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quarta-feira, 4 de abril de 2007

Jornal Partilhando - Ano 3, número 25 - Abril de 2007

Edição Especial de Páscoa

Esta é a Edição Especial de Páscoa do Jornal Partilhando - abril de 2007. Todos os posts com a data de hoje (dia 4) também foram publicados no informativo impresso, distribuídos em Santo Antônio do Monte a partir deste fim de semana.

Nesta edição especial, relembramos a Paixão de Jesus Cristo e celebramos a Sua ressurreição.

Esperamos que todos possam viver com fé e fervor este momento tão importante. Feliz Páscoa a todos!

Índice

Na edição deste mês você encontra:

- Palavra do Pastor
- Páscoa - Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo
- Páscoa - Ressurreição: onde começa o homem novo
- Artigo - "Paz na Terra aos homens de boa vontade"
- Artigo- A Figueira
- Catequese- Maria, solidária com a humanidade
- História da Salvação- Isaac, o filho dado em sacrifício
- Conheça nossa Igreja- O Papa
- Visita do Papa- Bento XVI completa dois anos de pontificado e visita o Brasil
- Partilhando Jovem - Cuide bem dos seus amigos
- Conheça Melhor- seminarista Tiago
- A Paróquia é Notícia
- Agenda

Palavra do Pastor

Monsenhor Olavo J. Sobrinho


Queridos filhos e filhas na fé libertadora de Cristo que ressucita, que vence a morte e faz reinar a vida: O tempo que nos é dado é especialmente fraterno e cheio do amor de Deus, podemos sentir o PAI, que, abrindo os braços, corre ao nosso enconto e abraçando-nos, convida-nos para a festa; é tempo expressivo do AMOR misericordoso. É tempo de PÁSCOA!

A Igreja nos convida, na Quaresma, à vivencia fratena, com os olhares voltados para a Amazônia, para nossos irmãos que ali vivem dizendo-nos: “Onde existe o amor partilhado, a distância e dificuldades deixam de existir”.

A mesma Igreja também nos convida à confissão como volta para Deus, como renascimento em Cristo. Vida nova; a Igreja nos alertou para oração mais freqüente, pois, no diálogo com Deus, nos fortificamos contra as tentações do mundo. Enfim, a Igreja nos convida a ressuscitar para a Vida Nova, pois o Cristo nos convida a ressuscitar para a Vida da Graça e do compromisso e a sermos testemulhas, até o fim, do mundo de um Deus que vive e nos dá a Vida.

Que o nosso PAI abençoe a sua família, seu trabalho, seu cotidiano, para que, assim, você se torne também sinal de bençãos para o mundo. Lembremo-nos: “Prova de Amor maior não há, que doar a vida pelos irmãos e irmãs”.

A todos, uma feliz Páscoa e que o Cristo Ressuscitado seja para nós o Amor de ontem, hoje e sempre. Amém!

Eis o Cordeiro de Deus - Aquele que tira o pecado do mundo


Os judeus antigos tinham um costume que a nós parece estranho. Eles tinham o hábito de sacrificar a Deus uma parte do que possuíam de melhor. Se eram agricultores, sacrificavam, pelo fogo, uma parte da colheita. Se eram pastores, tiravam a vida do melhor animal e a dedicavam a Deus. Esse costume aparece na Bíblia várias vezes e está presente desde os tempos de Caim e Abel.

A vinda de Jesus dá um fim a esse costume, pois Jesus oferece o último dos sacrifícios, que vale para sempre: o sacrifício de Si mesmo. Cristo é o Cordeiro de Deus (Agnus Dei) não apenas por causa de sua mansidão, mas também porque ele é a vítima cujo sangue lava os pecados da humanidade.

Jesus é a vítima de nossos pecados. É a vítima da violência, a vítima da traição, a vítima daqueles que anseiam por um líder guerreiro e não pelo Príncipe da Paz, a vítima daqueles a quem falta caridade e sobra orgulho, a vítima daqueles que se apegam ao poder e à luxúria, a vítima de nossas fraquezas e iniqüidades. Enfim: não é apenas Pilatos ou Caifás, não são só os romanos ou os judeus que crucificam Jesus. Nós também fazemos parte. Nós participamos com nossas culpas, mas, na infinita misericórdia de Deus, somos chamados a participar também de sua ressurreição. Se ajudamos a crucificar Jesus com nossos pecados, nós também podemos usufruir daquilo que Ele nos oferece: a Vida Eterna.

Que grande mistério é esse de Deus fazer-se homem, nascer entre nós e aceitar sofrer as piores humilhações e as mais insuportáveis dores para que o ser humano, corrompido pelo pecado, pudesse novamente ser readmitido no Paraíso!

Naquela sexta-feira em que o próprio Deus foi morto e elevado sobre todos, pendurado numa cruz, as portas do Céu foram reabertas. Que sublime lição saber que o primeiro homem a passar por elas, levado pelas mãos do próprio Cristo, foi um reles ladrão crucificado! E como nos traz felicidade saber que, ao morrer e ressuscitar, o Filho de Deus matou a morte!

Precisamos aproveitar esta Semana Santa para relembrar os sofrimentos de Jesus Cristo. Não podemos esquecer que ele foi preso e açoitado cruelmente com 39 chicotadas, foi coroado com espinhos, humilhado sem dó e depois foi forçado a carregar a cruz, sendo pregado nela e morrendo lentamente asfixiado. Meditar sobre essas dores nos ajuda a entender a vastidão do amor de Deus e reconhecer nossa vil ingratidão. Mas não podemos pensar apenas na morte: precisamos celebrar a alegria da ressurreição, a alegria da Páscoa! Jesus sofre, mas ressuscita, retorna dos mortos e quebra os grilhões da morte.

A Páscoa marca essa vitória de Jesus, marca a abertura dos Portões do Reino de Deus. Se soubermos imitar Jesus, se soubermos amar a Deus e viver conforme Ele deseja, poderemos entrar em seu Palácio! Que alegria saber que Jesus, mesmo na cruz, perdoou os que Lhe faziam mal e assegurou ao Bom Ladrão a conquista da Vida Eterna!

Devemos ser gratos a Jesus e amá-Lo com todo o nosso coração. Assim poderemos segui-lo e estaremos junto dEle no Paraíso.

Leia também:

Por amor

Eis que renovo todas as coisas


Queremos ressuscitar com Jesus

Ressurreição: onde começa o homem novo

Autor: Daniel dos Reis Pedrosa, bacharel em Filosofia e estudante de Psicologia da PUC-Arcos

Todo o esforço de Deus para nos salvar é para que Lhe rendamos louvor, vivendo nossa vida
em plenitude. O sacrifício de Cristo na cruz – prova de amor total e sem medidas – tinha por motivação o homem, de quem participou da criação (Jo 1,3) amando-o e colocando nele sua afeição, sua semelhança. Com o morrer de Cristo, a morte é vencida e nasce a esperança. Existe outro caminho, além do fim puro e simples. Cristo triunfou, ressuscitou! Trouxe de volta o olhar esperançoso aos discípulos e ao povo que havia experimentado tanto amor e sacrifício.

O homem é convidado, desde o seu batismo, a abraçar a sua cruz, mas com um fim determinado: não a morte, mas a ressurreição e a vida.


A cruz não foi em vão, pois, como disse Santo Irineu de Lion: “a glória de Deus é o homem vivo”. Há quanto tempo não percebemos que existe um homem vivo a ser ressuscitado? Meu caminho é só cruz e o fim? Há esperança na minha busca?

Jesus Cristo convida cada um de nós, no Evangelho de São Lucas, a carregarmos a nossa cruz (9,23). Esse também é um convite a assumirmos que somos humanos, que há um crescimento a ser feito, um “homem” a ser construído. Cristo usou de sua cruz para ser homem vivo, não passou por ela como quem não assume a responsabilidade, mas abraçou-a, tomou-a como oportunidade.

Por outro lado, Cristo também chama, após a cruz, Maria Madalena pelo nome, o que identifica seu ser humano, Maria. Cristo resgata inteiramente o seu ser, joga luz em sua dor de ter perdido aquele que era pastor e mestre. Ele está vivo e convida Maria a estar viva também, a romper com os nomes, adjetivos, rótulos, máscaras que colocaram em sua pessoa ao longo de sua vida.

Quantos não são os momentos em que sentimos o peso da cruz, mas também sentimos o apelo de Deus a compreendermos que é necessário aprender com o sofrimento, retirar dele tudo aquilo que ele pode nos ensinar!

É preciso crescer no sofrimento, pois, de outra forma, ele não passará de dor e lágrimas e, com certeza, não é isso que Deus quer de nós. Ele quer o homem vivo, vivendo em abundância e feliz.

“Paz na Terra aos homens de boa vontade”

Autora: Fabiana Costa - Shalom

Ansiamos pela paz todos os dias, talvez sem nem mesmo percebermos, mas ansiamos. Seja a paz interior, a paz nos relacionamentos ou até a paz mundial. Quem nunca parou para pensar sobre como seria viver em um lugar em guerra, pare agora e pense. Nenhuma situação é estável se não for pacífica.

E a falta de paz traz conseqüências: doenças, desunião, descontentamento. A paz a que me refiro não é só a paz externa, é também aquela sensação interior de ordem, de segurança. Podemos observar que as pessoas que já viveram muito e conseguiram aprender com os erros e acertos têm um semblante de paz estampado no rosto, passam uma sensação que tudo vai se acertar.

Quando paro para pensar em paz, lembro sempre de Maria, mãe de Jesus, que enfrentou as maiores dores com uma serenidade inabalável. Isso só ocorreu porque sua paz interior vinha de Deus, da certeza de estar no caminho certo. E somente por estar em paz, ela pôde acompanhar o Filho no caminho do calvário.

Somente querer a paz não basta, estamos fartos da violência, mas o que podemos fazer para contribuirmos com a paz? A paz começa no coração e pensar nela antes de agir muda a nossa atitude diante dos problemas. É preciso renovar nossa aliança com a paz dia a dia. Quantas vezes poderíamos ter evitado um conflito se não tivéssemos “comprado a briga”? Temos que assumir nossas falhas e fraquezas e também as do outro.

Outra forma é compartilharmos o que temos de bom com os que estão à nossa volta. Assim, com simples gestos de amor, estamos construindo uma relação pacífica. Praticar a bondade, preservar o sentido de família e evitar a raiva são parte desse processo. Essas atitudes vão se tornar rotineiras se cada um de nós permitir que a paz de Deus o inunde. Pois a paz que vem de Deus é a paz verdadeira, a paz que constrói, que traz aos aflitos consolo.

Na linda oração de São Francisco vemos sua preocupação com a paz: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz”, nela vemos que a paz é que traz o perdão, o amor e a esperança. Por outro lado lembrando da história desse santo vemos que a sua paz não estava em bens materiais; pelo contrário: estava na irmã pobreza. Sua serenidade interior foi encontrada no contato com o outro e no respeito à natureza.

Que possamos ter sempre em mente o exemplo de Maria, de São Francisco e de tantos outros para compreendermos que a paz que nos falta é a paz que devemos construir.

A Figueira

Autor: Nilson Silva - PJ

O evangelista Lucas narra-nos a história contada por Jesus a respeito de um homem que plantara uma figueira em sua vinha e que, passados três anos, mandou ao viticultor que cortasse a figueira, pois ela não produzira nenhum fruto até então. O viticultor, enchendo-se de compaixão e misericórdia pela figueira, pediu ao dono que esperasse mais um ano. Então, se a figueira continuasse sem produzir frutos, ele a cortaria.

Não sabemos o que houve depois de um ano... não sabemos se a figueira produziu algum fruto... ou se foi cortada. Mas sabemos que aquele viticultor encheu-se de amor e carinho pela figueira. Sabemos que ele quis dar mais uma chance para que ela produzisse frutos. Sabemos que ele acreditava na razão da existência daquela árvore.

Ora, ele a plantara e dela cuidara desde que lançara do solo seu primeiro broto. Acompanhara os despontar de suas primeiras folhas, despejara as primeiras gotas d’água na pequenina planta. Enfim, ela nascera sob seus cuidados e, sob seu olhar de homem que entende a vida, crescera e se tornara uma árvore.


Façamos, pois, um paralelo com a nossa vida. Temos, muitas vezes, coisas bonitas e vistosas, como folhas viçosas, que enfeitam nosso viver e nos destacam no meio em que vivemos. Somos, muitas vezes, bem vistos e como a figueira que se destaca entre os ramos do pé de uva, estamos em destaque por entre as pessoas onde vivemos. Muitas vezes, por nos sentirmos diferentes e maiores, assim como a figueira entre as folhas da videira, queremos ser considerados os melhores e mais perfeitos no lugar em que vivemos.

Com tudo isso, acontece que esquecemos de produzir frutos e nos tornamos iguais à figueira, somente vistosos, mas sem produzir. Ou seja, tornamo-nos inúteis ocupantes do solo onde outros poderiam produzir muito.

O Senhor Jesus, que é misericordioso e compreensivo, espera que cada um de nós produza muitos frutos para a melhora e transformação do mundo e das pessoas com as quais convivemos. O Senhor acredita nas nossas possibilidades e nos ajuda, dando a cada um de nós o conforto e a força necessários para que produzamos frutos saborosos. Ele, o sacerdote que se apresenta diante de Deus Pai oferecendo-se a si mesmo em sacrifício pelos nossos pecados, sempre cuida com carinho de nossos corações ingratos.

Maria, solidária com a Humanidade

Autor: Seminarista Marcelo Ribeiro



Maria, a Vocacionada do Pai, é a mulher que se solidariza com toda a humanidade. Vejamos alguns textos que nos ajudam nesta reflexão:

- Anunciação (Lc 1,26-37): Deus vem pedir a livre colaboração da criatura humana para a obra divina. Maria aceita a colaboração da encarnação do Verbo, mas poderia ter rejeitado, e as coisas teriam tomado outra direção.

- Visita de Maria a Isabel (Lc 1, 46-55): O Magnificat tem duas nítidas dimensões como mensagem: uma vertical, onde, nos primeiros quatro versículos, louva a Deus; e nos restantes quatro ou cinco versículos, proclama uma dimensão horizontal, social, clamando por justiça em favor dos filhos de Deus desfavorecidos e injustiçados.

- O Nascimento de Jesus na Estrebaria (Lc 2, 6-7): O nascimento se dá em uma manjedoura, porque não havia lugar para Maria e José. Para os pobres, os lugares estão sempre ocupados. E eles vão para um cocho onde de lá na simplicidade nascia o Filho de Deus.

- Sua Participação nas Práticas Religiosas (Lc 2, 22-24): Após os 40 dias deviam apresentar o menino no Templo, tanto para o rito de purificação da mãe, como para a apresentação do filho. Se o filho era primogênito, isto é, aquele que “abre o seio materno”, o menino era consagrado ao Senhor e devia ser “resgatado” com a oferta de um cordeiro; ou no caso de um casal pobre; o cordeiro poderia ser substituído por um par de pombas ou de rolinhas.

- O relato das Bodas de Caná (Jo 2, 1-11): Maria, vendo que o casal poderia passar por um vexame, mais uma vez se solidariza e busca uma solução para o presente momento.

- Sua Presença ao Pé da Cruz (Jo 19, 25-27): Maria estava de pé, corajosa, cumprindo até o fim sua missão de Mãe do Redentor.

- Sua Participação no Nascimento da Igreja Apostólica em Pentecostes (At 1, 12-14): Maria, que acompanhou Jesus toda sua vida, marcando presença nos momentos fundamentais, decisivos da Redenção, ao lado do Filho. Aos pés da cruz, oferece o Filho em oblação pela redenção do mundo.
No calvário do coração de Jesus, nascia a Igreja, a comunidade dos redimidos pelo Filho. Agora, em Pentecostes quando a Igreja era proclamada publicamente como a continuação de Cristo, como Cristo continuado, era justo que Ela ali estivesse como membro nº 1 dessa comunidade.

Cuide bem dos seus amigos



Ah, como é bom ter amigos! Companheiros de risos e venturas, força firme nas horas escuras...
Costuma-se dizer que somos nós que escolhemos nossos amigos. Isso é verdade, mas em parte...







Antes que nós escolhamos as nossas amizades, Deus as escolhe para nós. Nessas situações misteriosas, que nossa pobre linguagem chama de “coincidências”, Deus faz nascer simpatias mútuas que se tornam afetos que, por sua vez, se cultivados, se tornam amizades. Assim nascem os amigos. São colegas de escola que se sentam lado a lado; são vizinhos que voltam juntos para casa; são desconhecidos que se vêem trabalhando no mesmo lugar; são pessoas que se encontram no grupo de jovens.

Deus providencia tudo. Coloca os amigos em nossa vida. Mas temos a responsabilidade de aceitar a escolha de Deus e de fazer crescer a amizade. Para isso, precisamos conviver, precisamos aprender a ser pacientes, pois nossos amigos certamente terão defeitos. Precisamos também aprender a lapidar nossa personalidade, para que nossos próprios defeitos não sejam tão pesados para nosso amigo. Precisamos saber nos “dar”. E assim, pouco a pouco, vai surgindo a confiança, a solidariedade, a lealdade. Um laço delicado, porém resistente, vai se apertando pouco a pouco.

A amizade é algo maravilhoso. Amigos não têm frescuras. Eles não usam máscaras uns com os outros. Dispensam hipocrisias. Não buscam admiração. Às vezes são tão amigos que se tratam quase grosseiramente, porque são espontâneos, mas leais. Amigos não gostam que se fale mal dos seus amigos. E têm prazer em falar bem uns dos outros, afinal, têm orgulho da amizade.
Bons amigos se conhecem, cuidam uns dos outros, se preocupam, se corrigem.

Amigos sabem também se afastar. Sabem dar um tempo, abrir espaço, calar no momento certo. Sabem sair de cena se for preciso. E voltar tão calorosos como sempre na hora adequada. Porque a amizade, aquela simpatia que virou afeto, e somada à confiança e á lealdade cresceu e deu frutos, a amizade não morre, a não ser que jamais tenha sido amizade verdadeira. Às vezes os amigos se separam, se distanciam, pois nem sempre a vida segue de forma que possam caminhar juntos pelas mesmas estradas, mas isso não importa. Não há tempo ou distância que anestesie as verdadeiras amizades. Basta um reencontro, breve que seja, para que os afetos renasçam, as saudades se abrandem, os papos apareçam e os risos retornem.

Tenhamos Jesus como exemplo do melhor amigo que é possível ter, e ser. E lembremos que, para fazer um amigo é muito fácil: bastar sermos amigos primeiro.

Isaac, o filho oferecido em sacrifício

Autor: Nilson Silva - PJ



Sara, esposa de Abraão, deu à luz Isaac quando já estava idosa. Ora, alguns anos antes, Abraão tivera um filho com Agar, sua serva, como era costume naquele tempo quando a esposa legítima era estéril. Quando Isaac foi desmamado, Sara disse a Abraão que expulsasse Agar e o filho Ismael, alegando que os dois não seriam herdeiros da promessa juntamente com Isaac. Abraão, muito contrariado, expulsou Agar e Ismael. Mas Deus o consolou, dizendo: “Não te preocupes com o menino e com a tua escrava. Faze tudo o que Sara te pedir, pois é de Isaac que nascerá a posteridade que terá o teu nome. Mas do filho da escrava também farei um grande povo, por ser de tua raça.” Assim, Ismael se tornou o pai dos povos árabes, pois Deus cuidou dele em toda a sua vida.

Por essa época, Deus apareceu a Abraão dizendo-lhe: “Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac; e vai à terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que eu te indicar.” Abraão obedeceu à palavra do Senhor e assim fez.

No lugar indicado, onde hoje encontram-se as ruínas do templo de Jerusalém, construiu um altar, tomou Isaac e o pôs em cima para sacrificá-lo. Erguendo a mão para realizar o sacrifício, do céu o anjo do Senhor gritou-lhe: “Não estendas a tua mão contra o menino, e não lhe faças nada. Agora eu sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu próprio filho, teu filho único.”
Abraão obedeceu e, olhando para o lado, viu um cordeiro preso nos arbustos, o qual ele tomou e ofereceu em sacrifício a Deus. Pela segunda vez, Deus falou a Abraão: “Juro por mim mesmo, diz o Senhor: pois que fizeste isto, e não me recusaste teu filho, teu filho único, eu te abençoarei. Multiplicarei a tua posteridade como as estrelas do céu, e como a areia na praia do mar. Ela possuirá a porta dos teus inimigos, e todas as nações da terra desejarão ser benditas como ela, porque obedeceste à minha voz.”

Por amor a Deus, Abraão não Lhe recusou nem mesmo a vida de seu filho. Mas Deus a poupou e Abraão sacrificou, no lugar, um cordeiro. Muitos séculos depois um fato parecido, mas muito mais importante, vai acontecer: é quando o próprio Filho de Deus, Jesus, se dá em sacrifício por amor à humanidade. Isaac, assim, prefigura o Cordeiro de Deus.

Abraão voltou para casa e Isaac cresceu e se tornou homem feitosendo abençoado por Abraão. Mais tarde, Isaac casou-se com Rebeca. Com a graça de Deus, Rebeca concebeu e deu à luz os irmãos gêmeos Esaú e Jacó. No próximo mês conheceremos a história dos dois. Até lá, saiba mais sobre Issac no livro do Gênesis, a partir do capítulo 21.

Veja os outros artigos da série História da Salvação.

O Papa

O Papa é o chefe da Igreja Católica. É o homem encarregado da árdua missão de guiar a todos nós rumo a Cristo, mantendo firme a Igreja, cuidando para que seus filhos não se desviem. É como um pai terrestre para todos nós – a palavra “Papa” é “Papai” em grego. Além dessa função, o Papa tem pelo menos mais duas: ele é o bispo de Roma e o chefe de Estado do Vaticano.

O primeiro Papa foi São Pedro (foto ao lado) nomeado pelo próprio Jesus Cristo como líder da Igreja. São Pedro viveu alguns anos em Jerusalém e depois foi evangelizar Roma, onde foi martirizado, durante o reinado do imperador Nero. Aqueles que o sucederam na evangelização e na liderança da Igreja na capital do Império foram são considerados os primeiros bispos de Roma, e também, os primeiros Papas depois de Pedro. Assim, no começo, o Papa era, sempre, o bispo de Roma e isso fixou a sede da Igreja na cidade que o apóstolo Pedro foi martirizado.

Até hoje, já houve 265 Papas, de São Pedro a Bento XVI. A forma como é feita sua escolha mudou ao longo do tempo. No começo, o Papa indicava seu sucessor antes de morrer, ou era escolhido pelos líderes da Igreja. Durante alguns séculos, o Papa era eleito pela população de Roma. Até que, durante a Idade Média, surgiu o conclave, uma eleição feita por representantes da Igreja de todo o mundo.

O Papa governa a Igreja desde a sua eleição até a sua morte, mas ele pode renunciar. Isso, no entanto, só ocorreu uma vez até hoje: Celestino V abdicou em 1294. Tornou-se um costume o Papa adotar um novo nome depois de eleito. Por exemplo, Bento XVI tem o nome de batismo “Joseph” (José) e João Paulo II chamava-se “Karol” (Carlos). O nome “João” foi escolhido 23 vezes; “Bento” e “Gregório”, 16 vezes; “Clemente”, 14 vezes. Por respeito, ninguém nunca quis se chamar “Papa Pedro II”.

Um importante dogma da Igreja refere-se à “infalibilidade Papal”. Significa que o Papa, quando trata de assuntos de fé e moral é incapaz de errar, pois é auxiliado pelo Espírito Santo. É importante lembrar que, em outros assuntos menos importantes, o Papa pode errar, mas quando se trata da doutrina, ele é infalível.

Bento XVI completa 2 anos de pontificado e vem ao Brasil

No dia 19 de abril o Papa Bento XVI completa dois anos à frente da Igreja. Sábio, erudito, bondoso, ele tem feito belíssimo trabalho nessa árdua missão que é conduzir o Povo de Deus no caminho da Salvação.

Bento XVI vem mostrando a importância de observar os ensinamentos de Jesus Cristo e de não se importar com as “filosofias” passageiras. Vem lutando contra o relativismo e se empenhando por manter os cristãos na direção correta. Vem também aprofundando o diálogo entre a Igreja Católica e as demais religiões.

Em maio, o Papa chega ao Brasil. Ele vem fazer a abertura da Quinta conferência do Celam. Bento XVI deverá indicar os rumos da Igreja na América Latina para as próximas décadas. Tomara que todos o ouçam com respeito e atenção, pois suas palavras terão grande importância.

A visita começa no dia 9 de maio, quando ele chega a São Paulo. No dia 10, vai se encontrar com os jovens e no dia 11, celebrará a missa em que canonizará Frei Galvão, nosso santo brasileiro. No dia 12, visitará jovens que estão em tratamento contra as drogas e no dia 13 participa da abertura do Celam em Aparecida. Que Deus abençoe seus passos!

Conheça Melhor: Seminarista Tiago

Tiago é natural de Arcos, filho de Mozar Constantino de Oliveira e Maria dos Reis de Oliveira. Ingressou no Seminário Diocesano Nossa Senhora da Luz no ano de 2002. Hoje, está cursando o segundo ano de Teologia em Belo Horizonte, período que ele considera muito propício para ampliar a reflexão acerca de Deus que, por amor Se dá a conhecer.

Nesta etapa, é necessário que se realize o Estágio Pastoral, oportunidade que possibilita conciliar o conhecimento acadêmico com a experiência advinda dos trabalhos paroquial-comunitários. Neste ano, Tiago inicia uma nova etapa do Estágio Pastoral aqui na Paróquia de Santo Antônio do Monte. “É uma realidade que, desde o primeiro contato, percebi ser muito rica e dinâmica e que muito contribuirá para o meu crescimento pessoal e espiritual”, avalia ele.

Como nasceu o desejo de ser padre?
Meu desejo de servir a Deus despertou a partir da experiência de vida comunitária. Desde a infância, me envolvi com os trabalhos pastorais e, cada vez mais me sentia realizado em estar a serviço do Reino de Deus.

O que mais te chama atenção no Reino de Deus?
Primeiramente, o amor de Deus que se fez homem para elevar a humanidade àquilo que ela tem de mais sagrado: a dignidade de sermos filhos de Deus. E também os valores e princípios éticos dos quais Ele é portador e que nos possibilitam viver, em parte, o que será total e definitivo no encontro com Deus.

Uma palavra para quem deseja encontrar sua vocação.
Busque conciliar vocação e ideal para que, assim, se sinta realizado naquilo que irá fazer e, acima de tudo tenha compromisso e amor para com sua missão.

Um sonho.
Que a partir dos pequenos gestos, juntos, possamos contribuir cada vez mais - à luz dos valores evangélicos – para uma sociedade mais justa e que viva em comunhão.

Uma Palavra de Deus que marca sua vida de cristão.
João 15,16-17: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros.

A Paróquia é Notícia

Responsabilidade Social

Parabéns à Pastoral da Criança que, no dia 20 de março, recebeu na Câmara Municipal o Certificado de Responsabilidade Social em função de seu compromisso para com as Crianças carentes de nossa cidade.

A Diocese de Luz, junto com toda a Paróquia, se alegra com esta conquista. Sucesso e bênçãos de Deus esta missão solidária!

Terço Beneficente

A Comunidade São Lucas convida a todos para participarem de um terço beneficente dia 20/04/07 às 19:30 h no Salão do Centro Social Cristão Padre José Nunes no bairro São Lucas. A Comunidade agradece desde já.

1° Torneio de truco da Irmandade N. Sra. do Rosário

Dia: 29 de Abril de 2007, a partir das 12:00 h, no Salão Nossa Senhora do Rosário.
Valor: R$ 10,00 cada participante.
Inscrições nos postos autorizados: Salão São Geraldo, Pontinelli, Miquinho Fuscão, Carlos Balduino e no Sindifogos.

Formação e Espiritualidade

Coordenadores e agentes de pastorais se reúnem para mais um dia de formação e espiritualidade. Tudo isso é o Projeto Formamos a Igreja Viva, este ano nos convida a viver em pequenas comunidades.

Foi um dia cheio da benção de Deus.

Agradecimento

O Jornal Partilhando agradece ao Apostolado da Oração pelo incentivo dado com o patrocínio de março e a todas as forças vivas de nossa Paróquia que acreditam que a evangelização também se dá na comunicação escrita.

Reinado em São José dos Rosas

A Irmandade N. Sra do Rosário convoca todas as Congadas a participarem da Festa do Reinado de São José, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito em São José dos Rosas, com a seguinte programação:
- Dia: 06/05/07 – Levantamento dos Mastros de São José, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
- Dias: 26 e 27/05/07 – Festa do Reinado
A Irmandade desde já agradece o apoio das Congadas participantes.

Convívio de Famílias

A Pastoral Familiar reune coordenadores, familias e comunidades rurais para mais um convivio das familias.A coordenaçao deste evento ficou para comunidade Santo Antonio na pessoa da Belinha.

Festa no São José

Muito sucesso, participação e alegria. A todos o nosso muito obrigado. (Irene Luiz)

Agenda

ABRIL

Dia 6: Sexta-feira da Paixão
Dia 7: Sábado de Aleluia
Dia 8: Páscoa
6 a 14: Novena da Misericórdia (RCC) na Igreja Matriz
8: Formação Permanente da Pastoral da Sobriedade no Salão Paroquial às 13h30
9: Vigília do MCC na Igreja Matriz às 19h30
9: Reunião de formação dos Coroinhas no Salão Paroquial às 19h
10: Ultreya do MCC no Centro S. Pe. José Nunes
11: Deserto e Formação Permanente das Oficinas de Oração e Vida
11: Reunião de Setor do MCC no Centro S. Pe. José Nunes
13: Reunião com as Zeladoras do Apostolado da Oração no Salão Paroquial às 18h
15: Novena da Misericórdia (RCC) na Matriz
15: Formação EAC no Salão Paroquial às 18h
15: Retiro do Apost. da Oração no Raposo, às 13h
17: Escola de Formação do MCC no Centro Social Pe. José Nunes
18: EAC exibe o filme “A Paixão de Cristo” no Glória Clube
21: Celebração da Vida da Pastoral da Criança no Salão Comunitário do bairro São José
21: Retiro de agentes da Pastoral da Sobriedade, de 9h às 18h
21 : Convívio de Famílias da Pastoral Familiar no Centro Social Padre José Nunes, às 19h30
22: Formação EAC no Salão Paroquial às 18h
22 a 29: Semana da Cidadania - Past. Joventude
24: Missa em louvor a Santo Antônio, com participação da pela Pia União, na Igreja Matriz às 19h
26: Reunião da Equipe de Liturgia no Salão Paroquial às 19h30
26: Reunião CPS da Pastoral Familiar no Centro Social Padre José Nunes
28: Celebração da Vida da Pastoral da Criança no Salão da Comunidade do bairro São José
27 a 29: Terceiro ECC no Centro Social Padre José Nunes
28 e 29: Experiência de Oração da RCC no Centro Paroquial Sagrada Família
30: Vigília do MCC na Igreja Matriz, às 19h30
30: Reunião L e coordenadores da Pastoral da Criança no Salão Paroquial

-Toda primeira 6a. feira: Procissão da Penitência 5:00 hs / Hora Santa e Adoração do Santíssimo às 18:00 – Zeladoras responsáveis: Ducarmo, Terezinha T, Paulina, Maria Margarida, Terezinha B, Gilda, Alair, Cleide Menezes/ às 19:00 - Missa
- Toda primeira 6a. feira do mês há missa na Comunidade N. Sra. Aparecida e em toda 2a feira tem Celebração da Palavra às 19 h.
-Toda quinta-feira às 18:30 - Coroinhas fazem adoração.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Muitas novidades no Partilhando Online

O jornal Partilhando Online vem este mês com muitas novidades. Além do novo visual, agora você conta com novas e úteis ferramentas.

Petrus Eni: se você quer encontrar conteúdo católico de qualidade, faça a sua pesquisa com o Petrus Eni, uma ferramenta de busca que usa o mesmo sistema do Google, mas que pesquisa apenas em sites católicos, funcionando como um filtro eficiente e seguro.

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segunda-feira, 2 de abril de 2007

Procurando conteúdo católico? Procure no Petrus Eni

Se você está procurando conteúdo católico, procure no lugar certo. Petrus Eni é um site que, utilizando o sistema de busca do Google, pesquisa exclusivamente em sites católicos, o que ajuda a encontrar mais facilmente o que você quer achar.

O endereço do site é http://www.petruseni.com.br/

Mas você nem precisa sair de Partilhando Online para fazer a sua pesquisa. Na barra lateral à direita você encontra um campo especial, onde pode fazer a pesquisa no Petrus Eni.


Para quem está curioso, Petrus Eni, em latim, quer dizer "Pedro está aqui". É a inscrição que identificou a sepultura de São Pedro, quando foi encontrada por arqueólogos, no Vaticano.

João Paulo II é exemplo de santidade


Hoje faz dois anos que o Papa João Paulo II deixou este mundo e foi reunir-se a Deus. A vida e a obra do "Papa Peregrino" estão sendo relembradas hoje em todo o mundo.

Da Agência ACI Digital:

O Arcebispo da Cracóvia, Cardeal Stanislao Dziwisz, celebrou uma missa nas Grutas Vaticanas, onde se encontra a tumba do Servo de Deus João Paulo II, ao comemorar-se hoje o segundo aniversário de seu falecimento.

"Voltou para a Casa do Pai mas continua presente na vida da Igreja. A primeira testemunha disto é o Papa Bento XVI. João Paulo II deixou à Igreja universal encíclicas, numerosas exortações e homilias mas também o legado de como sua vida foi um testemunho do dom de santidade que desafia à Igreja inteira e a confia a cada um de nós hoje para seguir seu mesmo caminho", disse o Cardeal, ante os participantes na Missa entre os que se encontrava uma delegação de fiéis poloneses.

"Há dois anos morria João Paulo II. Uma partida para a Casa do Pai que pôde ser vista pelos olhos de todos, acompanhada de um grande afeto e dor mas também da oração, de solidariedade e do reconhecimento ao Santo Padre moribundo", indicou o Cardeal, quem durante 40 anos fora secretário pessoal do Papa Wojtyla.

"Cotidianamente vemos como sua mensagem permanece atual. Ele foi o Papa da vida, da concepção até a morte natural. Ninguém como ele lutou por isso e pela dignidade de cada homem e mulher e do gênero humano".

Hoje em Roma as celebrações continuarão com a Missa vespertina que o Papa Bento XVI oficiará pelo Papa peregrino.

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