Esta é a página virtual do Jornal Partilhando, o informativo da Paróquia de Santo Antônio - Santo Antônio do Monte, MG

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Jornal Partilhando nº 29 - Agosto de 2007

Esta é a edição de Agosto de 2007 do Jornal Partilhando. Aproveite!

Indice

Veja o que você encontra nesta edição:

- Palavra do Pastor: Você é feliz?
- Capa: Vocação Religiosa: Testemunho de Cristo
- Dia do Padre
- Como surgiu o mês vocacional
- Dias dos catequistas e dos ministérios leigos
- Entrevista: Conheça um pouco da vocação de Wilmar de Oliveira Filho
- Notícia: Santíssimo Sacramento terá morada permanente na Santa Casa de Samonte
- Notícia: Comunidade Terapêutica São Francisco de Assis
- Notícia: Retiro
- Testemunho: Oficina de Oração e Vida
- Artigo: Acolher a Amizade de Deus
- Conheça nossa Igreja: Os Movimentos da Igreja
- História da Salvação: Moisés é chamado a guiar o povo de Deus
- Partilhando Jovem: Consumismo

Palavra do Pastor: Você é feliz?

Autor: Padre Adelson - Vigário Paroquial


Viva feliz! Permita-se ser feliz; seja uma pessoa autêntica, alegre e realista.
Poderíamos apontar algumas pistas, que nos ajudem a ser feliz:
Em 1°. lugar: Ter Deus no coração, a pessoa vazia de Deus se torna uma pessoa triste, amarga, deprimida.
Em 2°. lugar: Ser feliz na família. A pessoa que não se sente acolhida e amada na família, passa por crises e sempre faz chantagem com os outros.
Em 3°. lugar: Fazer aquilo de que gosta. Quando trabalhamos e fazemos algo que gostamos, nos sentimos
alegres, felizes, tranqüilos e acolhemos bem as pessoas que aproximam de nós.
Em 4°. lugar: Não deixar que outras pessoas tomem decisões por você. Seja autêntico. Você pode pedir conselhos e orientações, mas a decisão é sua.
Em 5°. lugar: Escolha bons amigos. Existem, infelizmente, pessoas que não querem a felicidade para os outros. Tome cuidado ao escolher seus amigos.
Em 6°. lugar: Assista a bons filmes e programas. Não polua sua mente.
Em 7°. lugar: Tenha sempre momentos de reflexão. Uma paradinha, o silêncio, nos fazem bem.
Em 8°. lugar: Tenha sempre esperança. O homem que sonha, espera, é um homem feliz.
Em 9°. lugar: Não seja pessimista. A pessoa assim sofre e faz os outros sofrerem. Não se esqueça de que Deus criou você para ser feliz.Levante sua auto-estima.
Em 10°. lugar: Faça exercícios físicos: Saia comodismo, isso nos faz muito bem e nos tranqüiliza.
Em 11°. lugar: Seja apaixonado pela vida e por si mesmo. A vida é um dom precioso que Deus deu: viva.
Em 12°. lugar: Seja alegre, sorridente. Encha sua boca de alegria, para dizer as pessoas: Bom dia, tudo bem, Deus te abençoe, etc.

Vocação religiosa: Testemunho de Cristo




Há três vocações específicas na vida do cristão e cada homem, cada mulher, é chamado a uma delas. Há a vocação sacerdotal, à qual são chamados os homens cuja missão é pastorear as ovelhas da Igreja, consagrar o Corpo de Cristo, representar Jesus no meio da humanidade. Há a vocação leiga, à qual são chamados os homens e mulheres cuja missão é formar suas famílias e criar novos homens e novas mulheres, guiando, com suave firmeza, seus filhos no caminho rumo a Deus. E há a vocação religiosa, da qual falaremos neste Mês Vocacional. A esse caminho são chamados os homens e mulheres cuja missão é servir a Deus e aos irmãos, vivendo uma vida de oração e trabalho em prol de toda a humanidade.

Consagrar a vida a Deus. Dedicar a Cristo toda a liberdade, todos os desejos, toda a vontade, toda a comodidade. Aos nossos olhos, contaminados pela superficialidade do mundo, isso pode parecer algo difícil, radical, árido. Difícil? Não há dúvida: nenhuma grande aventura segue por caminhos de pétalas – e não pode haver aventura maior do que partir em busca de Deus. Radical? Num certo sentido, sim, pois significa abandonar todo o excesso, todo o supérfluo para dedicar apenas ao que realmente vale a pena. Árido? Nunca: nada pode ser mais prazeroso e reconfortante do que a companhia de Deus. Assim é a vocação religiosa: a vocação assumida por monges e freiras, frades e irmãs de caridade.

Essa vocação é assumida por pessoas que se sentiram chamadas por Deus a doarem suas vidas por uma causa. Trata-se da consagração a Deus assumindo os votos de pobreza, castidade e obediência, ingressando numa Congregação ou Ordem Religiosa. Os religiosos e religiosas são os sinais visíveis do amor de Jesus Cristo pela sua Igreja e pelo mundo.

As congregações religiosas são mais de oitocentas (masculinas e femininas) e todas têm um carisma específico, deixado pelos fundadores. As Congregações podem ser apostólicas e contemplativas. As apostólicas estão inseridas nas atividades da Igreja, no meio da sociedade e do mundo. Atuam junto às paróquias, escolas, doentes, crianças, jovens, migrantes, pobres... As contemplativas reproduzem a dimensão de Cristo "orante". São as pessoas chamadas a viverem nos mosteiros nos mais variados estilos.

Há vários carismas religiosos. Por exemplo, entre os homens há os franciscanos, os dominicanos, os irmãos maristas, os dehonianos, os redentoristas, os jesuítas, os salesianos, os legionários de Cristo, etc. Entre as mulheres há as carmelitas, as clarissas, as beneditinas, as camilianas, as concepcionistas, as filhas da Caridade, as mercedárias, etc.

O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. É por causa do mundo. Demonstra o contraste com o mundo. Não é uma fuga, mas um compromisso. Os religiosos vivem, como testemunhas radicais de Jesus Cristo, como sinais visíveis de Cristo libertador, a total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa comunidade fraterna.

Os Votos

Numa sociedade que privilegia o poder, o(a) religioso(a) responde com a obediência. O voto de obediência é um sinal de que homens e mulheres colocam-se numa atitude de dependência.

Numa sociedade profundamente erotizada, os religiosos vivem a castidade. O voto de castidade é a oferta oblativa da própria vida. É a entrega da força vital que é a sexualidade a uma causa nobre. Vive-se a castidade canalizando a energia fundamental para as obras proféticas geradoras de vida e de esperança nas comunidades cristãs.

Numa sociedade em que há apego demasiado às coisas materiais, e em que as pessoas valem por aquilo que elas têm e não por aquilo que são, os religiosos fazem o voto de pobreza para demonstrarem que o "ter" não é tudo na vida e sim apenas um instrumento. Falar em viver a pobreza, sem ter nada em seu nome, sem buscar ambições, é um sinal profético de contraste para a sociedade que privilegia o dinheiro e o ter coisas.


Dedicar-se a Cristo é a melhor escolha

"Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa. Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse:
- Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude.
Respondeu-lhe o Senhor:
- Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a melhor parte, que lhe não será tirada."

Lucas 10, 38-42

Dia do Padre

Escolhido por Deus, ele recebe o Sacramento da Ordem que o consagra para a missão e o insere no presbitério. Seu carisma é a "Caridade Pasto­ral", isto é, ser junto do povo e no meio da co­munidade a presença viva e atuante de Cristo, o Bom Pastor. Sua missão é ensinar a Palavra de Deus, pelo testemunho e pela pregação, santifi­car os fiéis pelos sacramentos, animar a organi­zação e presidir a comunidade. Sua espiritualidade emana da especial configuração a Cristo Misericordioso. Ela é evangélica, eucarística, mariana, fraterna, encarnada, alegre e geradora de esperança.

A Igreja Católica é for­mada por dioceses. A diocese é a porção do Povo de Deus que está numa região e é guiada e ali­mentada na fé, esperança e caridade pelo bispo e seus colaboradores, os padres e os diáconos. O Bispo Diocesano é o Pastor, mestre e guia, escolhido pela Igreja para ser o sucessor dos Apóstolos. É o Profeta que testemunha e ali­menta seu povo pela Palavra de Deus. É o Sacer­dote que santifica pelos sacramentos, caminha junto e conhece as suas ovelhas. Normalmente uma diocese é constituída de muitas paróquias. Cada paróquia é confiada a um pároco, quase sempre diocesano ou, na sua ausência, a um religioso. Existem no Brasil muitas paróquias sem padres, infelizmente. O padre age na paróquia e nas outras atividades diocesanas. É um sinal visível do Reino de Deus. Em tudo o que faz, atua como se fosse o próprio bispo, de quem depende e a comunhão é uma exigência essenci­al.
A pastoral vocacional deve trabalhar para que haja mais padres diocesanos. Vamos rezar sempre pelas vocações. Façamos de tudo para incentivar os jovens e adolescentes a seguir essa vocação. Vamos falar da vocação sacerdotal na família, na escola, na catequese, nos grupos de adolescentes, de jovens. Façamos de tudo para criar na comuni­dade um clima favorável ao surgimento das vocações. Este é um trabalho conjunto exercido pelo Pároco, pelos jovens, pelos catequistas. pelas famílias, os que animam a liturgia e grupos de reflexão. Todos somos responsáveis para que tenhamos mais sacerdotes. O Papa João Paulo II nos ensina: "Descei no meio dos jovens e chamai, não tenhais medo de chamar. Deve­mos chamar sempre”.

Como surgiu o mês vocacional

O mês vocacional tem sua origem logo após o Concílio Vaticano II.Com o objetivo de despertar a consciência das comunidades para a sua co­rresponsabilidade, num período de crise das vocações de especial consagração. Em 1970 surgia a primeira experiência do mês vocaciona1 no Brasil. Esta iniciativa deu certo e, em 1981, a Assembléia Geral da CNBB instituiu o mês de agosto como mês vocacional para todo o Brasil.

Vale a pena recordar o que celebramos no mês de agosto: no primeiro domingo destacamos o dia do padre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianne, lembrada no dia 4 de agosto, padroeiro dos párocos. A vocação aqui recordada é a do padre diocesano. No segundo domingo celebramos o dia dos pais, quando recordamos o chamado a gerar vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem “sim”, celebramos, no terceiro domingo, a vocação religiosa. São recordadas aqui a vocação religiosa feminina e masculina. No quarto domingo recordamos todos os ministérios leigos e a vocação dos catequistas.

Dia dos catequistas e dos ministérios leigos

Autora: Lurdinha Batista - Pastoral da Comunicação

O ministério da catequese deriva do compromisso cristão assumido no batismo e na crisma. Pessoas de nossas comunidades se sentem chamadas por Deus para partilhar sua fé e sua experiência com Jesus Cristo. No Brasil temos mais de 800 mil catequistas espalhados por quase 110 mil comunidades. É um verdadeiro exército de evangelizadores que tem como missão anunciar Jesus Cristo e as verdades da fé àqueles que estão iniciando sua caminhada de Igreja: nossas crianças, adolescentes, jovens e àqueles que não tiveram a oportunidade de crescer na fé. É uma missão fantástica: abrir o coração de nossos iniciantes às maravilhas de Jesus Cristo, proporcionando um encontro pessoal com o Senhor e o compromisso decorrente de sua fé.

Ser catequista é ser semeador de novas vocações. O catequista é chamado a comunicar a pessoa de Jesus, a fazer o Evangelho chegar ao coração e à vida das crianças, adolescentes, jovens e adultos. O Evangelho deve chegar a todos de maneira que possa converter o coração de cada um. Deve despertar para o seguimento de Jesus Cristo e para o compromisso na Igreja e na comunidade. Todos os batizados são evangelizadores. São chamados por Deus para testemunhar sua fé no seu ambiente específico: na família, gerando, educando na fé seus filhos, construindo a igreja doméstica; na comunidade, assumindo um ministério específico - animador, catequista, ministro da comunhão, acólito ou coroinha, mensageiro de Maria, animador litúrgico, dirigente de grupo de jovens, de reflexão, de vivência...; na sociedade, assumindo uma profissão e vivendo como cristão na escola, na empresa, no comércio, na economia, no mundo da política, e nas organizações sociais como associações, sindicatos, agremiações, grupos de voluntários, conselhos e outros. São muitas as maneiras de testemunhar a sua fé nas estruturas da sociedade. É preciso que os leigos reflitam sobre sua identidade e sua missão na Igreja. "Leigo" é toda pessoa que pertence ao povo cristão, mas não à hierarquia eclesiástica.

O leigo participa verdadeiramente do sacerdócio comum de todos os fiéis e, por isso, tanto o homem como a mulher, são apóstolos, missionários, protagonistas. Pelo Batismo e pela Crisma, os leigos são consagrados para a Missão de construir o Reino: eles têm vez e voz na Igreja, são co-responsáveis na evangelização do mundo de hoje, devem atuar na política, nos meios de comunicação, no campo da educação, da cultura, do trabalho como protagonistas do Reino. Exercendo um ministério na comunidade ou na sociedade, os leigos estão inseridos no meio do mundo como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos. Com sua disponibilidade para doar-se, os leigos descobrem e valorizam os sinais do Reino de Deus presentes no meio da sociedade e combatem as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte. Antes de exercer um ministério, o leigo deve ter uma vivência de fé e um encontro pessoal com o Senhor.

Sua missão é ser sinal visível de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na escola, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos sindicatos e associações e em outros espaços da sociedade.

Os cristãos leigos vivem o seguimento de Jesus Cristo no seu dia a dia, estão no meio da humanidade, solidários com ela. Vivem a mensagem do evangelho em todos os momentos e todos os lugares. Parabéns a todos aqueles que exercem um serviço na comunidade! Rezemos sempre pelas vocações.

Conheça um pouco da vocação de Wilmar de Oliveira Filho

Partilhando: Como foi para você responder ao chamado de viver o matrimônio, ser esposo, ser pai?
Após minha formatura e residência médica, em Cirurgia Geral, em BH, voltei para nossa terra a fim de concretizar diversos sonhos, inclusive responder a um chamado íntimo de formar minha própria família. Sentia-me preparado, maduro, apto a formar e viver plenamente, um lar e um matrimônio cristão. Ser um marido e pai voltado I participar integralmente das obrigações e situações criadas num ambiente familiar, era e é um objetivo, que graças a Deus tenho alcançado. O meu preparo e amadurecimento foram conseqüências de valores vividos por mim nos diversos lares que freqüentava onde amor, renúncia, cumplicidade, lealdade e amizade eram fundamentais para a harmonia e bem estar de ais e filhos. Ao assumir o matrimônio e a paternidade, a eles, tenho dedicado o melhor de meu aprendizado, de meu tempo e de mim mesmo.

Partilhando: A escolha de uma profissão - ser médico, o amor por cada pessoa humana... fale sobre esse desafio a ser vivido no seu cotidiano?
O meu ideal de ser médico foi forjado dentro de meu lar paterno, ainda na minha adolescência, quando presenciava o incessante e dedicado trabalho de meu pai, que sozinho, durante lustros, atendia a toda a população do município, dispondo de escasso, mas decisivo, tempo para participar da construção do Prédio da Santa Casa e posteriormente dedicando-se, além do consultório, a procedimentos cirúrgicos altamente complexos. A cada desafio vencido por meu Pai mais fortalecia-se em mim o ardente desejo de tornar­-me médico, para exercer uma Medicina social, que atingisse a todas as camadas da população. É o que eu tenho feito, cotidianamente, desde que aqui iniciei, no dia 1° de maio de 1985.

Sou, dentro de minha humildade, homem, que gosta de enfrentar desafios e vencê-los. Assim tem sido e assim continua a ser. Quanto maior a dificuldade, maior ânimo para superá-la. A presença diuturna de Iara é a grande força a me impulsionar, encorajar e superar as dificuldades.

Partilhando: Um fato que marcou sua vida em sua profissão.
Na vida de um médico está sempre acontecendo fatos marcantes, procedimentos de alta relevância, quer no consultório, quer nas sala de cirurgias, quer como administrador na área médica. O convite do então governador Eduardo Azeredo para ser secretário da saúde de seu governo, no momento em que eram milhares os casos de dengue no Estado, principalmente em BH, a atuação da equipe formada por nós e sob nossa liderança para atenuar e extinguir a epidemia - o que conseguimos em tempo recorde - é fato marcante em minha vida profissional.

A destacar, ter sido eu, o único secretário da saúde a sair do interior diretamente para ocupar o cargo. A criação da Fundação Dr. José Maria dos Mares Guia, em 1994 e a recente inauguração do Hospital Dia São Pedro, anexo à Fundação, são fatores que enriquecem as minhas atividades de formas indeléveis. Temos encontrado adversidades, mas nossa fé, nossas orações, nossa coragem, o apóio de bons e leais amigos têm feito com que as dificuldades sejam superadas, sem abrirmos mãos de nossos princípios éticos, morais e coerentes, em quaisquer circunstâncias. Há anos encaminho pacientes para hospitais de diversas cidades, nas vagas que a mim são disponibilizadas, gratuitamente por professores, especialistas e Casas de Saúde, devido às inúmeras amizades, feitas por onde passei.

Partilhando: Qual o maior sonho de um pai?
Todos nós, pais, temos diversos sonhos em relação ao futuro de nossos filhos. Sonhamos criá-los em um ambiente familiar cristão, dando­-lhes exemplo de amor, honestidade, ética, lealdade e respeito mútuo. Ensiná-los a combater toda forma de discriminação, mostrar-lhes que somos todos iguais nos direitos, deveres, oportunidades e auto-determinação.

O pai não sonha sozinho, é junto à mãe que os sonhos em relação aos filhos se concretizam. Deus deu-me a felicidade de ter encontrado para a mãe de meus filhos, uma mulher dotada de raras qualidades, quer como mãe, quer como esposa, o que fundamentalmente tem contribuído na formação moral, intelectual humanística e amor ao próximo demonstrado por ­nossos filhos. Sonhamos, Iara e eu, vermos nossos filhos sendo homens úteis á sociedade, brasileiros patriotas solidários ao próximo, reverenciando aos idosos, tendo como virtudes a lealdade, a gratidão, e o saber perdoar.

Partilhando: É importante ver o casal trabalhando juntos por um ideal. Fale sobre a importância de viverem juntos esta missão: ajudar e acolher a todos para que tenham vida e saúde.
Nada se constrói dentro da união matrimonial sem que seja alicerçada no amor, cumplicidade, idealismo, desprendimento e energia. Um cônjuge é a pilastra firme a sustentar o outro. Nosso trabalho (Iara e meu) é voltado inteiramente para o bem comum do ser humano. Hoje é para nós quase impossível exercermos nossas atividades, nossa missão, se um não tiver constantemente, incentivando, estimulando. auxiliando, alertando o outro, sendo completamente um dependente do outro, na concretização do mesmo e único ideal de acolher a todos para que tenham boa saúde, bem-estar, oportunidade, dignidade e vida plenamente vivida. Iara e eu contribuímos com todo o nosso esforço, toda nossa vibração, todo o nosso trabalho, exercendo nossas atividades com total vocação de servir com vontade própria, mas temos o exemplo de nossos pais octogenários, que continuam contribuindo para o bem da coletividade santo-antoniense.

Oramos, queremos e esperamos que Deus nos dê cada vez mais força, amor, despojamento e humildade na luta árdua, mas gratificante, que abraçamos em favor da assistência médico-social dos que necessitam. Somos felizes em participar da comunidade católica, cuja ênfase é evangelizar, formando cidadãos-cristãos "para que um mundo novo aconteça". Parabéns aos idealizadores, redatores e colaboradores deste valioso periódico cristão editado pela Paróquia de Santo Antônio, que vem alcançando seus relevantes objetivos.

Santíssimo sacramento terá morada permanente na Santa Casa de Samonte

Por graça de Deus, o Bispo Diocesano de Luz, Dom Antônio Carlos Félix, atendendo à solicitação feita pelo diretor da Santa Casa de Misericórdia de Santo Antônio do Monte, Dr. Gilberto Brasil de Sousa, deu a autorização para que o Santíssimo Sacramento esteja permanentemente no Hospital.

Dom Félix nomeou Monsenhor Olavo com capelão do referido hospital. A direção, funcionários, ministros extraordinários da Sagrada Comunhão e a comunidade em geral, estão felizes e agradecidos por tão abençoada conquista. A partir do dia 2 de agosto teve início a celebração da missa na Santa Casa e a partir desta data quinzenalmente a Santa Missa estará acontecendo às 8:30 no 6º andar. Venha celebrar conosco! Você é nosso convidado!

Comunidade Terapêutica São Francisco de Assis

A Dependência Química é uma doença que exige tratamento especializado. Parece duro para o dependente, a família ou seus amigos, usar a palavra doença, mas esse é o único caminho para se tentar efetivamente enfrentar o problema.

Há uma célebre frase de Fernando Pessoa: "Deus quer, o homem sonha, a obra acontece". Está acontecendo esse sonho na cidade de Santo Antônio do Monte. Um grupo de pessoas vem se reunindo já há algum tempo para fazer acontecer essa obra que, aos poucos, ganha forma.

São Francisco de Assis foi um homem que soube viver bem de perto as exortações do Evangelho de Jesus Cristo. Lembremos da oração: "onde houver dúvida, que eu leve a fé, onde houver erro, que eu leve a verdade...". Podemos dizer: onde houver doença química, que possamos levar a saúde, uma metodologia capaz de fazer o ser humano livre, buscando o sentido de vida. O nome da Comunidade Terapêutica se deu por causa da devoção do presidente Getúlio Batista de Oliveira e de todos da diretoria.

Getúlio Batista fez a doação do terreno para a construção da fazenda, os engenheiros Ivo e João Silva, todos que se dispuseram a colaborar para que esse lugar exista, pois há uma demanda em nossa cidade. Na pessoa de Geraldo da Silva Dias, o Dico, vice-prefeito e secretário da Assistência Social, com seu empenho e organização, Maria de Lourdes Batista com sua experiência na área de dependência química promovendo a vida com projetos de prevenção, intervenção, recuperação e reinserção do dependente, Alessandro Sousa e Silva, farmacêutico, trabalha também na área de gestão de pessoas no projeto Sobriedade e Vida ­Pastoral da Sobriedade, Maria Ângela, a Baanja com acompanhamentos, acolhida aqueles que necessitam de ajuda e encaminhamentos, enfim todos que já fazem um trabalho de forma direta ou indireta, nosso amigo Marcão e outros que já formam uma comunidade de irmãos na luta contra a dependência pois segundo nosso saudoso Papa João Paulo II disse: "A Droga é um mal e ao mal não se dá trégua." O apoio de Dr. José Rafael Gontijo, Monsenhor Olavo J. Sobrinho, e aqueles que aos poucos se aproximam deste grupo ajudando na construção dessa obra, antes de ser de pedra, feita de pessoas que buscam para si, em primeiro lugar, sobriedade.

Nossa missão: atendimento integral ao dependente químico, sua família e a comunidade, proporcionando vida em abundância.

Queremos ser um farol no meio da tempestade, queremos ser fermento, sal que tempera essa sociedade que grita por dias melhores.

Amemos a todos, pois todos são humanos, amemos a todos, pois são filhos de Deus, amemos a todos porque o amor existe para ser amado. O segredo do amor profundo por toda pessoa está em enxergar Cristo em cada ser humano.

Retiro com Padre Delair Cuerva

Participe conosco do retiro com Pe. Delair Cuerva nos dias 9, 10 e 11 de Novembro Contato: Darci (3281- 1219), Lenita (3281-2483), Grenner/Eliana (3281- 3885) e Wilmar/Jane (3281-3655).

Testemunho: Oficinas de Oração e Vida

Testemunho de Sebastião Ivo dos Santos

"Esta Oficina significou muito para mim. Principalmente, levou-me a entender o amor que Jesus tem por mim e por todos nós. Aprendi a ouvir as pessoas e também entendê-las. Essa experiência foi uma bênção de Deus para mim. Sinceramente, eu não esperava tanto!.
Desejo que Jesus continue dando-me discernimento para conduzir minha vida, e que eu possa sempre continuar folheando as páginas da Pala­vra de Deus com suavidade em minhas mãos."

Acolher a amizade de Deus

Autor: Nilson Silva - PJ

Um dia, um jovem conhecedor das Escrituras e que procurava praticar e viver a palavra de Deus, encontrou-se com Jesus e então conversaram. Naquele momento, Jesus o acolheu com profunda ternura e encheu-se de amor por ele. E pediu que ele largasse tudo que tinha e viesse segui-lo. Entretanto, o jovem pôs as suas posses e os seus compromissos acima do amor de Jesus, virou-se e foi embora cheio de tristeza. E Jesus também ficou profundamente triste por ele ter ido embora.

A tristeza do jovem foi por não ter coragem de deixar tudo, por não ser capaz de abrir mão de seus bens e seus compromissos para poder se entregar à amizade que Jesus lhe oferecia. A tristeza de Jesus foi por ver o amor que ele oferecia gratuitamente ao jovem não ser acolhido, ou seja, toda a amizade que o Senhor lhe oferecera fora rejeitada. E isto entristecia profundamente ao Senhor. Ora, Jesus amou todos os seus amigos, tanto que quis chamá-los de amigos e não de servos, e deu sua vida por eles. E neles, por todos nós que somos hoje a Igreja. Mas Jesus nunca forçou ninguém a aceitar a sua amizade nem nunca forçou ninguém a permanecer em sua companhia. Daí a sua tristeza quando viu o jovem indo embora, por que ele desejava que aquele jovem livremente aceitasse a sua amizade.

E ele não aceitou...

Deus é muito elegante e muito educado. Ele não entra à força em um coração que não se abre para recebê-lo livremente e com alegria. Deus não força ninguém a acolhê-lo e amá-lo porque acolher e amar a Deus deve ser uma atitude livre e espontânea de cada pessoa. O Senhor oferece a sua amizade a todas as pessoas, mas cabe a cada um aceitar e cultivar essa amizade. A amizade que o Senhor Jesus oferece é plena, absoluta e incondicional, mas nunca é imposta, porque deve ser simplesmente aceita. E quando a amizade do Senhor é aceita, o Senhor a torna única e exclusiva com cada um e, então, toda a bênção e toda a graça inunda a vida! Assim, Jesus tem a liberdade de permanecer no coração e, como ele mesmo disse, entrar e fazer a refeição junto com o dono da casa. E o dono da casa também tem a liberdade de entrar na casa do Senhor, fazer a refeição com ele e com ele permanecer eternamente. E, para todos aqueles que são amigos de Deus, a casa do Senhor, que é o próprio Céu, permanece sempre aberta e sempre acolhedora.

Enquanto aqui na terra não formos capazes de chorar entristecidos ao ver indo embora aqueles a quem amamos e não formos capazes de abrir livremente nosso coração àqueles que nos querem bem, jamais conseguiremos experimentar a amizade de Deus. Se não conseguirmos amar aqueles a quem vemos e com quem convivemos, como poderemos amar a Deus? Se não conseguirmos abrir nosso coração àqueles que caminham conosco na vida, como vamos abrir a porta de nosso coração para Deus?

Conheça nossa Igreja: Os movimentos da Igreja

Existem inúmeros movimentos dentro da Igreja Católica, cada um manifestando um carisma específico. O Concílio do Vaticano II, que aconteceu nos anos 60, incentivou a criação e a expansão desses movimentos, pois se percebeu que eles são uma ótima forma de engajar os leigos na vida da Igreja.

Cada homem e cada mulher é chamado a participar ativamente da evangelização. Uma participação passiva já não é mais suficiente: cada um pode e deve contribuir de alguma forma para a construção do Reino de Deus aqui na Terra. Os movimentos da Igreja são um excelente caminho para aqueles que não são vocacionados ao sacerdócio ou à vida consagrada, mas que podem contribuir; ou seja, para os leigos.

No mundo atual, há uma infinidade de movimentos. Alguns são mais recentes e ainda estão se organizando; outros são antigos e já contam com o aval do Vaticano. Alguns deles se organizam na forma de pastorais, estando diretamente ligados a uma paróquia ou diocese; outros são mais independentes, embora prestem obediência aos párocos e bispos. Alguns contam com a presença de sacerdotes e de leigos, outros são formados apenas por leigos, contando com a orientação de padres e bispos.

Vamos citar agora alguns desses movimentos: Renovação Carismática Católica (RCC), Movimento de Cursilho de Cristandade (MCC), Oficinas de Oração e Vida (TOV), Pastoral da Sobriedade, Pastoral da Família, Pastoral da Criança, Pastoral da Comunicação, Pastoral Litúrgica, Pastoral do Dízimo, Movimento Regnum Christi, Opus Dei, Focolares, Neocatecumenato, Legião de Maria, Toca de Assis, Movimento Comunhão e Libertação, etc.

Cada um desses movimentos tem uma característica especial. Alguns são mais contemplativos, outros mais ativos. Alguns procuram agir entre os pobres, para ajudá-los; outros atuam entre os ricos, para convertê-los. Mas todos eles têm algumas coisas em comum: eles servem à Igreja e à comunidade onde estão inseridos, obedecendo ao Papa, aos bispos e aos sacerdotes. Participar de algum desses movimentos, conforme a pessoa se identificar com eles, é uma ótima forma de servir a Cristo e aos irmãos.

História da Salvação: Moisés é chamado a guiar o povo de Deus



Autor: Nilson Silva - PJ


Passaram-se mais de quatro séculos desde que Jacó fora para o Egito com toda a sua família e, durante este tempo, seus descendentes se multiplicaram e formaram um povo numeroso. Os egípcios, temerosos com o aumento dos hebreus, tornaram-nos escravos e os submeteram a muitos maltratos.

Deus, então, viu todo o sofrimento a que era submetido seu povo. Era por volta do ano 1.250 a.C. Certo dia, apareceu a Moisés numa sarça ardente e disse-lhe que levasse todos os hebreus de volta à terra de Canaã, a terra prometida. Do meio do fogo que ardia e não consumia a planta, o Senhor se apresentou a Moisés dizendo o seu nome “EU SOU.” Moisés, obediente à palavra do Senhor, levou consigo Aarão, seu irmão, e foi ao faraó pedir que permitisse a saída dos hebreus do Egito. O faraó, entretanto, não permitiu, pois eles eram a força de trabalho utilizada nas construções.

Então, Deus ordenou a Moisés que lançasse dez pragas sobre o Egito: a transformação das águas do Rio Nilo em sangue, a invasão das rãs, a invasão dos mosquitos, a invasão das moscas, a peste que atingiu os animais, o aparecimento de chagas e úlceras em homens e animais, a chuva de pedras, o ataque dos gafanhotos, a escuridão durante três dias e, a última praga, a morte dos primogênitos do Egito.

Enquanto as pragas iam acontecendo, o coração do faraó foi perdendo a sua dureza e, após a décima praga, que matou inclusive seu filho, este permitiu que Moisés retirasse os hebreus do Egito. Na noite da morte dos primogênitos, Moisés mandou que os hebreus marcassem suas portas com sangue, para que os primogênitos de Israel fossem poupados. Naquela noite, todos os israelitas comeram às pressas, pois deveriam sair do Egito em breve. Foi a primeira Páscoa. Depois que Moisés saiu do Egito com o povo, o faraó resolveu persegui-los.

Leia mais sobre esta primeira parte da história de Moisés nos capítulos 1 a 13 do livro do Êxodo.
Veja os outros artigos da série História da Salvação.

Partilhando Jovem: Consumismo




Eu quero. Eu quero um Nike Shox e um Ipod. Uma camisa da Puma e outra da Cavalera. Uma calça Vide Bula e um relógio Tissot. Um celular Motorola e uma TV de plasma da Philips. Quero estacionar meu Audi A3 e comprar um Big Mac. Quero mais um sapato pra se juntar aos outros trinta pares. Quero um óculos daqueles bem caros, porque se for barato não tem graça. Quero um sonzão no meu carro, daqueles que fazem estourar os tímpanos, porque essa é a única forma que tenho para que as pessoas reparem em mim. Eu quero a roupa da moda, porque esse é o único jeito de as pessoas me amarem. Eu quero um carro, porque senão as meninas nem vão me olhar. Eu quero! Eu quero! Eu quero!

E a indústria agradece. A TV me diz que se eu não fumar, sou menos legal. Se não beber a cerveja certa, sou menos bonito. Se não andar no carro mais caro, sou menos homem. Se não estiver com o sapato mais novo, sou menos mulher. Se não usar o celular lançamento, não consigo fazer ligações. Se não tiver isso, se não comprar aquilo... E, claro, eu embarco nessa. Quem manda em mim não sou eu, é a propaganda. A opinião que me interessa é a dos outros, claro. Quem sou eu para pensar independentemente? Nada disso! Eu quero é consumir!

Ei, mané, abra o olho! Você vale pelo que é, não pelo que tem. Vale pelo que faz, pelas decisões que toma, não pelo tênis que calça nem pelo carro que dirige. Use seu dinheiro de forma mais inteligente e útil. Pense nos outros. Pense no futuro. Não torre sua grana com bobagem. Tem gente que gasta cada centavo que ganha na calça de R$ 200, no óculos de R$ 300, no celular de R$ 1000, no som de R$ 4 mil. Será que essas coisas realmente valem isso? Você precisa delas? Ou só quer aparecer? Será que você acha que se não for pela nova calça super cara os rapazes não vão gosta de você? Ou se não for o som exagerado no carro, as meninas nem vão ver que você existe?

Não seja superficial. Dê valor ao que tem valor. Chame a atenção das pessoas por meio de suas qualidades pessoais e não por meio de objetos. Seja gentil, alegre, prestativo, bem humorado, inteligente, agradável, generoso. Certamente as pessoas vão preferir estar ao lado de alguém legal, mesmo que a pé. Vão preferir estar ao lado de uma moça gente boa, mesmo que sem roupa de marca. E faça o mesmo com os outros. Não seja falso, nem oportunista. Não escolha seus amigos em função do que eles têm, mas em função do que eles são. Não faça amizade por interesse. Não se aproxime de uma pessoa porque ela tem carro ou celular bacana. Quem faz isso é gente canalha.

O consumismo não é um problema em si, mas é sintoma de vários problemas. Geralmente, uma pessoa que vive comprando coisas é uma pessoa superficial, que não dá valor às coisas certas. É uma pessoa irresponsável, que não sabe ser previdente e pensar no futuro. É uma pessoa apegada demais aos bens materiais, incapaz de se separar deles.

É preciso saber usar os bens materiais para o bem. É preciso saber quando é bom tê-los e quando é melhor dá-los ou mesmo jogá-los fora. às vezes eles podem ser apenas pesos que nos prendem ao mundo. Na hora de ir para o céu, eles vão mais é nos puxar para baixo...
Aprenda a doar um pouco do seu dinheiro a quem precisa e a economizá-lo para o futuro. Compre aquilo que você precisa de verdade e não aquilo que mandam você comprar. O que importa é o que você faz e o que você é. Todo o resto, um dia, vira lixo.


"Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? Disse-lhe Jesus:
- Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida eterna, observa os mandamentos.
- Quais?, perguntou ele.
Jesus respondeu:
- Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honrarás teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem:
- Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?
Respondeu Jesus:
- Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!
Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens. Jesus disse então aos seus discípulos:
- Em verdade vos digo: é difícil para um rico entrar no Reino dos céus! Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus."

Mt 19, 16-24

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