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quarta-feira, 4 de abril de 2007

“Paz na Terra aos homens de boa vontade”

Autora: Fabiana Costa - Shalom

Ansiamos pela paz todos os dias, talvez sem nem mesmo percebermos, mas ansiamos. Seja a paz interior, a paz nos relacionamentos ou até a paz mundial. Quem nunca parou para pensar sobre como seria viver em um lugar em guerra, pare agora e pense. Nenhuma situação é estável se não for pacífica.

E a falta de paz traz conseqüências: doenças, desunião, descontentamento. A paz a que me refiro não é só a paz externa, é também aquela sensação interior de ordem, de segurança. Podemos observar que as pessoas que já viveram muito e conseguiram aprender com os erros e acertos têm um semblante de paz estampado no rosto, passam uma sensação que tudo vai se acertar.

Quando paro para pensar em paz, lembro sempre de Maria, mãe de Jesus, que enfrentou as maiores dores com uma serenidade inabalável. Isso só ocorreu porque sua paz interior vinha de Deus, da certeza de estar no caminho certo. E somente por estar em paz, ela pôde acompanhar o Filho no caminho do calvário.

Somente querer a paz não basta, estamos fartos da violência, mas o que podemos fazer para contribuirmos com a paz? A paz começa no coração e pensar nela antes de agir muda a nossa atitude diante dos problemas. É preciso renovar nossa aliança com a paz dia a dia. Quantas vezes poderíamos ter evitado um conflito se não tivéssemos “comprado a briga”? Temos que assumir nossas falhas e fraquezas e também as do outro.

Outra forma é compartilharmos o que temos de bom com os que estão à nossa volta. Assim, com simples gestos de amor, estamos construindo uma relação pacífica. Praticar a bondade, preservar o sentido de família e evitar a raiva são parte desse processo. Essas atitudes vão se tornar rotineiras se cada um de nós permitir que a paz de Deus o inunde. Pois a paz que vem de Deus é a paz verdadeira, a paz que constrói, que traz aos aflitos consolo.

Na linda oração de São Francisco vemos sua preocupação com a paz: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz”, nela vemos que a paz é que traz o perdão, o amor e a esperança. Por outro lado lembrando da história desse santo vemos que a sua paz não estava em bens materiais; pelo contrário: estava na irmã pobreza. Sua serenidade interior foi encontrada no contato com o outro e no respeito à natureza.

Que possamos ter sempre em mente o exemplo de Maria, de São Francisco e de tantos outros para compreendermos que a paz que nos falta é a paz que devemos construir.

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