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Autor: Nilson Silva - PJ.
Originalmente publicado em Partilhando em Janeiro/2007 - edição 22
O Senhor tem muitos projetos para nós. Ele quer que realizemos muitas coisas boas durante nossa vida, para que o mundo se torne um lugar cada vez melhor e para que as pessoas também se tornem melhores para si mesmas e para aqueles com quem convivem.
Deus é bom e bom é tudo o que Ele faz. O mundo é bom porque foi criado livremente pela vontade do Senhor, que é cheio de bondade e de amor. Todas as coisas belas da natureza que nos cercam e todo o universo, cujo tamanho nem sequer imaginamos, refletem a beleza infinita e pura de Deus. E mais, as coisas que o Senhor fez e pôs em nossas mãos para nosso benefício expressam o imensurável amor que Ele tem para conosco. Deus nos ama e quer que vivamos em busca do amor puro que gera a paz, a justiça e a harmonia entre todas as pessoas. Deus nos ama e, embora seu amor para conosco seja absolutamente incondicional, é de seu agrado que reconheçamos esse amor e também o amemos acima de tudo e de todos.
Todos nós somos perfeitos e belos porque fomos criados por Deus, que faz tudo perfeito e belo. Mas, dominados por nossos sentimentos egoístas e mesquinhos, escolhemos nos distanciar da perfeição e da beleza do Senhor e seguir por caminhos que conduzem à imperfeição e à feiúra. Feio é tudo aquilo que se recusa a refletir a beleza que provém de Deus, ou seja, refletir o amor e a bondade de Deus. Imperfeito é tudo aquilo que se afasta da presença de Deus e escolhe seguir as próprias vontades e os próprios desejos egoístas.
Toda pessoa que busca viver conforme a vontade de Deus passa a refletir em seu ser toda a beleza e toda a luz do Senhor. É como alguém que, de manhãzinha, se vira para o nascente para contemplar o esplendor do sol que se levanta. Enquanto admira o espetáculo da aurora, sente que, a cada segundo que passa, mais a luz e o calor vão aumentando e envolvendo tudo. Assim é quem se volta para a glória de Deus e se entrega à sua vontade e à sua misericórdia.
Postado por Jornal Partilhando às 28.1.07 0 comentários
Marcadores: artigo, Janeiro/2007, Nilson
Originalmente publicado em Partilhando em Janeiro/2007 - edição 22
Poder respirar e sentir o ar entrando em nossos pulmões, trazendo frescor e energia. Poder acordar a cada manhã, poder ter o prazer do amor, da amizade, da convivência, da solidariedade. Poder construir uma história, poder sofrer e vencer o sofrimento. Poder crescer, fazer descobertas, passar por várias experiências, poder lutar e vencer, perder e aprender, cansar-se e repousar, sentir a energia da juventude, encontrar a força da maturidade, a sabedoria da velhice. Esses são apenas alguns dos maravilhosos aspectos do maior dom que Deus nos dá: a vida.
A vida é algo bom demais, que precisamos celebrar com alegria e gratidão. O fato de existirmos é um acontecimento sensacional! Em alguns momentos, a vida pode parecer ruim, o caminho pode estar escurecido, a estrada pode estar cheia de pedras. Mas nunca estamos sozinhos: Deus sempre nos acompanha, nos protegendo e fortalecendo.
A beleza da vida deixa transparecer a alegria do amor de Deus. Olhe uma criança sorrindo, um beija flor voando, uma flor se abrindo, um filhotinho brincando, as pessoas conversando e trabalhando: são coisas que mostram como é belo dom de viver.
Não podemos perder tempo com medos e lamentações. A vida é curta e temos que aproveitar cada minuto para vivê-la bem. Mas não se deixe enganar: viver bem a vida não é dedicar-se a esgotar todas as suas possibilidades, não é embarcar em aventuras destrutivas, não é buscar todos os prazeres. Viver a vida não é experimentar tudo: é experimentar apenas o que vale a pena. Há coisas na vida que são fugazes, passageiras, destrutivas. Há emoções negativas e inúteis. Devemos fugir dessas coisas, pois, na prática, essas coisas carregam em si o germe da morte.
Viver a vida bem é buscar o Reino de Deus. Só isso vale a pena. Viver a vida bem é vivê-la amando as pessoas, trabalhando pela construção de um mundo mais feliz - e, um mundo mais feliz, começa com uma família feliz e bem estruturada, com uma turma de amigos saudável e solidária, com um ambiente de trabalho sadio e sem intrigas.
Viver a vida bem é vivê-la, tanto quanto possível, de bom humor. Ficar com raiva a todo instante, viver a resmungar só nos fará perder os bons momentos, que vão acontecer enquanto estivermos ocupados reclamando. Viver a vida bem é aceitar os planos de Deus, sabendo que Ele nunca fará nada que não seja para a nossa felicidade e para a nossa salvação.
Viver é o dom mais simples e mais básico: sem a vida não se pode ter nenhum outro dom. Poder estar aqui, existir: isso é um mistério, um milagre. É um dom tão fantástico que não podemos recusá-lo em nenhuma hipótese: nem a nós mesmos, nem a qualquer de nossos irmãos. Porque a vida é sagrada e pertence a Deus. Assim, como é Deus quem nos põe no mundo, quem nos permite existir, só a ele cabe decidir o momento de nos levar de volta, de nos colocar diante de Sua face.
É por isso que matar é um pecado tão monstruoso. Quem mata, peca, porque faz mal a um irmão, porque se coloca no lugar de Deus, porque causa sofrimento às famílias, porque destrói um dom que foi dado pelo Senhor. Imagine uma pessoa que quebre algum belo presente que lhe tenha sido dado por uma pessoa que você ama. Matar é algo semelhante, mas muito, muito, muito pior, pois o presente, no caso, é a vida, e aquele que presenteou é ninguém menos do que Deus.
Há muitas formas de matar, de destruir o dom da vida. O homicídio é uma delas: é o matar o outro. O suicídio é outra: é o recusar, com ingratidão, o dom de Deus. Já a eutanásia é outra forma de matar, pois não é diferente do suicídio. O aborto, por sua vez, é uma das mais covardes formas de assassinato, pois significa destruir a vida de uma criança.
Precisamos todos aprender a valorizar a vida e a lutar para que ela seja valorizada. Inúmeros grupos que se dizem "progressistas" querem instaurar no Brasil leis que diminuem o valor da vida, que proclamam a cultura da morte. Muitos deles atuam no Congresso Nacional, onde lutam para aprovar a legalização do aborto e da eutanásia e onde já conseguiram autorizar o uso de células embrionárias para pesquisa, prática que equivale ao aborto. Precisamos impedir que eles alcancem seu objetivo, precisamos proclamar o valor da vida.
Enfim, a vida é para ser amada e para ser vivida. É para ser dedicada a Deus. Esta vida é passageira, mas ela é o caminho para outro dom, esse ainda mais maravilhoso: a vida eterna.
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Marcadores: Capa, Janeiro/2007, Vida
Originalmente publicado em Partilhando em Janeiro/2007 - edição 22
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Marcadores: Janeiro/2007
Autor: Leandro Flávio de Oliveira - estudante do 7° período da Fac. de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Itaúna.
Originalmente publicado em Partilhando em Janeiro/2007 - edição 22
"Reformar um edifício de tão grande importância para a comunidade, e ao mesmo tempo respeitar os vínculos emocionais nele incorporados ao longo do tempo está sendo um grande desafio. Fiquei muito satisfeito com o convite da arquiteta Tarcília para o projeto, e está sendo muito importante para meu aprendizado. Tenho pesquisado e estudado muito para que seja feito o melhor na Casa de Deus.
É um privilégio estar envolvido no projeto de Reforma Ampliação e Revitalização da nossa Igreja, e faço votos para que todos abracem a causa e contribuam, cada um da sua maneira, para esta grandiosa obra."
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Marcadores: Janeiro/2007
Originalmente publicado em Partilhando em Janeiro/2007 - edição 22
Neste mês, Partilhando conversou com José Batista Oliveira Júnior, homem que há muitos anos dedica-se, na condição de leigo, aos trabalhos da Igreja. Veja aqui como tudo começou.
Partilhando: Quando começou o seu relacionamento com Jesus Cristo ?
Com meus primeiros catequistas: meus pais e Dona Inah Ricardina de Oliveira. Meus pais faziam parte do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) e eu sempre via neles muito entusiasmo com as coisas de Deus e do seu Reino.
Participei do movimento de jovens São Francisco de Assis em nossa paróquia e em 198l fui convidado para fazer uma Experiência de Oração para Adolescentes (encontro da Renovação Carismática Católica) em Formiga, sob a orientação espiritual do Padre Daniel do Nascimento Lindo.
Como você cresceu espiritualmente?
O meu crescimento espiritual continua a cada dia. Mas a participação de algumas pessoas nesse processo de crescimento na fé foi, e é, importantíssima; e aqui gostaria de ressaltar algumas delas, que através da presença amiga, do suporte e dos estudos, tudo fizeram para que eu pudesse ter uma experiência simples, porém decisiva de Deus em minha vida: Dr. José Rafael Gontijo, Darci Ricardina de Oliveira, Nanci Brandão, Padre Salles. De um modo muito fraterno, ressalto a participação na minha formação religiosa do meu grande amigo Padre Daniel do Nascimento Lindo. Homem que, através de seu exemplo, amizade e carisma de ser ponte, mostrou-me o quanto Deus me ama e está interessado na minha história de vida.
E a Renovação Carismática em Santo Antônio do Monte ?
Quando Dr. José Rafael veio para nossa cidade trouxe esta experiência já vivida e nos convidou para começarmos a conhecê-la. Aceitamos o convite e começamos um Seminário de Vida no Espírito onde toda semana nos reuníamos na Casa do Sr. Bené e Dona Luci Brasil para estudar e trocar as experiências vividas durante aquela semana. Participamos de vários encontros na linha da Renovação Carismática com grandes pregadores (Padre Salles, Padre Pepe, Padre Alírio, Padre Eduardo, Padre Jonas, Padre Shuster, etc). Vejo a RCC como um grande bem em nossa Paróquia, certo de que os dons do Espírito são realmente uma realidade hoje em nosso meio. E aprendi que minha santificação depende dos frutos do Espírito (amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si).
Hoje você participa de qual movimento da Igreja ?
Desde 1994 participo, junto com minha esposa, do MCC em nossa Paróquia e Diocese. É um movimento que tem por objetivo a evangelização dos ambientes. Nesse ano de 2007, estaremos à frente do movimento em nossa Paróquia e queremos, junto com todos os cursilhistas de nossa Paróquia, sermos, de verdade, sal, fermento e luz dentro da nossa Igreja e nos nossos ambientes.
Deixo aqui registrado que Deus nunca nos decepciona. Vale a pena tê-Lo em nossa vida. Ele conta conosco para continuar sua obra santificadora e salvadora nos dias atuais. Devemos, a exemplo dos santos e mártires de nossa Igreja, ter a coragem de viver por Cristo, com Cristo e em Cristo para poder responder com tranqüilidade: "combati o bom combate, guardei a fé".
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Marcadores: Entrevista, Janeiro/2007
Palavra do Pastor
Autor: Padre Adelson
Originalmente publicado em Partilhando em Janeiro/2007 - edição 22
Estimados leitores, com a bênção e a graça de Deus, estamos iniciando mais um ano de vida e de história cristã. É um tempo propício para fazer cumprir a vontade de Deus em nossa vida e em nossa comunidade. Acredito que é desejo de Deus que sejamos discípulos e missionários dEle, neste mundo tão cheio de complicações, de guerras, de drogas, de individualismo, etc.
A Igreja na América Latina, esta se preparando para receber, em nossa pátria, a visita do Papa Bento XVI, por ocasião da Quinta Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, que terá como tema: "Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida". "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". (Jo 14,6).
Com este acontecimento, a Igreja quer nos despertar para a missão, com um forte ardor missionário. E para sermos verdadeiros evangelizadores, precisamos buscar constantemente a Palavra de Deus e a Eucaristia; elas nos alimentam e nos fortalecem para missão.
Sabemos que ser Missionário e Discípulos de Jesus Cristo, neste mundo tão dividido, não é fácil, mas também não é impossível. Vamos viver este ano na presença de Jesus Cristo, primeiro missionário, para termos vida em abundância, em fartura. Vamos trilhar o caminho, que é Jesus Cristo. Vamos viver a verdade evangélica e, juntos, transformar a sociedade.
Somos chamados a seguir o exemplo dos primeiros cristãos e não ter medo de anunciar a Boa nova da Salvação em todas as famílias. Assim, assumiremos o Discipulado e Missionariedade de Jesus Cristo em nossas vidas. Que a presença do Papa Bento XVI no Brasil reforce em cada cristão o compromisso com a vida e a missão.
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Marcadores: Janeiro/2007
Originalmente publicado em Partilhando em Dezembro/2006 - edição 21
Cara, você sabia que tem um monte de dons? Que tem energia, vitalidade? E que essas coisas lhe foram dadas por Deus? Pois bem, o que está fazendo com elas? Você está usando, desperdiçando ou fingindo que não sabe?
Tenho certeza de que você, como quase todos os jovens, quer fazer deste mundo um lugar melhor e fica revoltado quando vê tanta coisa errada por aí. Se você é assim mesmo, saiba que não é o único ou única. Hoje tem muita gente que está se mexendo, que está fazendo alguma coisa pelo outros. Eles sabem que o mundo está nas mãos deles e não querem deixá-lo cair. Na verdade, querem tratá-lo bem e sabem que podem fazer isso. Eles são o que hoje chamamos de voluntários.
A palavra voluntário vem do latim voluntas, que quer dizer vontade. Ser voluntário é ter vontade. É querer usar a sua energia, os seus dons, para fazer o bem, esperando apenas ter sucesso com suas ações, sem procurar ter ganhos com isso. Afinal, voluntário que cobra recompensa não é voluntário. É mercenário.
Há muita coisa errada nesse mundo: pessoas sendo maltratadas e passando necessidades; a natureza sendo agredida, o crime e as drogas se alastrando. Talvez você pense: "sou um só, não posso fazer nada". Aí é que você se engana. Dizem que havia, numa praia, certa vez, um menino que se preocupava em recolher as estrelas-do-mar que tinham sido jogadas na areia pela maré. Ele as devolvia ao oceano antes que morressem. Um homem viu aquilo e questionou: "ora, são tantas estrelas-do-mar que você nunca vai conseguir salvá-las todas. Para quê ter todo esse trabalho?" O menino tinha uma nas mãos, que levava cuidadosamente para devolver ao oceano. Ele respondeu: "mas, pelo menos para esta, eu fiz a diferença".
Você pode fazer a diferença. Para uma criança faminta, para um trabalhador analfabeto, para um velhinho solitário, para um doente sofredor. Não esqueçamos que Jesus disse que quando fazemos o bem a um dos irmãos pequeninos, é a Ele que fazemos o bem (Mt 25, 40).
Por isso, ser voluntário na obra certa é contribuir para a construção do Reino de Deus. O mal entra onde as pessoas querem excluir Deus e a melhor forma de combater o mal não é com exércitos, com partidos, com passeatas. Não é conquistando o poder que se vence o mal. É conquistando e convertendo os corações. É deixando Deus neles entrar. E para isso, claro, precisamos deixá-Lo entrar primeiro no nosso coração.
A melhor forma de ser voluntário é colaborando com a construção do Reino, participando das obras, dos movimentos, das pastorais da Igreja. Não costumamos lembrar disso, mas quem dedica seu tempo para organizar um encontro sem nada receber em troca, é voluntário. Quem gasta seus fins de semana ajudando a catequizar, quem se empenha para recolher donativos, quem busca ajudar as famílias, as crianças e os jovens, quem trabalha para divulgar a Palavra de Deus e faz essas coisas sem pensar em recompensas aqui na terra, sem procurar reconhecimento ou elogios, é voluntário.
Procure conhecer os movimentos da Igreja. Certamente em algum deles você poderá usar seus dons em prol do Reino de Deus. Mas não fique aí parado, reclamando do mundo, gastando seu tempo com coisas inúteis. Dedique algo de sua vida a Deus. O mundo está está em suas mãos. Não o deixe cair.
Postado por Jornal Partilhando às 28.1.07 0 comentários
Marcadores: grupo de jovens, jovem, Juventude, Outras Edições, partilhando jovem
Originalmente publicado em Partilhando em Dezembro/2006 - edição 21
Pode parecer brincadeira, mas muita gente acha que as coisas ditas no livro e no filme "O Código da Vinci" são verdadeiras. Portanto, é necessário um esclarecimento sobre o perigo que essa história representa.
Dan Brown, o autor, gosta de escrever sobre duas coisas: teorias da conspiração e Igreja Católica. No mundo de Brown, sempre há uma entidade maligna por trás de tudo de ruim que acontece, e, pasmem: essa entidade, na cabeça dele, costuma ser a Igreja. Em suas obras Dan Brown acusa a Igreja Católica de mentir, manipular, matar e um monte de outras coisas ruins. Por mais que as pessoas saibam que o filme e o livro são obras de ficção, muitos ficam com uma pulga atrás da orelha se perguntando se, no fundo, aquilo que é dito não é verdade. Pois bem:
Jesus e Maria Madalena se casaram e tiveram filhos? É claro que não! Nenhum Evangelho fala sobre isso. Na verdade, nenhum texto antigo sequer sugere essa idéia. A história do suposto casamento de Jesus foi inventada no século passado por um trapaceiro que escreveu um livro sobre isso com a intenção de se dizer descendente de Jesus. Infelizmente, há pessoas com pouco discernimento que acreditaram nessa maluquice.
A Igreja manipulou os Evangelhos? Essa é outra grave mentira de Dan Brown. Ele diz isso para negar todo o Cristianismo. Os Evangelhos são textos revelados, isto é, ditados diretamente por Deus aos homens. Eles contêm a verdade sobre Jesus. Ninguém os modificou.
A Igreja escondeu documentos? Não. Algumas pessoas acham que a Igreja ocultou os chamados "evangelhos apócrifos", textos falsos escritos muitos depois da época de Jesus e que são atribuídos aos apóstolos. Por exemplo: o "evangelho" de Judas, o "evangelho" de Tomé, etc. Esses textos sempre estiveram disponíveis, podem ser comprados em qualquer livraria. Como já foi comprovado que são mais recentes que os verdadeiros evangelhos (portanto, não poderiam ter sido escritos por Judas ou Tomé, que já tinham morrido) e não foram revelados por Deus, eles não são considerados sagrados. São só textos curiosos e neles não existe nenhuma "revelação estrondosa", como diz Dan Brown.
A Opus Dei mata pessoas? No livro o autor faz da Opus Dei ("Obra de Deus" em Latim), que é um importante movimento da Igreja, o grande vilão da história, que não hesita em matar pessoas para conseguir seus objetivos. Na Opus Dei não existem monges e, obviamente, as pessoas não são assassinas. Trata-se de uma organização abençoada pelo Papa João Paulo II e que vem sendo caluniada continuamente pela mídia porque defende um Cristianismo sem modismos.
A Igreja é machista? Mais uma mentira. A Igreja Católica reconhece a importância das mulheres, tanto que tem uma veneração toda especial por Nossa Senhora, a mulher que, sendo mãe de Jesus, teve um papel fundamental na história de nossa salvação.
Você pode se perguntar: mas por que esse autor mente tanto? É difícil responder. Mas sabemos que, hoje, falar mal da Igreja virou moda. Vende, dá dinheiro. E há muitas pessoas que dão ouvidos a essas coisas.
Outra dúvida pode ter aparecido: é certo ler o livro, ver o filme? Cada um é que deve decidir, pois cada pessoa é livre para formar a sua própria idéia. Mas não custa lembrar que comprar o livro ou o filme, alugar o DVD significa dar dinheiro para Dan Brown. Significa ajudar a financiá-lo em sua luta contra a Igreja. Então, reflita e decida.
Postado por Jornal Partilhando às 28.1.07 0 comentários
Marcadores: Outras Edições
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Dezembro/2006 - edição 21
Naquela noite, uma estrela enorme, fulgurante, maravilhosa, brilhou sobre a Terra. Povos de todo o mundo a viram, pois ela brilhou ainda por muitas noites. Ela chamou a atenção dos reis e dos sábios, dos pequeninos e dos humildes. Aquela estrela brilhou, majestosa, para anunciar o acontecimento mais importante da História. Para anunciar que o dia mais esperado de todos os tempos, o dia prometido pelo qual o Povo Escolhido esperava havia milênios, havia chegado. Não foi apenas a estrela brilhante que anunciou esse dia. Anjos cantaram no Céu para comemorar: "Hosana nas alturas! Bendito O que vem em nome do Senhor!" O Filho de Deus acabava de nascer.
Você já parou para pensar em como esse acontecimento é maravilhoso e cheio de significados?
Ao nascer como homem, como pequena e frágil criança, Deus fez-se carne. Deus, na pessoa do Filho, assumiu a forma da sua criatura. Deus escolheu viver entre nós, como nós, padecendo as mesmas sofrimentos, compartilhando as mesmas alegrias. Deus decidiu sentir frio, calor, medo, dor, mas também o carinho de uma família, o calor da amizade, o prazer do sorriso. Ora, somente um gesto pode demonstrar mais amor do que esse de nascer como nós e viver junto de nós: morrer por nós, um milagre que ocorreu pouco mais de trinta anos depois dessa noite.
Pense no assombro dos pastores quando foram surpreendidos no meio da noite por uma multidão de anjos. E em sua alegria, logo em seguida, de poder estar – os primeiros do mundo inteiro – diante de Deus feito homem. Pense nos reis magos, que estavam acostumados com todo luxo e toda pompa, que haviam procurado Deus durante a vida inteira e foram encontrá-Lo envolto em trapos, pequenino, numa estrebaria. Pense em Maria e José, que tinham diante de si a responsabilidade infinita, a honra e o prazer únicos de serem os pais terrenos de Deus.
Ao nascer em meio à simplicidade, longe do conforto, cercado de pessoas simples, Jesus também dá um recado. Os homens costumam valorizar o status, o poder, as aparências. Deus recusa essas coisas, Deus as ignora. Os pobres pastores judeus e os ricos Magos da Pérsia o encontram. É o sinal de que Ele veio para todos os homens e para todas as mulheres.
Os significados do Natal são tão gigantescos e surpreendentes que não é possível falar de todos num pequeno texto. Apenas temos que lembrar: é a noite mais importante de todos os tempos e sua importância é essa: é a noite em que Jesus Cristo, o Filho de Deus, nasceu entre os homens. É o dia em que começa uma longa caminhada que culminará com a Ressurreição, com a vitória sobre a morte. É por isso que, na época do Natal, as pessoas ficam mais solidárias, mais abertas ao amor. Ora, foi nesse dia que o Amor se fez carne.
É por isso também que é importante valorizar o real significado do Natal. Papai Noel, presentes, decoração natalina, ceia. Essas coisas todas são boas, mas não são o essencial. O que importa é celebrar o nascimento de Jesus, o que importa é nos oferecermos a Ele, é saudá-lo e honrar o seu nascimento mudando o nosso jeito de ser. De nada adianta fazer uma grande festa se ainda nos prendemos ao pecado. De nada adianta entoar cânticos se não mudarmos de vida, se não buscarmos seguir o caminho que Jesus nos aponta. Devemos deixar Cristo nascer em nós, para que possamos renascer com Ele. Isso sim, é Natal.
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Marcadores: Capa, Jesus, Natal, Outras Edições, reis
Autora: Fabiana Costa
Originalmente publicado em Partilhando em Dezembro/2006 - edição 21
O amor que vem de Deus é para sempre, é incondicional. Em Lucas 10, 25, Jesus é questionado da seguinte maneira: "Mestre, o que devo fazer para receber em herança a vida eterna?" A resposta foi a seguinte: "Ame o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com a tua mente; e ao seu próximo como a ti mesmo."
Mas, hoje em dia, sabemos amar? Ou melhor, sabemos o real significado de amar ao próximo como a nós mesmos? Você, alguma vez, já teve a curiosidade de olhar o significado da palavra amor no dicionário? Se nunca procurou, vou adiantar seu trabalho. O primeiro significado mostrado é o que talvez tenha a melhor definição: " Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outra pessoa ou de alguma coisa."
Então é fácil: Amar é desejar o bem do outro. Mas, talvez, não seja tão simples assim. Já reparou que, quando amamos alguém, nossas necessidades costumam estar antes das do outro? Queremos o outro sempre perto, queremos atenção total, queremos ser ouvidos, etc, etc. Queremos, queremos, queremos... Onde está o querer do outro e o Bem estar do outro?
Isso acontece quando estamos mais preocupados com o receber, em vez de buscar compreender as reais necessidades do outro, sem prestarmos atenção no que de bom podemos compartilhar, e resolvemos só sorver tudo que for possível. É ai que esquecemos de fazer do amor um verbo.
Amar é realizar ações concretas que demonstrem o bem querer com o outro. Desejar o bem do outro é amar incondicionalmente, é não sermos egoístas querendo tudo a nossa maneira. Verbos indicam ação. Trazer o amor para a ação é parar de idealizar a perfeição, é não cobrar atitude, mas agir em busca do melhor.
Quem diz que ama, mas quer tudo do seu jeito sem querer compartilhar, não ama outrem, ama a si próprio e por isso, sofre. Sofre porque passa o tempo todo se sentindo rejeitado ou como se faltasse algo, como se estivesse vazio. Deixar de lado as inseguranças e as duvidas, saber que só o amor constrói e que a liberdade faz parte do amor é começar a percorrer o caminho para o amor verdadeiro.
É preciso amar concretamente. Não é tarefa fácil. O amor que vem de Deus é aquele que faz com que nos aproximemos do outro para atender as suas necessidades e não as nossas. Nisso entra a continuação do evangelho de Lucas que mostra o samaritano. Amar de verdade é reconhecer aqueles que entram em nossos caminhos precisando de atenção.
Postado por Jornal Partilhando às 28.1.07 0 comentários
Marcadores: amar, amor, artigo, Fabiana, Outras Edições
Autor: Nilson Silva - PJ
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Dezembro/2006 - edição 21
Nos dias quentes de verão, é comum se formarem tempestades furiosas e devastadoras. O céu se torna negro, nuvens pesadas se ajuntam ameaçando a terra, ventos incontroláveis querem arrancar as árvores do chão e, então, relâmpagos riscam o firmamento e os trovões ribombam ensurdecedores sobre as serras. É um espetáculo terrível e belo, em que a natureza mostra sua força e sua beleza. A terra inteira - plantas e animais e gente!, encolhe-se e se esconde do furor que os ameaça e que pode destruí-los. Quem pode resistir a uma tempestade? Quem pode enfrentar uma tempestade imensa? Quem tem poder de dominar e vencer uma tempestade?
Porém, uma tempestade assim não é motivo de medo, mas sim de alegria e de admiração. Ora, certa vez Jesus foi despertado pelos discípulos que, apavorados em meio a uma tempestade, pediam que o Senhor os salvasse. Então, Jesus ordenou que os ventos parassem e a tormenta foi desfeita.
Jesus, nosso Deus e Senhor, tem poder de acalmar o mar e destruir tempestades. Ele ordena e tudo obedece à vontade Dele porque Ele é Deus e Senhor de tudo. Quando cremos em Deus e confiamos em seu amor, nossa vida está segura. Jesus, que serena a mais terrível e furiosa tempestade, guarda nossa vida com ternura e carinho.
Os discípulos nada podiam fazer diante daquele mar tempestuoso e sabiam que suas vidas corriam grande perigo. Por isso, recorreram a Jesus para que os salvasse e eles contemplaram o poder do Senhor que domina as tempestades.
Um outro detalhe que chama a atenção é o fato que, tendo o Senhor acalmado a tempestade, eles se jogaram de joelhos diante de Jesus dizendo que Ele se afastasse deles pois eram pecadores. Ou seja, eles reconheceram sua insignificância humana e sua humildade diante do poder de Deus. Eles compreenderam que Jesus é o Senhor e Deus. E isto causou-lhes temor e respeito, pois reconheceram que se encontravam diante de quem está acima de todas as coisas e a quem tudo está submetido.
Deus se fez homem e, ao assumir nossa humilde condição humana, demonstrou todo o seu amor incondicional pela humanidade.
Ele, diante de quem o universo inteiro, o céu e a terra, se prostram em adoração, fez-se carne no ventre da mais santa e bendita mulher para que os filhos de Adão e Eva fossem arrancados do pó da terra e pudessem novamente viver no paraíso e contemplar a Deus face a face.
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Marcadores: artigo, Nilson, Outras Edições
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Novembro/2006 - edição 20
O jovem é um questionador. Ele não aceita fácil o que lhe dizem. Ele quer razões, respostas, justificativas. Quando lhe dizem que "tal coisa tem que ser assim", ele diz: "Ah, é? Por quê?" Por isso, o jovem tende a ser subversivo. Isto é, ele tende a querer mudar as coisas.
Quando ficam mais velhas, as pessoas começam a ficar mais passivas, mas conformadas. Quando se é jovem, é o contrário. Queremos mudar tudo o que achamos errado. Queremos ser diferentes, às vezes só pelo prazer de ser diferente.
Antigamente, ser subversivo significava querer acabar com "injustiças sociais", querer "derrubar os poderosos", querer "acabar com a ordem". O tempo passou e muitas dessas coisas não deram certo. Mas o mundo, nesse tempo mudou. Em muitos casos, para pior. Pois, hoje, subversivos somos nós. Nós, os católicos.
São dois mil anos de história, dois mil anos de caminhada. Mas, para algumas pessoas, já acabou. Saiu de moda. Para alguns, ser católico é coisa de antigamente. Hoje, a onda é outra. Hoje, quem quer estar por cima, quem quer ser "normal", não liga para Deus, para a Igreja, ou para os valores cristãos. Por isso, jovem que reza, hoje, é subversivo.
Querer mudar o mundo hoje, é querer mostrar às pessoas a importância de Deus a vida de cada um. É querer ajudar o próximo sem ter que se envolver em guerras, matanças e revoluções. É querer fazer o bem por amor a Deus. E ser subversivo não é mais andar com uma camisa de Che Guevara (que agora são vendidas nas butiques). Ser subversivo é ler a Bíblia. É rezar. É ir à missa. É amar a Deus.
Como sempre acontece, o subversivo é perseguido, é ridicularizado. Afinal, aqueles que estão no comando temem que as idéias da subversão se espalhem. Por isso aqueles que não crêem em Cristo fazem gozações e criticam a religião. Eles morrem de medo de que mais pessoas resolvam ser cristãs.
Se você, que é católico mesmo, ainda não se convenceu de que é um subversivo, de que está remando contra a corrente, dê uma olhada à sua volta. Quantos programas de TV, quantas músicas, quantos livros e quantas revistas dão valor a Jesus e aos seus ensinamentos? E quantas dessas coisas estão por aí a pregar exatamente o contrário do que Jesus dizia?
A onda hoje é usar drogas, é não se casar na Igreja (porque depois é mais fácil separar), é não ter filhos, é não ir à missa, é abortar quando for conveniente, é trair sem remorso. Você não se droga? Quer ser casto e se casar? Vai à missa, se confessa e comunga? É fiel? Pois bem, seja bem vindo ao clube dos subversivos.
Não dê bola para eles, os conservadores. Aqueles que querem manter o mundo sem justiça e sem moral. Aqueles que querem conservar o que hoje existe de errado. Continue seguindo sua vida ao lado de Jesus. Com o tempo, haverá mais subversivos. E aos poucos, poderemos mudar o mundo de verdade. Sem violência, mas com base apenas no amor de Deus.
Postado por Jornal Partilhando às 27.1.07 0 comentários
Marcadores: artigo, grupo de jovens, jovem, Juventude, Outras Edições, partilhando jovem
Autora: Fabiana Costa
Originalmente publicado em Partilhando em Novembro/2006 - edição 20
Sonhamos tantas vezes com a liberdade que nos esquecemos que ela é resultado de nossas escolhas, uma conquista do nosso dia-a-dia. Ser livre não significa não ter responsabilidades; pelo contrário é saber até onde podemos ir sem afetar o próximo.
Hoje estamos acostumados a confundir liberdade com desregramento. O mundo atual nos diz a cada minuto que quem segue regras pré-estabelecidas não tem o controle da situação; nos diz que quem não se arrisca sem medir as conseqüências vive preso a conveniências ultrapassadas. Bem, na verdade, se observamos os comportamentos sem limites de hoje vemos que qualquer coisa pode estar no controle (o álcool, as drogas, a ansiedade, o desrespeito) menos a própria pessoa. Ela passa a se considerar livre em uma "prisão". A verdadeira liberdade está em fazer as próprias escolhas, sem influência de modismos, de produtos químicos ou de propagandas da TV.
O ideal é termos certeza de nossos valores e praticá-los no dia-a-dia. Lembrando sempre que, para isso, o principal é seguir os ensinamentos de Jesus, pois a libertação que vem dEle é a verdadeira, não estando condicionada ao nosso tempo e sim à eternidade.
Para alcançarmos essa sonhada liberdade temos que trilhar o pedregoso caminho da coragem, da busca pela verdade e saber que "é impossível evitar a dor, mas o sofrimento é opcional." como já disse algum sábio anônimo por ai.
Sem coragem não é possível alcançar a liberdade, mesmo que algumas vezes nos deparamos com situações que nos deixam em posição difícil, e ficamos com medo de parecermos deslocados, com opiniões que já não pertencem ao nosso tempo. É necessário nos posicionarmos firmemente. Diz a canção: "só a verdade liberta". E Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Não nos esqueçamos disso.
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Originalmente publicado em Partilhando em Novembro/2006 - edição 20
A Rede Globo de Televisão vem fazendo, nos últimos tempos, uma verdadeira ofensiva para divulgar o espiritismo na sociedade. A novela "O Profeta" é apenas a terceira iniciativa em um ano. Não custa lembrar que há alguns meses terminou a novela "Alma Gêmea" e faz pouco tempo foi reprisada (pela terceira vez) a novela "A Viagem". Até a novela das oito abusa e, entre outras coisas, tem um fantasma que fica aparecendo para os pais. Todas essas produções têm conteúdo fortemente espírita, e, portanto, não-cristão.
Fazer campanha pelo espiritismo é um direito da Rede Globo. Mas, recusar isso e não submeter-se a essa campanha é um direito nosso. Na verdade, é uma obrigação de todo católico.
Lembremos: não existe reencarnação. Os mortos não voltam. Nem devem ser incomodados.
A Bíblia diz claramente, no livro do Deuteronômio, Capítulo 18, versículos 10 a 12: "Não haja em teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem quem se dê a presságios, nem haja astrólogo, adivinho ou feiticeiro; nem quem se dê à magia, consulte necromantes, interrogue espíritos ou evoque os mortos. Pois o Senhor abomina quem se entrega a tais práticas".
Necromancia é o nome que se dá ao costume de consultar ou invocar espíritos. Ou seja, é o outro nome de espiritismo. Está muito claro: invocar espíritos é algo que Deus abomina.
Não é só isso. Em suas cartas, São Paulo diz com clareza que não existe reencarnação. Na Carta aos Hebreus, capítulo 9, versículo 27, ele escreveu: "Está estebelecido que cada pessoa morre uma só vez, e logo em seguida vem o juízo". Ou seja, se morremos só uma vez, também vivemos só uma vez. Não há reencarnação. Brincar com essa idéia, como muita gente faz, já é um grande perigo. Nunca diga "em outra vida eu fui tal pessoa" ou "só na próxima vida vou fazer tal coisa". Isso não é cristão.
É preciso abrir o olho com aquilo que vemos na TV. A maioria dos programas agridem frontalmente nossa fé. Tornou-se um costume nas novelas ridicularizar os católicos e fazer propaganda de seitas. Como reagir a isso? Simples: mudando de canal.
Uma pessoa ou é espírita ou é cristã. Nunca as duas coisas. Cabe a cada um escolher. Devemos respeitar o espiritismo e aceitar aqueles que optaram por seguir essa seita, pois não é com violência, conflito e rejeição que se corrige um erro. Mas nós não podemos esquecer que os ensinamentos espíritas contradizem a Bíblia e a doutrina cristã. O que devemos fazer é rezar por aqueles que, iludidos, seguem ou praticam espiritismo. E cuidar para que nós mesmos não caiamos nesse erro.
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Autor: Nilson Silva - PJ
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Novembro/2006 - edição 20
Ao refletir sobre o versículo 39 do 1° capítulo do Evangelho de Lucas, um escritor anônimo afirmou que "quem ama supera todos os obstáculos para servir à pessoa amada". Ele estava certo em suas palavras! Assim como Lucas contou-nos que a jovem "Maria levantou-se e pôs-se apressadamente a caminho da região montanhosa para a casa de Isabel", não deixando que as dificuldades de uma viagem como essa fossem obstáculos ao seu desejo de servir e de estar presente na vida daquela a quem amava, devemos também nós permitir que a graça de Deus aja em nosso coração e nos ponha a caminho.
A caminho de quê? É a interrogação que muitas vezes brota de nós mesmos enchendo nosso olhar de desânimo. Nesse momento, é preciso que o amor seja mais forte e maior do que qualquer questionamento. É preciso que o amor nos faça deixar tudo e sair às pressas para prestar auxílio à pessoa a quem amamos. O amor é extremamente transformador e arrebatador e, quando permitimos, age de maneira magnífica em nossa vida.
Ora, tantas vezes já fomos acordados por um telefone no meio de uma noite chuvosa e, apressados, nos levantamos e saímos em auxílio de quem precisa de nossa ajuda. Tantas vezes uma criança busca em nós quem a ensine simplesmente a andar de bicicleta e, com paciência, deixamos tudo de lado e a ajudamos. Outras vezes, abrimos mão de todos os nossos compromissos para somente escutar alguém que precisa ser ouvido e, então, escutamos durante horas o que nos diz. São estes apenas três pequenos exemplos que confirmam o que o evangelho nos diz.
Do mesmo modo como Maria fez, também faz igual a ela quem age assim. É o amor de Deus, o amor maior de todos, agindo em nosso coração e nos levando a fazer o que é da vontade do Senhor. É por causa do amor que alguém é capaz de se levantar no meio da noite para ajudar o outro, porque nada no mundo seria capaz de justificar uma atitude tão incondicional como esta.
Jesus se entregou à morte na cruz sem exigir nada em troca, na mais pura e incondicional atitude de doação. Ele sabia que muitos nunca entenderiam isso, que muitos não levariam a sério, que muitos não dariam o menor valor ao que ele fez... mas, acima de tudo, ele se entregou por amor a todos, mesmo àqueles que não o entendessem nunca.
Eu acredito que Jesus se levantou às pressas durante uma noite fria para ajudar quem precisava. Existissem bicicletas naquela época e ele teria ensinado muita criança a andar e, todos nós sabemos, ele sempre escutava com amor e carinho quem o procurava para apenas conversar.
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Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Novembro/2006 - edição 20
Quando alguém morre, é justo que fiquemos tristes. Afinal, não poderemos mais compartilhar, nesta vida, da companhia dessa pessoa. Teremos que continuar trilhando nosso caminho mantendo sua presença viva em nossa memória e em nosso coração, mas sabendo que não ouviremos sua voz, nem poderemos vê-la e falar com ela. É por isso que nos dói tanto, é por isso que existe a dor, o pranto e o luto. Afinal, do nosso ponto de vista exclusivamente material, existe uma grande perda.
Mas pensar apenas na dor e na perda é sinal de falta de fé.
A morte é uma porta. Não é o fim do caminho. Na verdade, é só o começo de uma nova vida. Nós todos sabemos disso, mas costumamos não pensar nisso, o que é um grande erro. Estamos aqui de passagem. Por mais tempo que vivamos, uns poucos, muito poucos, ultrapassam, por exemplo, os cem anos. Tempo mínimo. Afinal, a maior parte do tempo – isto é, a eternidade – passaremos em outro local. Perdemos muito tempo nos preocupando com nossa breve passagem por este mundo, quando aquilo que realmente importa é o que vem depois. O que não podemos deixar de esquecer é que é durante esta breve passagem que escolhemos como vamos viver o resto da eternidade: perto de Deus... ou longe dEle.
Estamos preparados para nos encontrarmos com Deus?
Essa é a pergunta que devemos nos fazer constantemente. Se Deus nos chamasse agora, neste exato instante, o que aconteceria? Aquilo que fiz, a forma como vivi minha vida até hoje, faria de mim merecedor de adentrar no Reino de Deus? Se eu morresse agora Jesus me colocaria à sua direita, no rol dos justos, ou à sua esquerda, onde, segundo Ele mesmo disse, haveria "choro e ranger de dentes"?
O dia 2 de novembro é propício para nos trazer essa reflexão. E para que aprendamos a ultrapassar a dor e a encontrar a esperança.
A esperança de ser merecedor da companhia de Jesus. A esperança de entrar, sim, no Paraíso. A esperança de que nossos entes queridos que já completaram sua caminhada estejam gozando hoje do prazer infinito de estar na presença do Pai. A esperança de que, quando chegar a nossa hora, também nós veremos a Deus face a face e lá reencontraremos aqueles a quem amamos.
Por isso, devemos rezar. Rezar pelas almas daqueles que partiram, para que eles possam estar juntos de Deus. Rezar por aqueles que tiverem se encaminhado ao Purgatório, onde se limparão de suas culpas antes de se encontrar com o Senhor. Rezar para que eles possam estar diante de Deus brevemente. Rezar para que Jesus nos ajude a ser merecedores de entrar no Reino.
Mas também devemos sempre nos lembrar. Jesus é Misericordioso. Ele nos ama e se empenha por guardar todas as almas. Ele é o Bom Pastor que sai em busca de todas as ovelhas e traz para junto de Si mesmo aquelas que fogem ou se perdem.
Precisamos ser bons cristãos e fazer por merecer a misericórdia de Jesus. Se hoje não estamos preparados para nos encontrarmos com Ele, é tempo de mudarmos de vida. É tempo de compreendermos que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. E que a Bíblia pode nos mostrar o caminho. Afinal, ninguém sabe o número dos seus dias.
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Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Novembro/2006 - edição 20
Depois de ter ficado mais de dez anos desativada, a capela dos Buritis foi reinaugurada em outubro. Monsenhor Olavo presidiu a celebração, que contou com a presença de grande número de pessoas, num ambiente festivo, bem decorado, onde era nítida a alegria de ver a capela recuperada por iniciativa da comunidade paroquial.
A capela tem uma história curiosa. Em 1948,durante a celebração do casamento de Terezinha e Justino, na fazenda Buritis, o saudoso cônego Pedro Paulo, que celebrava a cerimônia, foi até um local mais alto e, olhando por todos os lados, disse a Dona Marieta: "este lugar é ideal para a construção de uma capela". A partir daí, Marieta, mulher dinâmica e batalhadora, iniciou a jornada para a realização desse sonho.
O terreno, que estava em comum com diversos herdeiros, foi logo doado. No local onde seria construída a capela começou a ser rezado o terço todas as tardes e todos os moradores vizinhos compareciam. Com muita luta e muita colaboração, foi inaugurada a capela no dia 4 de abril de 1949. Nesse dia muitas pessoas reuniram-se para ouvir as Palavras de Deus; muitas crianças foram batizadas. Marieta Borges poderia ter passado por este mundo e simplesmente ter sido esquecida mas ela sabia que tinha uma missão para cumprir e cumpriu.
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Originalmente publicado no Jornal Partilhando em outubro/2006 - edição 19
Dizem que jovem não quer saber de nada a não ser álcool, carros e sexo. Isso é o que a TV fala, e alguns jornais também. Dizem que jovem só quer saber de se drogar, de ouvir rock pesado, de ver televisão e de ficar jogando o game da moda o dia inteiro. Bem, pelo menos é o que falam. E você, o que acha?
Pode ir se acostumando. Ser jovem é ter que ouvir um monte de besteira como essa. Faz parte. Vão te dizer que você é novo demais para algumas coisas, mas velho demais para outras. Às vezes vão querer te apressar e, às vezes, vão te falar: "vá com calma!". É assim mesmo. Tem gente que acha que ser jovem é viver num comercial de refrigerante. Tem até gente que quer viver assim mesmo, como se a vida fosse isso. Tem gente que vai te chamar de velho se você aprender a dizer não para algumas coisas, como se ser jovem significasse apenas copiar o que os outros fazem. Tem gente que vai te chamar de velho se você não andar se fazendo de revoltado. É isso mesmo, eles nunca vão estar satisfeitos, sempre vão colocar algum defeito. Ser jovem não é fácil.
Mas, todos sabemos. Ser jovem é bom demais!
Jesus morreu – e ressuscitou – jovem. Ele passou por aqui em outros tempos, em outras terras. Mas pode apostar que ele passou por muitos dos problemas que muitos dos jovens de hoje passam, e viveu muitas das alegrias que todos os jovens vivemos. Ou você acha que Ele nunca brincou, nem se divertiu? Ou acha que ninguém nunca implicou com Ele por ser santo?
Lembre-se daquela canção: Jesus Cristo vai conosco, Ele é jovem como nós! Isso tem que estar sempre na nossa cabeça. A aventura de ser jovem é um dom maravilhoso e devemos vivê-la na companhia de quem melhor a viveu. Ser jovem, de verdade, sem levar em conta os padrões que querem nos impor, é viver como Jesus – com muita alegria, com muito amor, com muita amizade e com muita solidariedade. Por isso, quando você for fazer uma coisa, pergunte-se primeiro: Jesus faria isso, se estivesse no meu lugar?
Ser jovem é também uma missão. Viva a juventude com alegria e responsabilidade, curtindo esse maravilhoso dom e seguindo os passos de Jesus.
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Originalmente publicado no Jornal Partilhando em outubro/2006 - edição 19
Nós, católicos, precisamos ficar de olhos abertos para muitas coisas nesse mundo. Entre elas, está a consulta aos horóscopos, a tentativa de adivinhar o futuro, a crença de que tudo em nossa vida é determinado pelas estrelas... Essas práticas são perigosas e ofendem a Deus. A astrologia, a numerologia, os horóscopos, o tarô, o jogo de búzios, essas coisas todas não passam de superstições, e, por isso, devem ser evitadas.
Ninguém pode pensar que o movimento dos planetas pode alterar os acontecimentos na vida de uma pessoa. Nem acreditar que a personalidade de um homem ou de uma mulher pode ser diferente se ela nascer num dia ou no outro, sendo do signo de sagitário ou de capricórnio. A nossa personalidade somos nós que moldamos, a partir dos dons que Deus nos dá, das experiências que vivenciamos e da forma como reagimos a elas.
Para comprovar a inutilidade de um horóscopo basta prestar atenção. Aquela sorte que num dia é prevista para o signo de aquário no outro é repetida para o signo de leão. São previsões fajutas, vagas, que não dizem coisa nenhuma. Consultar essas coisas é, além de tolice, pecado. Aquele que se preocupa com o seu número da sorte, com a cor do dia, com o que dizem "os astros" sobre o futuro mostra que não confia em Deus, que não O ama sobre todas as coisas; ou seja, está infringindo, logo de cara, o Primeiro Mandamento.
Não abra mão de construir o seu futuro. Não deixe "os astros" mandarem em sua vida. Esqueça o horóscopo. Abra o olho!
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Autor: Nilson Silva
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em outubro/2006 - edição 19
Deus sempre está presente na vida das pessoas que confiam em sua misericórdia e se entregam em suas mãos. Ele nunca deixa seus filhos sozinhos e abandonados, principalmente nos momentos em que passam por dificuldades e dores no corpo e na alma. Deus se faz presente dando serenidade ao coração e consolo e esperança à alma. E, ainda, se faz presente enviando pessoas que possam caminhar conosco e estar ao nosso lado nos tempos difíceis.
As pessoas que o Senhor envia são como anjos que passam a estar conosco e, caminhando ao nosso lado, são sustentação para nosso corpo cansado e coragem para nosso coração abatido. Surgem em nossa vida, ficam conosco e não sabemos de onde vieram e nem porque apareceram. Então, de repente e com a mesma discrição com que apareceram, vão-se embora e seguem sua vida. Chegam sem fazer o menor ruído e se vão sem fazer barulho. Porém, enquanto estão ao nosso lado, são como um invencível exército em nossa defesa.
Às vezes, escutam nossos lamentos com atenção e, mesmo que talvez nem compreendam o que dizemos, estão ali à nossa disposição. A disponibilidade que demonstram em nos ouvir, sem cobranças e sem críticas, é imensa e sem igual! São os ouvidos de Deus a nos escutar! Nem é preciso que falem ou nos aconselhem, pois basta que nos escutem.
Outras vezes, fazem tudo para nos proporcionar alegria e bem-estar. Com cuidado, semeiam em nosso coração esperança e serenidade. Persistentes, plantam em nossa face ao menos um pequeno e frágil sorriso.
Um belo dia, quando tudo começa a ficar melhor e as feridas começam a ser cicatrizadas, tranqüilamente estes anjos de Deus vão se distanciando. Assim, tendo pois cumprido a missão que o Senhor lhes confiara, voltam a viver suas vidas e deixam gravada em nosso peito a marca indelével de sua passagem e presença em nossa vida.
Deus, que dispõe todas as coisas para o nosso bem, age sem cessar para que a nossa vida seja plena e feliz. Portanto, é mais do que necessário que façamos de nossa vida um louvor agradável e sincero ao nosso Senhor e Deus. O amor de Deus para conosco é incondicional e, assim, seja a nossa vida um ato de entrega e de amor verdadeiro a Deus.
Da mesma maneira como os anjos louvam e adoram a Deus dia e noite, devemos também nós louvar e adorar ao nosso Criador e Senhor em todos os momentos de nossa vida.
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Originalmente publicado no Jornal Partilhando em outubro/2006 - edição 19
Sentir-se perto de Deus, ter um momento para oração, fazer amigos, cantar e dançar. Essas são algumas das coisas que a galera de Samonte vem encontrando nos vários grupos de jovens da cidade. Quem pensa que a turma teen e de vinte e poucos anos não está nem aí para Deus está por fora. Cada vez mais, a onda é participar da Igreja, ser jovem louvando.
Hoje existem sete grupos de jovens na cidade, que, juntos, têm dezenas de participantes. São grupos diversificados e democráticos. Praticamente pode-se dizer que, neles, há jovens dos 8 aos 80 anos.
O maior, atualmente, é o grupo Frutos de Maria, ligado á Renovação Carismática Católica. Todas as sextas-feiras reúnem-se entre 50 e 100 jovens, na maioria adolescentes, na Capela do Senhor dos Passos. Eles se encontram às 20h30 para rezar, compartilhar testemunhos, cantar, participar de dinâmicas. A pequena capela fica lotada. Todos participam, animados pelo ministério de música (banda) João Paulo II, formado pelos próprios integrantes. Entre os próprios jovens há pessoas preparadas para a pregação, para o acolhimento dos que chegam. A emoção e a alegria deles é visível. E, depois das reuniões, muitos continuam conversando, brincando, saindo juntos.
Esse é o grande fruto dos grupos de jovens: quem participa deles continua jovem como antes, gostando de coisas alegres, de agito e animação. Mas passa a ver o mundo de um jeito novo, começa a perceber a importância de Deus na nossa vida. Assim, o jovem continua a curtir a vida, mas o faz sabendo o que realmente tem valor e aprende a ficar longe daquilo que é ruim. Isso afeta o seu dia-a-dia na família, nas amizades, nos namoros.
O vice-coordenador do Frutos de Maria, Francisco Dias, 17 anos, destaca o jeito alegre do grupo e conta que muitos casais de namorados se formaram ali – ele e sua namorada, inclusive. Vinícius Oliveira, também de 17, freqüenta o grupo há quase três anos e hoje namora Daniella Evelyne, de 15 anos, que conheceu nas reuniões semanais. Ele destaca, como características que o atraíram no grupo, a presença de Deus e o acolhimento que sente ali. O rifeiro Leandro Santos, de 24 anos, baterista do ministério de música, é outro que faz elogios à turma. Quem quiser participar é só aparecer na Capela do Senhor dos Passos numa sexta-feira dessas.
Um dos grupos de jovens mais antigos de Samonte é o Shallom, que foi formado na época das missões redentoristas de 1993. O grupo, que tem uma média de idade um pouco maior do que a do Frutos de Maria, organiza o famoso Encontro de Fazenda, um retiro do qual participam aproximadamente 50 jovens com mais de 18 anos, discutindo temas importantes sobre espiritualidade e sobre o ser humano. Alguns dos participantes do Shallom são pessoas que já fizeram o Encontro de Fazenda, mas nem todos. Por isso, qualquer pessoa pode participar do grupo.
As reuniões acontecem nas sextas-feiras às 19 h, sempre na casa de um dos integrantes. Nelas, as pessoas costumam cantar e rezar, além de debater algum tema sobre a Igreja, sobre espiritualidade e afetividade. Todos participam opinando e aprendendo, com muita liberdade, amizade e respeito.
Existem ainda outros cinco grupos de jovens na Paróquia: o grupo São Paulo, ligado ao Movimento Cursilho de Cristandade (MCC), o grupo São Luiz Gonzaga, o grupo Rainha da Paz, o grupo Sementes de Esperança e o grupo Unidos em Cristo, ligado à Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP).
Em todos eles o que se percebe é o desejo dos jovens de participar da vida da Igreja, de contribuir para o mundo e para o ambiente que os rodeia. Eles vivem suas vidas como todos, com muita alegria e entusiasmo, mas são responsáveis, dedicados. Namoram com verdadeiro amor, têm amizades mais leais. Participando dos grupos de jovens, eles começam a se engajar em outras pastorais, em outros movimentos. Participam das equipes de liturgia, ajudam na catequese, nos grandes eventos como o DNJ. Sua vivência religiosa não se restringe às reuniões.
Eles sabem que a felicidade do boteco é passageira e que só com Deus, com a família e com bons amigos é possível ser feliz. Eles também perceberam que a vida é bem mais legal quando vivida com boas companhias.
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“A boca fala daquilo de que o coração está cheio”
Autora: Fabiana Costa - grupo Shalom
Originalmente publicado em Partilhando em Setembro/2006 - edição 18
Um dos costumes mais antigos entre os familiares e que vem sendo esquecido é o ato de abençoar. Costumamos ouvir que as palavras criam vida, mas estamos desejando um bom dia e a benção de Deus para as pessoas com quem convivemos?
A Bíblia está cheia de exemplos de bênçãos: Deus abençoou Noé e seus filhos (Gn, 9-1) e, mais tarde, abençoou Abraão (Gn 12- 3). Jesus abençoou as crianças (Mc 10-16) e várias outras pessoas. A Bíblia nos diz, em 1 Pd, 3-9: “não paguem o mal com o mal, nem o insulto com outro insulto; pelo contrário, abençoem, porque para isso vocês foram chamados, isto é, para serem herdeiros da bênção.” Isso é uma proposta para que abençoemos uns aos outros. Precisamos repensar nossas atitudes em relação a este costume e resgatá-lo. Todos temos a quem abençoar - um ato que faz bem também a nós - e também a quem pedir a benção.
Procuramos às vezes formas de nos sentir melhores e deixamos pequenos detalhes de lado. Procuramos o segredo da felicidade, mas qual seria? Uma música da nossa infância pode ter uma pista para esta pergunta. “Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, E ao chegar ao fim do dia, eu sei que eu dormiria muito mais feliz”. Podemos pensar que é difícil viver como Jesus, porém existe um exemplo muito próximo de nossa realidade: a relação com a família. Deus quis que Jesus nascesse e crescesse com uma família igual à de qualquer um de nós, para nos mostrar que é possível conviver bem, dividindo momentos alegres e tristes.
Estamos dividindo os momentos alegres e os tristes com nossos familiares?Mesmo vivendo em uma época em que somos cercados por imagens o todo tempo, ainda é através das palavras que nos comunicamos. Pensando nisso será que estamos nos comunicando bem com as pessoas de nossa família? Hoje em dia as pessoas estão deixando de lado costumes importantes, como este: o de abençoar. O convívio está se resumindo ao horário da novela. As visitas aos parentes se tornaram raras, e os ensinamentos dos mais velhos para os mais novos não são mais repassados.
Nossa felicidade está na família, na certeza de que pertencemos a algum lugar, na consciência de nossos valores. O livro de Lucas, no capítulo 2, versículo 51, diz que “Jesus desceu então para com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles.” Jesus, mesmo tendo sua missão grandiosa, passou por momentos de aprendizado com seus pais. Aprendia a profissão de carpinteiro com José, rezava e praticava a religião de seu povo com sua mãe.
Já notou como é bom começar bem o dia?Vamos fazer uma proposta a cada manhã: em vez de reclamar, vamos abençoar os acontecimentos e vamos passar este costume para as pessoas à nossa volta. Seremos assim cercados da paz que Deus nos reserva. De hoje em diante, voltemos àquele costume que estava esquecido no tempo dos nossos avós e digamos “que Deus o abençoe e o guarde.”
E, para finalizar, é minha vez de dizer “Deus o abençoe e guarde! Deus lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você! Deus lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!”
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Originalmente publicado em Partilhando em Setembro/2006 - edição 18
A Igreja é a casa de Deus. Nosso Senhor não pode ser encontrado somente lá, é claro, pois Ele está em todos os lugares, especialmente em nossos corações. Mas o templo de pedra, o edifício de alvenaria, é onde está guardado o corpo do Deus Vivo, o Jesus Eucarístico, a Hóstia Sagrada, Corpo de Cristo. Por isso, numa igreja podemos estar frente a frente com Deus, podemos estar diante de Jesus não só espiritualmente, mas fisicamente também.
Em razão disso - por ser a Casa de Deus, por ter entre suas paredes o Corpo de Cristo - que as igrejas, capelas e santuários devem ser prédios que reflitam a dignidade de sua função. Uma igreja deve sempre estar bem cuidada, limpa, bem pintada, com tudo no lugar. Não podemos descuidar da conservação da Casa do Senhor.
É por isso que, em breve, vai começar a reforma da Igreja Matriz de Santo Antônio.
Monsenhor Olavo destaca que a reforma é uma necessidade. Em vários locais da igreja os pisos estão se soltando e as paredes estão sofrendo infiltrações. Assim, a paróquia planeja realizar uma intervenção que resolva esses problemas, que torne mais funcional o prédio e que evite novas reformas por muitos anos.
De acordo com o pároco há inúmeras propostas, mas não há, ainda, um projeto definitivo do que será feito. As principais modificações serão a troca do atual piso de cerâmica por outro de granito, que, segundo especialistas, pode durar até duzentos anos. Também serão eliminadas as infiltrações e haverá uma nova pintura, cuja cor ainda não foi escolhida.
Algumas modificações na arquitetura da Igreja também deverão acontecer. Uma das idéias é derrubar a parede que fica atrás do altar, onde está o Sacrário. Será construída então uma capela para o Santíssimo, que possivelmente vai ser onde hoje está a Pia Batismal. De acordo com Monsenhor Olavo, a capela do Santíssimo será um ambiente mais tranqüilo, mais propício à oração e à adoração do Corpo de Cristo.
Com a derrubada da parede do altar, os banheiros também devem mudar de lugar, passando para a sacristia, que poderá ser ampliada. Lá também deverão ficar os equipamentos de som, cujo sistema deve ser melhorado com a reforma.
Outra sugestão é a construção de uma parede em arco atrás do altar, na qual ficariam nichos (que são espaços escavados dentro da parede) nos quais seriam colocadas as imagens de Nossa Senhora das Dores e de São Sebastião. A imagem de Santo Antônio receberá destaque, ficando atrás do altar. Outra modificação deve ser a colocação, em destaque, de uma nova Mesa da Palavra de onde serão proclamadas as Leituras. A imagem de Santo Antônio que fica no alto da torre também deve ser trocada, já que a imagem do Menino Jesus já se perdeu e a estátua do padroeiro já está enegrecida e se desfazendo. A idéia é colocar uma nova imagem de bronze, cuja durabilidade é bem maior.
Também existem muitas idéias que ainda precisam ser estudadas. Por exemplo, já foi sugerida a construção de colunas de gesso imitando colunas gregas ao longo das paredes internas da igreja, para decorá-las e quebrar a monotonia. Outra proposta é a colocação de vitrais nas janelas. Vitrais são vidros coloridos e trabalhados com desenhos, usados em muitas igrejas mais antigas.
De acordo com Monsenhor Olavo, a reforma deverá ser orientada por uma equipe do grupo Paulus - o mesmo que coordena editoras e livrarias -, especializada na composição de igrejas. Eles deverão vir a Santo Antônio do Monte para verificar as modificações necessárias e apresentar as propostas de acordo com as diretrizes da Igreja.
Comunidade Empenhada
Como as idéias para a reforma ainda estão sendo estudadas, não existe um orçamento sobre quanto custarão as obras. Há apenas uma estimativa, feita por alto: os custos devem ficar em tomo de R$ 250 mil, incluindo a troca do piso, a pintura, o equipamento de som e as modificações na arquitetura. É muito dinheiro, mas Monsenhor Olavo está confiante no empenho da comunidade para realizar a reforma. Parte dos custos poderão ser cobertos com a ajuda de instituições internacionais ligadas à Igreja e que costumam fazer doações desde que a paróquia que pede a contribuição responda por mais da metade das despesas da obra. Até por isso, a principal fonte de recursos deve ser a generosidade dos paroquianos.
O pároco adianta que serão realizadas campanhas de doação para os pisos, para a tinta e para outros materiais necessários na reforma. Boa parte do trabalho também poderá ser realizado no sistema de mutirão, como a pintura, a retirada dos pisos atuais, a limpeza, etc. Segundo o Monsenhor, a paróquia vai pedir contribuições não só às pessoas da comunidade, mas também aos paroquianos ausentes, aos filhos de Santo Antônio do Monte que se encontram distantes de sua terra.
Monsenhor Olavo também informa que as missas não deverão mudar de lugar durante a reforma: continuarão ocorrendo dentro da Igreja Matriz, pois, assim, segundo ele, a comunidade poderá acompanhar bem de perto o andamento do trabalho.
O sucesso desse projeto vai depender principalmente do empenho da comunidade, pois, como ressalta o pároco, serão os paroquianos que reformarão a igreja. E as perspectivas são muito boas. Todas as missas têm estado cheias - calcula-se que, dentro da Igreja Matriz, caibam 2 mil pessoas. Há também uma estatística de que são distribuídas na paróquia algo em tomo de 15 a 20 mil Hóstias por mês - um número muito alto, segundo o pároco, e que demonstra o tamanho da fé da comunidade, demonstrando que a paróquia de Santo Antônio é um "território eucarístico"..
Assim, se todos contribuírem - com idéias, com recursos, com trabalho, logo, logo teremos uma igreja mais bonita e em perfeitas condições, refletindo melhor o amor dos paroquianos por Jesus e pelo padroeiro Santo Antônio.
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Originalmente publicado em Partilhando em Setembro/2006 - edição 18
O tradicional Reinado é realizado pela Irmandade dos Devotos de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, associação civil e religiosa, regulamentada, vinculada à Paróquia, cujos membros são todos os que atuam na festa, desde o pequeno folião que segue na última fila da congada, ao capitão que canta e encanta com seus lindos versos, passando pelo trabalho exaustivo da coordenação dos serviços de rua e da diretoria administrativa.
É dado como certo que, já em 1860, a festa já era realizada, mas documentos dão conta que isto se deu concretamente em 1901.
A participação da comunidade é fundamental, o povo devoto manifesta a sua fé e patrocina a festa – são aqueles chamados de Reis e de Rainhas. Eles se vestem com suas capas ornamentadas e protegem as coroas com seus guarda-sóis ou sombrinhas também decorados; são cercados dos mimos de versos personalizados, de visitas às suas residências e têm o poder de fazer parar o cortejo para ter consigo, nem que seja por um pequeno instante, a sua congada preferida. A coroa que levam orgulhosamente para casa, simboliza a majestade de nossa Mãe coroada nos Céus. É a própria Mãe quem o visita e leva no colo Jesus.
Durante o Reinado as ruas da cidade ficam mais alegres, os foliões desfilam animadamente num ritmo incansável, se esmeram na escolha de suas fardas. Fitas nos pandeiros são uma tradição que colore e dá movimento. Entre os atuais congadeiros, são muitos que já passaram de meio século de festejo e todos os anos lá estão eles, agradecidos, felizes com seu labor. É lindo vê-los passando tanta devoção aos pequenos. A cada ano, parece que o Reinado tem mais vigor, a
festa resiste ao tempo e vai ganhando novas proporções. Neste ano, somaram-se 17 congadas, além das que foram convidadas. O salão onde elas se reúnem para as refeições já está pequeno.
O pedido de Monsenhor Olavo foi atendido. Em 2007, cada refeição será patrocinada por dois festeiros, o que vai agilizar a famosa lista de espera. Todos poderão participar, este é o desejo da Igreja e da Irmandade.
A irmandade está consciente da sua responsabilidade em preservar todas as tradições e têm tomados iniciativas importantes como a exigência do uso exclusivo do couro nas caixas dos congadeiros e o pedido de criação de novos cortes de Moçambique. Fez este ano também uma inovação, durante os agradecimentos ao festeiro, foram exibidas em telão, imagens das festas passadas, iniciativa muito elogiada. Também tratou de divulgar os festejos em âmbito estadual através das redes de televisão Globo e Band.
Por fim, a Irmandade faz um pedido ao povo de Santo Antônio do Monte. O registro da história do Reinado está nas mãos dos ex-festeiros e a Irmandade tem pouco acervo como memória. Doe fotos, folhetos com programação passadas, ou quaisquer outro documento ligados ao Reinado, para que sejam reunidos e catalogados como acervo oficial do Reinado de Santo Antônio do Monte.
Salve Maria! !
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25 anos de Vida Consagrada
Originalmente publicado em Partilhando em Setembro/2006 - edição 18
A Fratemidade Sagrada Face de Jesus e Maria do Silêncio tem como fundador o Padre. Daniel Nascimento Lindo, que fez em nossa cidade um bonito trabalho de evangelização. Ele deixou uma saudade imensa no coração de todos quando um acidente o levou para casa do Pai. Mas sua mensagem ficou em nossos corações, sua coragem e alegria por anunciar Jesus Cristo.
A leiga consagrada Darci, no dia 07 de setembro 2006 fez 25 anos dedicados a Deus e a Igreja. Foi na cidade de Formiga, na Celebração Eucarística em 1981, que recebeu, das mãos do fundador, sua aliança de Compromisso. A Fraternidade conta com membros das cidades de Formiga, Arcos e SAMonte. As normas da Fraternidade foram fundamentadas no Livro de Consagração da Mulher de Dom Paulo Evaristo Arns. A Consagração Leiga visa a um trabalho humilde e silencioso na Igreja. O carisma é viver o amor e a reparação pelos religiosos, sacerdotes e consagrados.
A Espiritualidade deste Grupo Fraterno é alimentada pela Liturgia das Horas, Eucaristia, oração pessoal, devoção a Nossa Senhora e retiros mensais e anuais, que se concretizam no serviço aos irmãos.
O versículo bíblico que motiva sua Vida Consagrada: O Filho de Deus me amou e se entregou por mim. (Gl 2, 20)
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Exemplo de Fé
Entrevista a Maria Luísa Couto
Originalmente publicada no Jornal Partilhando em Agosto/2006 - edição 17
Após os 59 anos de casados, entre filhos, genros, noras, netos e bisnetos, a família soma 49 pessoas, além de tantos outros que eles acolheram, criaram e cuidadosamente encaminharam para a vida. O Casal nasceu na comunidade do Diamante e lá edificaram a casa acolhedora e a fé inabalável que têm. Ainda solteiro, Sr. Antônio serviu ao Exército, e diz que deste tempo tirou grandes lições de vida. Viveu sempre da lida da roça, do plantio, tirando da terra o sustento dos seus. Descendente de italianos, a sua casa é sempre uma festa, não falta a alegria dos seus toques de sanfona, violão ou cavaquinho. Recentemente porém, veio a provação, que os encontrou fortalecidos e os deixou mais unidos e eternamente gratos a Deus.
A DOENÇA:
Sr. Antônio, com 80 anos de idade, submeteu-se a cirurgia para colocar três pontes de safena, porém o pós-operatório desencadeou infecção que fez seus rins paralisarem, ficou em coma por 101 dias, em UTI teve hemorragias internas e toda espécie de complicação. A família se preparava, enquanto os amigos e conhecidos eram solidários, faziam orações e intercediam. Não havia mais esperanças. Neste 101º dia de UTI, as irmãs missionárias do hospital levaram até ele a imagem de Nossa Senhora de Fátima, e ele de coma, diante da imagem, milagrosamente, começou a reagir, seus rins imediatamente começaram a funcionar e o médico chamou a família dizendo que aquele era um grande sinal de mudança no seu quadro clínico. Depois disto, bastaram-lhe apenas mais 10 dias de hospital, para que voltasse para casa, completamente são, sem nenhuma seqüela.
O MILAGRE:
Nestes 101 dias, disse ter rezado o terço, contando as ave-marias com os dedos da mão, ofereceu à Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora Aparecida, entregou a sua vida e o seu retorno. Pediu à Jesus em seu coração: que retornasse para casa ou então que fosse para o céu. Disse ter visto claramente a imagem que entrara na UTI e sabe que foi ela que lhe retornou à vida! Voltando a cidade sua primeira visita foi à igreja, para agradecer o milagre. Agora não cessa de agradecer por todos que rezaram e intercederam a Deus por ele.
A FÉ:
O Senhor Bom Jesus é seu padrinho de Batismo e é por isso que diz ter sido socorrido. Em momento algum se desesperou ou sentiu medo, pelo contrário, ficou tranqüilo, sabia que Deus cuidava de tudo. Diz ficar feliz por Deus ter guardado isto para ele, pois a família ficou mais unida. Toda segunda-feira, quando se reúnem para rezar o terço em família, já há cinco anos, Deus já preparava e fortalecia o coração de todos.
UM CONSELHO:
"No leito do hospital, mesmo quando ainda eu não falava, meus filhos me pediam a benção, eu segurava a mão deles e estendia a outra para tocar o céu, pedindo a ajuda de Deus."
O FUTURO:
"Desejo que todas as famílias sejam abençoadas, alcancem a graça da conversão, continuem buscando o Senhor, porque se o Senhor nos proteger estaremos bem encaminhados. Vejo hoje a força da religião que a humanidade precisa conhecer e experimentar. Dizem que plantei o que eu colhi, por isso então só tenho a agradecer!..."
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Autor: Padre Adelson
Originalmente publicado no Jornal PArtilhando em Agosto/2006 - edição 17
Amigos (as) e irmãos na fé precisamos tirar da nossa memória esse "preconceito" de "extrema unção" que muitos ainda têm em relação ao sacramento da Unção dos Enfermos.
Esse sacramento é uma bênção de saúde e não como muitos pensam que é de morte. Muitas pessoas têm medo do sacramento da Unção dos Enfermos e até pensam que vão morrer rápido se o receber, isso não é verdade.
A Unção aos enfermos é para pedir saúde física e espiritual. Não tem nada de mágico como muitos pensam, o sacramento cura, alivia e fortifica o doente.
Quem pode receber esse sacramento:
1. Toda pessoa batizada e que tenha o uso da razão;
2. quem for passar por cirurgia;
3. toda pessoa que está em perigo de morte, por doença ou velhice.
Esse sacramento pode ser repetido, no caso de alguém que o recebeu e recuperou e se tiver outra doença grave ou regredir durante a mesma doença. Quem tiver pecado grave e não se arrepender, não poder receber este sacramento.Por fim, vamos desfrutar das bênçãos de Deus através dos sacramentos e principalmente através do sacramento da Unção dos Enfermos.
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Autores: Ricardo M. Horta e Simone Brasil de S. Horta
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Agosto/2006 - edição 17
No mês de agosto, no segundo domingo, é o dia dos Pais. Um dia que merece ser muito comemorado, pois, valoriza uma figura de singular importância para as famílias, a sociedade e a Igreja!
Ser pai é uma vocação! O que interessa é com que qualidade será exercida essa tarefa; qual será a qualidade dos seus atos e o significado de seus gestos. Deus na sua infinita sabedoria e bondade, criou o homem à sua imagem e semelhança e deu-lhe a capacidade de amar, procriar e ser pai. E nós pais, nos tornamos a melhor referência encontrada por Jesus para nos fazer entender o amor e a inesgotável misericórdia de Deus para conosco, ao dizer: "Se vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas para vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que o pedem!"
Precisamos conhecer nossos filhos, saber o que eles pensam, o que fazem e do que eles precisam, tudo isso através de uma relação franca e honesta, com um diálogo inesgotável.
O mais importante não são as coisas materiais que lhes damos, pois o que realmente conta é que os ajudemos a se tornarem adultos amorosos, que importem com os outros, que não sejam mesquinhos ou egoístas, que tenham princípios cristãos, que sejam seres humanos adoráveis.
Para isso, devemos ter atitudes das quais os nossos filhos se orgulhem. Que sejamos espelhos para os mesmos, ensinando-os a valorizar o que somos e não o que possuímos.
Ser pai não é tarefa fácil, mas com certeza muito prazerosa! Algumas regrinhas ajudam e facilitam nossa missão de pai. Ei-las: confiar sempre em Deus, Ele te proverá; reconciliar sempre com os filhos antes de dormir através do diálogo; ser e ter, sempre, o apoio do seu cônjuge; ter coragem de dizer NÃO quando necessário; impor limites; responder as indagações dos filhos num linguajar adequado, nunca deixando uma pergunta sem resposta; valorizar as atitudes e nunca o poder material; acompanhar o desenvolvimento dos filhos na escola, na vida social e religiosa; conhecer os amigos e amigas de seus filhos, acolhendo-os em sua casa; demonstrar, sempre, interesse e amor por seus filhos.
Todo pai quer que seu filho seja santo, porém, nós pais temos que entender que necessitamos de santos sem véu ou batina, que usem calça jeans e tênis, que vão ao cinema, teatro, ouçam música, dancem, passeiem com os amigos, que bebam coca-cola, comam hot-dog, sejam internautas, que ouçam walk-man, e que ao mesmo tempo, coloquem DEUS em primeiro lugar, tenham um tempo diário para oração, que tenham uma espiritualidade atualizada, que sejam comprometidos com as causas sociais e com os pobres, que amem apaixonadamente a EUCARISTIA.
Enfim, precisamos de filhos que sejam abertos, normais, amigos, alegres, companheiros, que estejam no mundo, saibam saborear as coisas do mundo, mas que não sejam MUNDANOS.
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Autor: Nilson Silva - PJ
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Julho/2006 - edição 16
Muitos são os sinais que, ao longo do tempo, o Senhor nos dá mos-trando a sua ação em nossa vida. Ele age de modo silencioso, sem fazer espetáculo e, por isso, precisamos aprender a perceber os pequenos sinais de sua presença em nosso cotidiano.
Precisamos ter o coração aberto e humilde para que, assim, possamos enxergar o quanto o Senhor faz maravilhas em nossa vida. Precisamos abrir mão de nossos projetos egoístas, que não permitimos que sejam conduzidos pela vontade de Deus, para podermos compreender e ver como são grandes e belas as obras que o Senhor opera em nossa vida. Somente tendo o coração voltado para Deus, é possível entender e também proclamar, como Maria, que "o Senhor fez maravilhas em mim"!
Deus é silêncio e age em silêncio. É no mais íntimo e silencioso recanto da alma que o Senhor dá a conhecer a sua vontade. Deus não fica o tempo todo trovejando do alto das nuvens a nos dizer o que deseja que façamos. Por isso, precisamos aprender a ouvir o que Ele nos diz no silêncio. Precisamos aprender a amar o silêncio da mesma forma que o Senhor ama o silêncio.
No silêncio daquela madrugada do terceiro dia, Jesus ressuscitou; no silêncio de seu coração, Maria guardou todos os acontecimentos que se passaram com ela e com o Senhor; no silêncio do deserto, os profetas escutaram a palavra de Deus; no silêncio das prisões, os mártires entregaram suas vidas nas mãos de Cristo; no silêncio do mundo, os santos se puseram nas mãos de Deus e nele depositaram sua confiança.
A presença de Deus se faz nos corações que buscam a paz e a harmonia, a tranqüilidade e o silêncio. A ação de Deus se manifesta nas pessoas que promovem a paz e espalham o perdão. A obra de Deus inunda e transforma o mundo quando as pessoas percebem e colaboram com o Senhor em seu agir silencioso e onipotente.
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Autores: Ricardo J. M. Horta e Simone Maria B. S. Horta - Encontro de Casais com Cristo - ECC
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Julho/2006 - edição 16
No livro de Gênesis nos é relatado que Deus criou o homem e, vendo que não era bom que ele vivesse só, criou a mulher de sua costela, colocando-os para viverem juntos, procriarem e povoarem a terra.
Ao criar a mulher da costela do homem, Deus demonstrou a igualdade dela para com ele em todos sentidos, para que andassem lado a lado e fossem felizes. Assim, Ele ordenou que o homem deixasse pai e mãe, se unisse a uma mulher, e se tornassem uma só carne.
Com essa atitude Deus nos presenteou, segundo o Papa João Paulo II, com um instrumento para a nossa salvação: a família. Então, Deus abençoou esta união com um sacramento – o Sacramento do Matrimônio - através do qual os casais se uniriam, constituiriam famílias e viveriam felizes, com o objetivo da santificação.
Harmonia conjugal é o resultado equilibrado de um conjunto das ações do casal durante o relacionamento diário onde o nosso objetivo é nos doarmos em favor de nosso cônjuge, fazendo-o feliz. Ninguém casa para ser feliz, e sim para fazer o seu amado feliz. Uma vez, casados, nós devemos viver em harmonia, com alegria.
A vida cotidiana nos apresenta fatos e situações injustas que nos entristecem, geram dissabores, angústias e raiva e fazem com que cometamos atos impensados contra quem amamos, minando nossas relações. Devemos tomar cuidado para que o relacionamento conjugal não se destrua.
Lembremo-nos que fomos abençoados por Deus e que, ao nos casarmos, ministrarmos o sacramento do matrimônio - um para o outro - jurando sermos fiéis e fazermos nosso cônjuge feliz. O caminho para resolver os problemas é o diálogo conjugal. E o que é um diálogo conjugal?
O Diálogo Conjugal é uma conversa com dia e hora marcados com a presença de Deus. Nesse momento, você, seu cônjuge e Deus estarão presentes, não para reclamar; mas para colocar na mesa os problemas, os sucessos, as alegrias, as preocupações, enfim, para trocar idéias, sorrir e perdoar. Todo diálogo conjugal começa com uma oração invocando o Espírito Santo que, durante o diálogo, ajudará para que haja entendimento.
Você, nesse momento, deve pensar e agir como se nesse dia e hora, o direito de falar fosse do outro, sem que você retruque ou se justifique. Apenas deve escutar e meditar sobre o assunto, para, mais tarde, em outro diálogo, conversarem expondo as conclusões a que ambos chegaram. Esse momento estará sendo realizado na presença de Jesus, pois Ele disse em Mateus 18,20 que "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles". Portanto, cuidado!
Enfim, ninguém, nem nada, é perfeito. Somos todos passíveis de erros. Podemos, através do diálogo, resolver todos os pontos conflitantes de nosso relacionamento e corrigir os erros. Ao fazermos isso, estaremos caminhando seguramente para conseguir a sonhada Harmonia Conjugal, que dará equilíbrio e segurança para o casal e para toda a família.
O grande segredo para se conseguir a Harmonia é equilibrar defeitos e virtudes. Ninguém é de todo ruim e nem totalmente bom.
Em suma, onde reina o amor, o fraterno amor, Deus aí está!!!
E onde Deus estiver, a família jamais estará ameaçada, por nada, nem por ninguém.
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Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Julho/2006 - edição 16
A pedido de nosso Pá-roco Monsenhor Olavo foram instituídos em nossa paróquia os coroinhas. Nanete e Taminha convidaram os meninos e meninas da Catequese de Perseverança junto com Fabrício, que os preparou com a ajuda do seminarista Marcelo e as orientações do Mons. Olavo, sob a inspiração do Espírito Santo de Deus.
São vinte coroinhas atualmente e, a cada dia, mais vocações para esse serviço têm atendido ao chamado de Deus. Com o exemplo de trabalho, de esforço, de dedicação e, principalmente, de amor pelas coisas de Deus, já há mais cinco candidatos respondendo ao chamado de Cristo para o serviço do altar.
Por que foi escolhido São Tarcísio? Por que ele é padroeiro dos Coroinhas e dos Ministros Extraordinários da Sagrada Eucaristia. E porque com seu exemplo de menino puro e santo, serviu a Deus e a Igreja no irmão necessitado, levando o Cristo ressuscitado no pão e no vinho consagrados para os cristãos que estavam presos na época das perseguições do Império Romano. E mais ainda porque deu a sua própria vida em defesa da Sagrada Eucaristia.
O que significa Coroinha? Coroinha vem de coro (coral). Na época, além de cantarem no coro, os meninos fora chamados a ajudar também nas celebrações litúrgicas, servindo o altar. Daí o nome Coroinha.
O que significa acólito? Acólito significa aquele que serve. Lembrando que os coroinhas no altar não são simplesmente um "enfeite", mas uma presença marcante pelo serviço de fé e amor. Em agosto será celebrada a festa de São Tarcísio. Venha participar com agente.
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Entrevista a Maria Luísa Couto
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Julho/2006 - Edição 16
"Eu e minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24,15).
Este versículo expressa bem a vida de José Francisco e Blandina. Eles estão casados há 40 anos, são pais de 4 filhos e avós de 5 netos. Sempre estiveram ativos na Igreja, são cursilhistas e encontristas. José Francisco é um dos ministros da Eucaristia mais antigos. Chamado há 16 anos, diz ter se sentido "pequeno" para este compromisso, mas foi encorajado pelos companheiros a receber uma graça a mais, a cada dia. Blandina começou há um ano e meio e tem experimentado momentos fortes por levar Jesus Eucarístico aos enfermos, pois sente amor e alegria na acolhida em suas casas.
O Ministério da Eucaristia é por excelência um serviço à humildade, pois o ministro se despoja de si mesmo. Por isso se veste de branco para conduzir o Senhor. Este Despojar é espiritual, mas muitas vezes, significa deixar a família, o descanso e o lazer para ir ao encontro do doente, do idoso, da família enlutada, da comunidade rural e de tantos outros serviços. A família teve papel importante nestas horas. Segundo Zé Francisco, ele confiava e entregava tudo a Deus e encontrava sempre a família tranqüila, lhe transmitindo apoio e alegria.
Perguntamos como ele avalia estes tantos anos como ministro da Eucaristia. Em sua opinião foi mesmo um chamado de Deus na perseverança. Ele disse que uma graça muito especial foi a de levar a Jesus Eucarístico para a sua mãe, que está enferma.
Queríamos saber também qual o segredo de se manter assim tão em paz e de transmiti-la aos outros. Falou-nos que o importante é levar muito a sério o compromisso que fez diante de Cristo, porque a paz verdadeira só Ele pode nos transmitir.
Já nos acostumamos a vê-los juntos nas celebrações, sempre dedicados à fé, servindo a Deus e à Igreja, e por isso fizemos à Blandina a nossa tradicional pergunta de como encontrar tempo para a família e para Deus. Disse-nos ela, com toda a sabedoria, que basta que O deixemos conduzir o nosso tempo. Cuidemos das coisas de Deus, que Ele cuidará das nossas.
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Autor: Nilson Silva - PJ
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Junho/2006 - edição 15
No santíssimo sacramento da eucaristia estão ‘contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo’’".
Com estas palavras, o Catecismo da Igreja Católica (§ 1374), fazendo eco ao Concílio de Trento, afirma uma das mais belas e importantes verdades de nossa fé: Cristo, Deus e Homem, torna-se presente por completo. Essa "presença começa no momento da consagração e dura enquanto subsistirem as espécies eucarísticas", isto é, o pão e o vinho. Em cada uma delas e por inteiro em cada uma das partes, Cristo está presente. Ele não se divide ao fracionar o pão.
Foi desta maneira única que Cristo quis permanecer visivelmente em sua Igreja. Entregando na cruz sua vida para nossa salvação, quis ainda permanecer conosco de modo que pudéssemos contemplá-lo com nossos sentidos. E esta sua presença somente podemos descobrir com fé, que Deus mesmo concede. Na pequenez do pão saído do grão de trigo e do vinho, ambos frutos da mão do homem, Jesus escolheu estar conosco. É Deus mesmo que, por sua graça, transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, quando o sacerdote, que é figura de Cristo, pronuncia as palavras "Isto é o meu corpo... isto é o meu sangue..." Desta forma, não é o homem que faz com que o pão e o vinho oferecidos se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo, mas o próprio Cristo que faz, Ele que se ofereceu por nós na cruz. Portanto, receber dignamente o Cristo na eucaristia, deve ser para nós a maior alegria e mais honrado dom. Por tudo isto, a eucaristia é o coração da vida da Igreja e o seu ponto máximo. A celebração da eucaristia, em que Cristo derrama as graças da salvação sobre a Igreja, comporta a proclamação da Palavra de Deus, a ação de graças a Deus Pai, a consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do Corpo e Sangue do Senhor.
A eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, é Cristo mesmo, sacerdote eterno da Nova Aliança, e é esse mesmo Cristo realmente presente.Sendo sacrifício, a eucaristia é oferecida em reparação dos pecados dos vivos e defuntos e também para obter de Deus benefícios temporais ou espirituais. A comunhão perdoa pecados veniais e preserva de pecados graves, uma vez que aumenta a união do comungante com o Senhor.
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Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Junho/2006 - edição 15
São Tarcísio viveu por volta do ano de 258 da era cristã. Ele era acólito, acompanhava o próprio Papa na celebração da Eucaristia. Durante perseguição do imperador Valeriano, de Roma, muitos cristãos foram presos e condenados à morte. Nas prisões , eles desejavam ardentemente poder fortalecer - se com Cristo Eucarístico (chamado viático).
Foi então que Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo-se pronto para essa tarefa. Com relação ao perigo, Tarcísio afirmou que se sentia forte, disposto a morrer para não entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. Comovido por essa coragem , o Papa entregou-lhe, numa caixinha de prata, as Hóstias que deviam ser distribuídas aos mártires .
Tarcísio passava pela estrada ao lado das catacumbas, quando alguns rapazes notaram sua estranha compostura e tentaram lhe tomar a caixa. Ele, porém, negou-se a dar-lhe o viático. Foi então por eles, espancado e apedrejado. Após sua morte , revistaram-lhe o corpo e a caixinha , e nada foi achado do Sacramento de Cristo.
Seu corpo foi recolhido por um soldado cristão, que o levou ás catacumbas, onde recebeu sepultura. Conservam-se ainda nas catacumbas de São Calixto inscrições e restos arqueológicos que atestam a veneração que Tarcisio recebeu na Igreja Romana. Ele foi declarado padroeiro dos Coroinhas, porque servem ao Altar e ao Presbítero, e guardam a Sagrada Eucaristia com sua própria vida. Sua festa é celebrada dia 15 de agosto.
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Autor: Nilson Silva - PJ
Originalmente publicado no Jornal Partilhando em Junho/2006 - edição 15
Muitas e muitas vezes, no decorrer de nossa vida, a esperança parece ter nos abandonado e nos largado na mais fria e desoladora solidão. Os dias se tornam frios e as noites intermináveis.
Todas as pessoas de nossa convivência parecem distantes e incapazes de nos acolher e compreender. O coração sente a dor de tudo isso e a alma se encolhe no mais profundo de nosso ser, buscando aí segurança e apoio. Momentos assim todos os seres humanos experimentam, sem exceção e sem diferenças.
O próprio Senhor Jesus experimentou esta dor no Jardim do Getsêmani. Maria também passou pela dor de abandono e solidão aos pés da cruz e, ainda, todos os santos e santas experimentaram momentos de intenso sofrimento interior. Esses momentos fazem parte da natureza humana e não há como fugir deles ou enganá-los. Diante desses momentos, podemos nos revoltar contra tudo e acusarmos Deus de tê-los causado ou, então, podemos aceitá-los e vivenciá-los confiando que Deus nunca nos abandonará. É uma escolha. Difícil, mas é uma escolha.
Contudo, o mais importante é compreender que tudo que acontece em nossa vida é porque o Senhor permite que aconteça. Nada que acontece no mundo se faz sem a permissão de Deus. Deus criou o mundo bom e tudo que existe é bom porque Deus o fez bom. Ora, a dor e o sofrimento não foram criados por Deus, mas existem devido à desordem causada pela própria vontade do ser humano.
Precisamos entender que tudo que acontece em nossa vida, seja bom ou não, é porque assim quis o Senhor. Precisamos aprender a confiar na vontade de Deus, que dispõe todas as coisas da maneira certa, mesmo que não consigamos compreender o porquê. Temos que esquecer nossa mania de querer achar explicação para tudo. Aprendamos a guardar todas as coisas no mais íntimo de nosso coração, do mesmo modo como Maria fez. Ela se entregou à vontade de Deus e confiou plenamente Nele. E todos nós devemos fazer como ela fez. Precisamos nos entregar à vontade de Deus e confiarmos que Ele tudo dispõe para, de algum modo que talvez nunca entendamos, alcançarmos a vida eterna.
A partir do momento que conseguimos entender que tudo que Deus faz é bom e que nós, com nossas próprias forças, somos incapazes de superar a dor e aceitamos que somente o Senhor pode curar todo o sofrimento de nossa alma, então estamos nos colocando no caminho de Jesus. Passamos a confiar na onipotência de Deus e aceitamos nossa insignificância de ser humano. E, com isso, o Senhor estende sua mão e nos ampara, para nos arrancar de nossa frágil humildade e encher nosso coração com seu amor e sua ternura.
Deus quer que sejamos felizes! Ele comprovou isto ao entregar seu Filho à cruz somente para que pudéssemos voltar aos seus braços e viver em sua graça.
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