igreja os pisos estão se soltando e as paredes estão sofrendo infiltrações. Assim, a paróquia planeja realizar uma interven­ção que resolva esses problemas, que torne mais funcional o prédio e que evite novas reformas por muitos anos.

De acordo com o pároco há inúmeras propostas, mas não há, ainda, um projeto definitivo do que será feito. As principais modifica­ções serão a troca do atual piso de cerâmica por outro de granito, que, segundo especialistas, pode durar até duzen­tos anos. Também serão eliminadas as infiltra­ções e haverá uma nova pintura, cuja cor ainda não foi escolhida.

Algumas modificações na arquitetura da Igreja também deverão acontecer. Uma das idéi­as é derrubar a parede que fica atrás do altar, onde está o Sacrário. Será construída então uma capela para o Santíssimo, que possivelmente vai ser onde hoje está a Pia Batismal. De acordo com Monsenhor Olavo, a capela do Santíssimo será um ambiente mais tranqüilo, mais propício à oração e à adoração do Corpo de Cristo.

Com a derrubada da parede do altar, os banheiros também devem mudar de lugar, pas­sando para a sacristia, que poderá ser amplia­da. Lá também deverão ficar os equipamentos de som, cujo sistema deve ser melhorado com a reforma.

Outra sugestão é a construção de uma parede em arco atrás do altar, na qual ficariam nichos (que são espaços escavados dentro da parede) nos quais seriam colocadas as imagens de Nossa Senhora das Dores e de São Sebasti­ão. A imagem de Santo Antônio receberá des­taque, ficando atrás do altar. Outra modificação deve ser a colocação, em destaque, de uma nova Mesa da Palavra de onde serão proclamadas as Leituras. A imagem de Santo Antônio que fica no alto da torre também deve ser trocada, já que a imagem do Menino Jesus já se perdeu e a estátua do padroeiro já está enegrecida e se desfazendo. A idéia é colocar uma nova imagem de bronze, cuja durabilidade é bem maior.

Também existem muitas idéias que ainda precisam ser estuda­das. Por exemplo, já foi sugerida a construção de colunas de gesso imitando colunas gregas ao longo das paredes internas da igreja, para decorá-las e quebrar a monotonia. Outra proposta é a colocação de vitrais nas janelas. Vitrais são vidros coloridos e trabalhados com dese­nhos, usados em muitas igrejas mais antigas.
De acordo com Monsenhor Olavo, a reforma deverá ser ori­entada por uma equipe do grupo Paulus - o mesmo que coordena editoras e livrarias -, especializada na composição de igrejas. Eles deverão vir a Santo Antônio do Monte para verificar as modifica­ções necessárias e apresentar as propostas de acordo com as dire­trizes da Igreja.

Comunidade Empenhada

Como as idéias para a reforma ainda estão sendo estudadas, não existe um orçamento sobre quanto custarão as obras. Há apenas uma estimativa, feita por alto: os custos devem ficar em tomo de R$ 250 mil, incluindo a troca do piso, a pintura, o equipamento de som e as modificações na ar­quitetura. É muito dinheiro, mas Monsenhor Olavo está confi­ante no empenho da comunida­de para realizar a reforma. Parte dos custos poderão ser cober­tos com a ajuda de instituições internacionais ligadas à Igreja e que costumam fazer doações desde que a paróquia que pede a contribuição responda por mais da metade das despesas da obra. Até por isso, a princi­pal fonte de recursos deve ser a generosidade dos paroquia­nos.

O pároco adianta que serão realizadas campanhas de doação para os pisos, para a tin­ta e para outros materiais necessários na reforma. Boa parte do trabalho também poderá ser realizado no sistema de mutirão, como a pintura, a retirada dos pisos atuais, a limpeza, etc. Se­gundo o Monsenhor, a paróquia vai pedir contribuições não só às pessoas da comunidade, mas também aos paroquianos ausentes, aos filhos de Santo Antônio do Mon­te que se encontram distantes de sua terra.

Monsenhor Olavo também informa que as missas não deverão mudar de lugar durante a reforma: continuarão ocorrendo dentro da Igre­ja Matriz, pois, assim, segundo ele, a comunida­de poderá acompanhar bem de perto o anda­mento do trabalho.

O sucesso desse projeto vai depender principalmente do empenho da comunidade, pois, como ressalta o pároco, serão os paroquianos que reformarão a igreja. E as perspectivas são muito boas. Todas as missas têm estado cheias - calcula-se que, dentro da Igreja Matriz, caibam 2 mil pessoas. Há também uma estatísti­ca de que são distribuídas na paróquia algo em tomo de 15 a 20 mil Hóstias por mês - um núme­ro muito alto, segundo o pároco, e que demons­tra o tamanho da fé da comunidade, demons­trando que a paróquia de Santo Antônio é um "território eucarístico"..

Assim, se todos contribuírem - com idéias, com recursos, com trabalho, logo, logo tere­mos uma igreja mais bonita e em perfeitas condi­ções, refletindo melhor o amor dos paroquianos por Jesus e pelo padroeiro Santo Antônio.

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